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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 375 - 10 de Agosto de 2014

RICARDO ORESTES FORNI
iost@terra.com.br
Tupã, SP (Brasil)

 
 

O ser humano


“O ser humano é o mais alto e nobre investimento da vida, momento grandioso do processo evolutivo que, para atingir a sua culminância, atravessa diferentes fases que lhe permitem a estruturação psicológica, seu amadurecimento, sua individuação, conforme Jung.” – Joanna de Ângelis.
 

Compare a afirmativa acima de Joanna, destacando o início do parágrafo – o ser humano é o mais alto e nobre investimento da vida – com a reportagem contida na revista VEJA, edição de nº 2378, de 18 de junho de 2014, páginas 72 e 73. Informa a reportagem: “Na rodoviária do centro de Tucson, no Estado americano do Arizona, cortinas negras cobrem um antigo armazém, separando esse espaço do local onde passageiros aguardam o ônibus. Atrás dos panos, mulheres e crianças, todos imigrantes ilegais, recebem doações de roupas, brinquedos e alimentos das mãos de voluntários. A uma hora de carro dali, na cidade de Nogales, na fronteira do México, um abrigo do governo aloja 1100 crianças que entraram nos Estados Unidos desacompanhadas. A média de idade é de 16 anos e a menor delas tem apenas 3. Aqueles que estiveram lá dentro (a imprensa não tem acesso ao lugar) contam que os banheiros são improvisados e que os pequenos não têm roupa limpa. O cheiro, dizem, é insuportável. As celas, onde estão acomodados, são frias e não há casacos nem mantas. A comida trazida pelos guardas não é suficiente para todos. Nos últimos meses, o país recebeu um volume inédito de imigrantes com menos de 18 anos de idade e de mães com bebês, os quais colapsaram o sistema imigratório. A patrulha de fronteira apreende entre 200 e 250 crianças e adolescentes por dia ao longo da cerca que separa os Estados Unidos do México”.

Na questão de número 383 de O Livro Dos Espíritos, nos é esclarecido que é exatamente no período da infância que o Espírito reencarnado está mais aberto às impressões necessárias ao seu adiantamento. Se perdido esse período, tudo fica mais complicado. Daí a lamentável situação dessas crianças e adolescentes descrita na reportagem da referida revista.

Dona Benedita Fernandes, cognominada com justiça como a Dama da caridade, dedicava-se na sua última reencarnação na região noroeste do Estado de São Paulo, aos doentes mentais e às crianças desamparadas. Na edição de no 2.223 da revista Reformador do corrente ano, página 325, encontra-se estampada uma foto desse Espírito abençoado junto a um grupo de crianças. Caso vá apreciar a foto que vale a pena ser vista, repare em um detalhe: até um animal, uma cachorra, encontra lugar para receber carinho das mãos da querida Benfeitora. É uma característica dos Espíritos evoluídos existir neles espaço para o amor pelos animais, porque quem ama verdadeiramente ao Criador não pode deixar de amar a todas as suas criaturas. Confronte essa foto com a estampada na reportagem da revista VEJA e verá registrada a própria foto da presença do amor e da ausência dele.

No livro Sementes de vida eterna, editora LEAL, 1978, capítulos 20 e 21, páginas 85 a 92, encontramos as seguintes colocações: “Os altos índices de atual delinquência infantojuvenil, cada dia mais afligentes, atestam o malogro da cultura, diante do problema-desafio, que se converte em látego, vigorosamente aplicado na criatura humana. O menor carente, que assume um comportamento antissocial, é a pungente vítima dos desequilíbrios que sacodem as estruturas da comunidade terrestre. Todos têm direito, na comunidade humana, ao mínimo que seja, para viver com decência e liberdade. Negar tal concessão é conspirar contra a felicidade do próximo e a própria paz, agora ou depois. Façamos a nossa parte, por menor que pareça, iniciando esta cruzada de amor, que vem sendo postergada e que, não realizada, levar-nos-á aos roteiros do sofrimento e da soledade, por incúria e insensatez. Hoje brilha a luz da famosa oportunidade que se transformará em abençoado sol do amanhã, a fim de que as trevas do mal se afastem, em definitivo, da Terra, havendo claridade de paz, nas mentes e nos corações”.

Dona Benedita Fernandes, que viveu sua última reencarnação de 1883 a 1947, já sabia disso.

Quantos anos ou séculos mais necessitaremos para chegar ao entendimento de que o ser humano é o mais alto e nobre investimento da vida?
 


 


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