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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 375 - 10 de Agosto de 2014

GEBALDO JOSÉ DE SOUSA 
gebaldojose@uol.com.br
Goiânia, Goiás (Brasil)
 

 
 

Literatura espírita: arte a serviço do Evangelho


(...) Para Cândido de Oliveira, a literatura – arte e ciência – é um ‘instrumento de indagações e análises’, papel sem dúvida desempenhado a contento pela literatura espírita, mediúnica ou não. Para Marques da Cruz, literatura é a alma de uma Nação em prosa e verso.”
BARBOSA, Pedro Franco. Espiritismo Básico. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002. p. 180.

Não por acaso, a primeira obra recebida por Francisco Cândido Xavier, Parnaso de Além-Túmulo, compõe-se de poesias de vários autores, com lições evangélicas, à luz do Espiritismo.

O médium admirável recebeu inúmeras outras mensagens na forma de poesias, editadas em outros livros, entre os quais se destaca a obra Antologia dos Imortais.

Lições do Evangelho nos chegaram por suas mãos abençoadas também em prosa: romances – Há 2000 Anos; 50 Anos Depois; Renúncia; Ave! Cristo. Paulo e Estêvão, todos eles de Emmanuel, seu mentor espiritual –; contos (Boa Nova; Jesus no Lar; Alvorada Cristã), vazados em linguagem cristalina, poética!

Aliás, desconhecemos qualquer mensagem enfadonha, ou prolixa, desse humílimo servidor do Cristo. Síntese e beleza, sempre presentes nos trabalhos que recebeu do Alto. Virtudes que nos estimulam a prosseguir na leitura, e a meditar nas lições que contêm. Simplicidade e clareza a facilitar o entendimento até de questões complexas. O próprio Codificador do Espiritismo, Allan Kardec, adotou essa forma de escrever. Examinou temas profundos, em sínteses admiráveis e sóbrias, com linguagem acessível ao entendimento de pessoas de variados níveis culturais.

Outros médiuns conceituados agiram e agem da mesma forma.

O Evangelho é o mais belo dos poemas. Jesus, em Sua sabedoria, contava histórias e serviu-se de belas imagens, de parábolas, para eternizar Sua mensagem de paz e libertação. Além da beleza poética, cultivou também a síntese em Seu poema imortal.

Aliás, essa é característica de Espíritos sábios: a de expressarem ideias com o mínimo de palavras, em linguagem bela, agradável.

É-nos lícito, pois, contar histórias e escrever com simplicidade e beleza, para fixar ensinos do Evangelho, à luz da Doutrina Espírita – ideias que educam o ser humano – ainda que não nos movam quaisquer pruridos literários.

Já dizia Buffon que “O estilo é o homem”.

Na Revista Espírita (editada por Allan Kardec), de setembro de 1861, há mensagens onde Buffon e Lamennais polemizam sobre questões de estilo; e, ao final da ‘disputa’ intelectual, o Espírito Erasto manifesta satisfação pelo debate de ideias entre os dois autores franceses.

Quem as ler, muito se edificará – seja ao apreciar a diversidade de estilos; seja quanto ao respeito que todos eles merecem de mentes arejadas; seja, ainda, pela tolerância e humildade exemplificadas, eis que a arrogância não contribui para divulgar a Verdade, especialmente de ensinos dos Espíritos Superiores; além de conhecer, ou rever, a tão ignorada publicação de Allan Kardec.

Os mentores espirituais analisam as lições de Jesus, à luz da Doutrina Espírita, servindo-se da arte literária. Comprovam, à exaustão, que se pode e que se deve tratar desse aprendizado com beleza, até para nos estimular ao estudo e ao aprendizado.

A Literatura Espírita é, pois, Arte que nos agrada não só esteticamente, pelo deleite intelectual; mas, sobretudo, nos educa moralmente, desenvolvendo em nós o sentimento e o exercício da fraternidade, ensinado e exemplificado pelo Divino Amigo.


 


 


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