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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 374 - 3 de Agosto de 2014

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 
 
 

Sejamos jardineiros fiéis



Precisamos nos conscientizar sobre o respeito que devemos ter com  a nossa casa planetária, o planeta Terra.

Se este é o mundo que nos acolhe, devemos preservá-lo. Tudo na Natureza tem a sua função, a sua razão de ser. Não nos cabe destruir,  mas conservar as benesses que nos foram outorgadas pelo Criador.

O homem procura, nos excessos que comete, a satisfação dos instintos, colocando-se “abaixo dos animais, porque estes sabem limitar-se à satisfação de suas necessidades. Ele abdica da razão que Deus lhe deu para a gula e quanto maiores forem os seus excessos maior é o império que concede à sua natureza animal sobre a espiritual”.  (O Livro dos Espíritos, questão 714-a.)

Na questão 711 desta monumental obra, vemos que o direito aos bens da terra é a consequência  da necessidade de viver. Tudo nos é dado na medida certa. Assim, os que desconhecem a lei de Deus terão que responder pelas suas ações.

Nesta linha de raciocínio, Allan Kardec explica, na complementação à resposta dos Espíritos à questão 707 de O Livro dos Espíritos:

 “... O mal, para muitos, é viver uma vida que não é a que a Natureza lhe traçou; é então que lhes falta a inteligência para vencerem. Há para todos um lugar ao Sol, mas com a condição de cada qual tomar o seu e não o dos outros”.

 O professor de Teologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC)  – Paraná, Mario Antonio Betiato, diz que somos os novos moradores deste planeta em que vivemos. É preciso que respeitemos os que aqui chegaram antes de nós. Ele expressa suas considerações no artigo intitulado Por uma ética planetária, produzido para um debate sobre Ecologia Planetária:

“... Quando o ser humano surgiu na face da Terra, noventa e nove por cento de todas as criaturas já existiam; nós fazemos parte, portanto, de uma categoria de novos moradores, praticamente os últimos que chegamos, e nos julgamos os donos do mundo, desrespeitando os antigos moradores, os mais velhos, toda a natureza que se construiu e tornou-se vida, antes de nós”.

E ainda:

“... Dominamos tanto que estamos acabando com o planeta, como se fôssemos os donos da Terra. (...) Ao invés de donos deveríamos ser jardineiros, aqueles que cuidam, plantam, cultivam, colhem e embelezam. Entretanto, nos últimos quinhentos anos, fizemos o contrário: pisoteamos as flores do jardim, aprisionamos os pássaros, contaminamos a água, sacrificamos o paraíso, destruímos a nossa casa, tudo em nome do pseudoprogresso capitalista que nos enfeitiçou”.

“É preciso ‘morrer’ pelo planeta. Já morremos pelas ideologias, pelos nacionalismos, pelas religiões. Agora é a hora de morrermos pela nossa casa, pela nossa vida. Para isso é preciso mobilizar a vontade coletiva, agora. Se esperarmos reunir todas as provas, via pesquisas científicas, estaremos mortos e é bom levarmos em conta que a Terra é pequena e não há outro lugar para refúgio. Uma catástrofe atingiria a todos. Somente temos um planeta à nossa disposição.”

Na introdução de seu artigo, o professor Mario Antonio Betiato ressalta que: “O universo não é estático. É dinâmico e está em movimento sempre. Tudo o que existe, tudo o que aparece, o fenomenológico da vida, é energia que se distribui em distintas fases de identidade. A mais complexa é a matéria, composta de partículas, átomos e componentes químicos, e a mais simples é o espírito, que é puro, ainda não bem entendido, e não aceito pela racionalidade da ciência moderna, por não ter objeto definido para ser estudado pelos métodos da ciência experimental. Porém, nós sustentamos que o espírito é o ponto da chegada de tudo”.

Se não nascemos aqui por acaso; se esta é a nossa casa planetária; se é aqui que nos cabe viver, respeitemos esta nossa casa planetária, para que  tenhamos uma boa qualidade de vida, dentro dela.

 
 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita