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Internacional
Ano 8 - N° 375 - 10 de Agosto de 2014
ENIO MEDEIROS
acdtintas@gmail.com
Santa Cruz do Sul, RS (Brasil)
 


Divaldo Franco na França, o país onde nasceu Kardec

Recentemente, o conhecido orador foi à França em tarefa doutrinária, ocasião em que falou em Paris, Douai e Orly


Cumpridas as tarefas que realizou na Alemanha, Divaldo Franco dirigiu-se a Paris, chegando à capital francesa às primeiras horas do dia 2 de junho, uma segunda-feira. Esse foi um dia reservado ao descanso, à recomposição das energias e ao atendimento da correspondência. O orador, porém, tomando a si a responsabilidade, desde há muito, de levar a mensagem crística a toda a gente, à noite realizou o culto do Evangelho no Lar na casa do casal amigo Dominique e Armandine, juntamente com mais alguns amigos.

Na terça-feira, 3 de junho, dirigindo-se à estação de trem em Paris, rumou à cidade de Douai, no interior da França, atendendo ao convite dos amigos espíritas daquela e de outras cidades do interior da França, para falar, às 16h15min, sobre o tema L’Amour Universel (O Amor Universal). Sophie Giusti foi sua intérprete, traduzindo a palestra para o idioma francês.

Divaldo principiou falando sobre a personalidade, essa máscara que nem sempre corresponde ao que, de fato, somos. Abordou o conhecimento, a identificação e a consciência, em seus diversos níveis, citando os estudos do eminente Peter Ouspensky. Referiu-se ao ser que somos e ao corpo em

que estamos, esta máquina fantástica com suas funções, abordando igualmente as emoções da criatura humana.

Mergulhando na temática do amor, e a todos conduzindo com sua oratória contagiante, Divaldo narrou aspectos de sua caminhada. Afirmou que a vida vale pela trajetória de amor que se tenha percorrido. Ressaltou o estado de alegria daqueles que procederam bem, ao deixar o corpo, e do arrependimento daqueles outros que mal procederam, ao despertarem no mundo maior. A maior essência da vida é o amor; a lição do amor é permanente.

Finalizando o agradável momento de forma jovial, Divaldo asseverou que o amor é o ar que respiramos, é a presença de Deus em nós, e conclamou aos que o ouviam: “Nunca se arrependam de amar. Somos semeadores de estrelas para apagar a noite escura. Nossas mãos devem estar ricas do trigo do bem. Nunca permitamos que a mágoa e a tristeza tomem conta de nós, porque temos muito mais para agradecer do que para pedir”.

Intensamente aplaudido, levou quase a totalidade às lágrimas, pois que as suas não eram palavras soltas ao vento, elas iam direto aos corações, sensibilizando as almas que se encontram cansadas de sofrer, exaustas de incompreensões. Naquela tarde a luz do Evangelho se fez mais forte e todos dali saíram renovados, pela presença do amor.     

Psicologia do Perdão – Na noite de 4 de junho, uma quarta-feira, nas instalações do FIAP - JEAN MONNET, como nos anos anteriores, na bela Paris, Divaldo Franco, com o auxílio da eficiente Sophie Giusti, sua intérprete para o idioma francês, expôs à atenta plateia, que lotou a grande sala, o

tema “Psicologia do Perdão”. Aproveitando a ocasião, os espíritas de Paris e arredores, demonstrando amor, carinho e reconhecimento, prestaram uma bela e emocionante homenagem a Nilson de Souza Pereira, que desencarnou no final de 2013, reverenciando o grande amor que ele nutria por todos.

Em sua fala, Divaldo comentou inicialmente as inúmeras conquistas tecnológicas e científicas que vem logrando a criatura humana, que se apresenta na atualidade cercada de muito conforto, embora em muitos casos se encontre aturdida e, não raro, deprimida e infeliz.

Citando e explicando a incidência dos três principais fatores que levam à depressão – a solidão, a ansiedade e o medo –, afirmou que esses são fenômenos psicológicos naturais. Porém, quando o indivíduo permite que eles dominem a sua conduta, ficando excessivamente nervoso, com sudorese, com medos imaginários, passa a ser, então, patológico. “O homem da atualidade é vítima de fatores sociológicos que afetam a vida psicológica, conduzindo-o aos distúrbios emocionais. Ele vive tenso, esqueceu a arte de sorrir” – frisou o palestrante.

Segundo ele, a criatura humana deve aprender a ver as belezas da vida, a sorrir, mesmo quando visitada pelas enfermidades, pois que fazem parte do cardápio existencial. Muitos sofrimentos, especialmente os de aspecto emocional, são criados pelo próprio indivíduo. Jesus, que não fundou religião nenhuma, o mais perfeito ser que Deus nos ofereceu, quando cantou o sermão da montanha estabeleceu como norma que deveríamos amar aos inimigos e a eles fazer todo o bem possível. Todos possuímos inimigos, que na maioria das vezes nos sorriem, elogiam, mas nos traem e, às escondidas, nos crucificam. Eles, porém, são muito infelizes e não temos o direito de descer até seu nível, igualando-nos a eles. Quem está no mal se alimenta de veneno. Mas é preciso perdoar, ter compaixão, pois viver não é apenas respirar, é ter alegria, é colocar um sol dentro da alma e agradecer a Deus o dom da vida.

Ninguém pense que aqueles que sorriem não têm problemas, pois que todos os têm naturalmente, mas a reencarnação explica e ajuda a compreendê-los.

Encerrando a conferência, Divaldo conclamou: “Libertem-se das mágoas, cortem o vínculo, sejam livres e coloquem no coração a oportunidade de ser feliz. Sorriam das coisas negativas e elas perderão o significado. Aprendam a sorrir e tirem de si todas as mágoas. Cada um terá que se submeter aos impositivos da vida, que são os resultados dos atos praticados na vida passada”.

A alegria e o otimismo estavam estampados nas faces dos presentes. Muitos foram cumprimentar e abraçar o orador, que na longa existência dedicada integralmente à vivência e divulgação do Evangelho tem sempre uma palavra de conforto, um sorriso amigo, um abraço carinhoso, espalhando amor e alegria e deixando por onde passa o perfume do bem. 

Amor e Jesus – Ao anoitecer do dia 5 de junho, quinta-feira, Divaldo esteve em Orly, nos arredores de Paris, encerrando sua mais recente passagem pela França. Atendendo ao convite dos amigos da Casa da Redenção, falou sobre o tema “Amor e Jesus”.
 

Divaldo narrou com detalhes riquíssimos a bela história transcorrida na cidade de Magdala, celebre, à época, pelo clima e pela presença de Miriam, ou Maria, que passaria para a posteridade como Madalena, uma mulher sedutora, vendedora de perfumes e de ilusões. Descrevendo a trajetória vivida por Maria, cercada de luxo, pela sedução e pelos prazeres que as posses são capazes de proporcionar, demonstrou que a jovem vivia na busca de algo que a liberasse dos transtornos íntimos, característicos daqueles que perderam o endereço de si mesmo, até o momento em que encontrou Jesus.

A partir daquele momento sua vida não mais seria a mesma. A presença do divino amigo ficaria marcada para sempre no imo do seu ser. Deparando-se com a dura realidade do passado recente, que a comprometia diante da intolerância alheia, fechando-se todas as portas para a reabilitação, ela foi despertada pelo som da matraca e o grito de lepra, para que todos se afastassem, pois ali vinham os leprosos. Maria pensou em correr, como os demais estavam fazendo, quando se lembrou de Jesus. Permanecendo, perguntou o que queriam. Desejavam ver o Mestre, buscavam a cura.

Maria, ao falar-lhes sobre a crucificação do Galileu amado, viu o semblante de todos entristecer-se, mais ainda naquelas mulheres, crianças e idosos tomados pela lepra devastadora. Ela então começou a falar-lhes sobre a vida e os ensinamentos do Mestre e com eles seguiu por dez anos. Diariamente lhes falava sobre o Meigo Rabi, até o dia em que, ao banhar-se, viu as manchas de lepra em sua pele.

Corroída pela lepra de fora, pois que já alterara a sua conduta, saneando a lepra interior, ela foi em busca de Maria, mãe de Jesus, em Éfeso. Caída sem forças na praia, foi socorrida por alguns cristãos que a levaram até Maria, e ao seu lado ainda se debateu por três dias, até o instante em que sentiu-se levitar sobre o mar. Maria de Magdala viu-se, então, diante da casa de Pedro e, ao contemplar o mar, viu uma figura luminosa. Desprendida do corpo inerte, correu ao mar e encontrou-se com Jesus, dele ouvindo: “Venho buscar-te para adentrarmos o Reino dos Céus”.

Esta história, asseverou Divaldo, de certa forma, é a história de todos os seres humanos. Todos ainda possuem dívidas dolorosas, e Jesus veio para dar vida a todos, e vida em abundância. “O corpo envelhece e morre, mas o ser sobrevive à morte, para colher o que plantou. Jesus é o exemplo de quem sempre amou e ainda hoje a sua compaixão nos envolve, o seu amor nos alcança” – destacou o exímio conferencista.

Ao encerrar, o nobre orador disse estas palavras: “Toda existência, mesmo longa, chega ao final e nós viajaremos, não com as intenções, mas com os atos que fomos capazes de realizar. Por isso, amemos e busquemos perdoar, pois que a vida é um hino de amor que nos convida a todo instante à renovação. Seja você quem ama, vale a pena amar”.


Nota da Redação:
 

O texto e as fotos são de autoria de Enio Medeiros, que recebeu em Orly, no tocante às fotos, a colaboração de Manuel Cemyd.



 


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