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Estudando a série André Luiz
Ano 8 - N° 376 - 17 de Agosto de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 33)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares 

A. Em que consiste a tarefa do chamado “guia” espiritual?  

Quando a criatura dotada de faculdades mediúnicas deseja cooperar na obra do esclarecimento humano, recebe do Plano Espiritual um guarda vigilante – mais comumente chamado “o guia”, segundo a apreciação terrestre –, o qual tem as funções de um zelador ou de um mordomo responsável pelas energias do medianeiro, sempre de posição evolutiva semelhante. Passam então a formar um circuito de forças, sob as vistas de Instrutores da Vida Maior, que os mobilizam a serviço da beneficência e da educação, em muitas circunstâncias com pleno desdobramento do corpo espiritual do médium, que passa a agir à feição de uma Inteligência teleguiada. (Mecanismos da Mediunidade, cap. XVII, págs. 113 e 114.) 

B. No fenômeno das materializações – a chamada ectoplasmia – os recursos provêm apenas do médium de efeitos físicos?

Não. Incorporam-se-lhe também ao dinamismo psíquico os contingentes ectoplásmicos dos assistentes, aliados a recursos outros da Natureza; contudo, ainda aí, os elementos essenciais pertencem ao médium, que, consciente ou inconscientemente, pode interferir nas manifestações. (Obra citada, cap. XVII, págs. 114 e 115.) 

C. É verdade que a exteriorização dos princípios anímicos nada tem a ver com o aperfeiçoamento moral da criatura? 

É verdade. É por isso que surgem muitas dificuldades para a manutenção de largo intercâmbio, dilatado e seguro, nesse terreno. Basta leve modificação de propósito na personalidade medianímica, seja em matéria de interesse econômico ou de conduta afetiva, para que se lhe alterem os raios mentais. Verificada semelhante metamorfose, esboçam-se-lhe, na aura ou fulcro energético, formas-pensamentos, por vezes em completo desacordo com o programa traçado no Plano Superior. (Obra citada, cap. XVII, págs. 114 e 115.) 

Texto para leitura 

103. Simbioses espirituais – Sabendo-se que toda criatura se movimenta no seio das emanações que lhe são peculiares, intuitivamente perceberemos os processos simbióticos, dentro dos quais se efetua a influenciação das Inteligências desencarnadas que tomam alguém para instrumento de suas manifestações. Muitas vezes, essa ou aquela individualidade, ao reencarnar, traz nos próprios passos a companhia invisível dessa ou daquela entidade com a qual se mostre mais intensamente associada em tarefas e dívidas diferentes. Harmonizadas na mesma onda mental, é possível sentir-lhes a integração, qual se fossem hipnotizador e hipnotizado, em processo de ajustamento. Se o encarnado acusa possibilidades de larga desarticulação das próprias forças anímicas, encontramos aí a mediunidade de efeitos físicos, suscetível de exteriorizar-se em graus diversos. Eis por que comumente somos defrontados na Terra por jovens mal saídos da primeira infância, servindo de médiuns a Espíritos menos esclarecidos que com eles se afinam, na produção de fenômenos físicos de espécie inferior, como batidas, sinais, deslocamentos e vozes de feição espetacular. É certo que semelhantes evidências do plano extrafísico se devam, de modo geral, a entidades de pouca evolução, porquanto, imanizadas aos médiuns naturais a que se condicionam, entremostram-se entre os homens, à maneira de caprichosas crianças, em afetos e desafetos desgovernados, bastando, às vezes, simples intervenção de alguma autoridade moral, através da exortação ou da prece, para que as perturbações em andamento cessem de imediato. Tal eclosão de recursos medianímicos, capaz de ocorrer em qualquer idade da constituição fisiológica, independe de quaisquer fatores de cultura da inteligência ou de aprimoramento da alma, por filiar-se a fatores positivamente mecânicos, tal qual ocorre nas demonstrações públicas de agilidade ou de força em que um ginasta qualquer, com treinamento adequado, apresenta variadas exibições. (Cap. XVII, pp. 112 e 113.)

104. Médium teleguiado – Imaginemos que persista na individualidade encarnada a fácil desassociação das forças anímicas. Nesse caso, temo-la habilitada ao fornecimento do ectoplasma ou plasma exteriorizado de que se valem as Inteligências desencarnadas para a produção dos fenômenos físicos que lhes denota a sobrevivência. Chegada a esse ponto, se a criatura deseja cooperar na obra do esclarecimento humano, recebe do Plano Espiritual um guarda vigilante – mais comumente chamado “o guia”, segundo a apreciação terrestre – guarda esse, porém, que, diante da esfera extrafísica, tem as funções de um zelador ou de um mordomo responsável pelas energias do medianeiro, sempre de posição evolutiva semelhante. Ambos passam a formar um circuito de forças, sob as vistas de Instrutores da Vida Maior, que os mobilizam a serviço da beneficência e da educação, em muitas circunstâncias com pleno desdobramento do corpo espiritual do médium, que passa a agir à feição de uma Inteligência teleguiada. Daí nasce a possibilidade da constituição dos círculos de estudo das ocorrências de materialização, com os fenômenos de telecinesia, a começarem nos “raps” e a culminarem na ectoplasmia visível.  (Cap. XVII, pp. 113 e 114.)

105. Dificuldades do intercâmbio – Não podemos esquecer que o campo de oscilações mentais do médium – envoltório natural e irremovível que lhe pulsa do Espírito – é o filtro de todas as operações nos fenômenos físicos. Incorporam-se-lhe ao dinamismo psíquico os contingentes ectoplásmicos dos assistentes, aliados a recursos outros da Natureza; mas, ainda aí, os elementos essenciais pertencem ao médium que, consciente ou inconscientemente, pode interferir nas manifestações. A exteriorização dos princípios anímicos nada tem a ver, em absoluto, com o aperfeiçoamento moral. Cumpre destacar, assim, as dificuldades para a manutenção de largo intercâmbio, dilatado e seguro, nesse terreno. Basta leve modificação de propósito na personalidade medianímica, seja em matéria de interesse econômico ou de conduta afetiva, para que se lhe alterem os raios mentais. Verificada semelhante metamorfose, esboçam-se-lhe, na aura ou fulcro energético, formas-pensamentos, por vezes em completo desacordo com o programa traçado no Plano Superior, ao mesmo tempo que perigos consideráveis assomam na esfera do serviço a fazer, uma vez que a transformação das ondas mediúnicas imprime novo rumo à força exteriorizada que, desse modo, em certas ocasiões, pode ser manuseada por entidades desencarnadas positivamente inferiores, famintas de sensações do campo físico. Em tais casos, perturbações variadas podem ocorrer, desencorajando experiências magnificamente encetadas. (Cap. XVII, pp. 114 e 115.) 

Glossário

Aura [do latim aura] – Halo luminoso que alguns videntes veem. Emanação fluídica do corpo humano e dos demais corpos. A aura é uma radiação que cobre todo o corpo físico, através dele são evidenciadas as emanações da parte física, mental e emocional. É o espelho que mostra toda nossa situação espiritual.

Ectoplasma Substância visível que emana do corpo de certos médiuns. Parte periférica do citoplasma.

Ectoplasmia Nome que se dá também à chamada materialização dos espíritos.

Hipnose – Psiq. Estado mental semelhante ao sono, provocado artificialmente, e no qual o indivíduo continua capaz de obedecer às sugestões feitas pelo hipnotizador. Fig. Modorra, sonolência, torpor.

Indução Ato ou efeito de induzir.

Induzir – Instigar, incitar, sugerir, persuadir. Causar, inspirar, incutir. Inferir, concluir, deduzir. Revestir, guarnecer, indutar. Mover, levar, arrastar. Mover, levar, arrastar. Fazer cair ou incorrer. Praticar a indução.

Raps – Fenômeno mediúnico de efeito físico que consiste em pancadas, batidas e manifestações semelhantes.

Reflexo condicionado Psicol.  Resposta condicionada.

Simbiose Associação de duas plantas ou de uma planta e um animal, na qual ambos os organismos recebem benefícios, ainda que em proporções diversas, como os liquens. Associação entre dois seres vivos que vivem em comum. Vida em comum com outro(s). Associação e entendimento íntimo entre duas pessoas.

Simbiótico Relativo a simbiose. O que vive em simbiose.

Telecinesia – S. f. Em parapsicologia e no Espiritismo, movimentação aparente de um objeto, produzida por um médium, sem ação mecânica. 




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita