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O Espiritismo responde
Ano 8 - N° 372 - 20 de Julho de 2014
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Em carta publicada nesta edição, o leitor Nilson Furtado dos Santos, de Brasília (DF), apresenta-nos o seguinte questionamento: 

Tudo que acontece é com a permissão de Deus. O L.E., questão 853, diz que ninguém morre antes da hora. No caso do suicida a sua morte estaria acontecendo antes da hora?

Vejamos inicialmente o que dizem a questão 853, mencionada pelo leitor, e a questão 854 d´O Livro dos Espíritos:

853. Algumas pessoas só escapam de um perigo mortal para cair em outro. Parece que não podiam escapar da morte. Não há nisso fatalidade? “Fatal, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte o é. Chegado esse momento, de uma forma ou doutra, a ele não podeis furtar-vos.”

a) Assim, qualquer que seja o perigo que nos ameace, se a hora da morte ainda não chegou, não morreremos? “Não; não perecerás e tens disso milhares de exemplos. Quando, porém, soe a hora da tua partida, nada poderá impedir que partas. Deus sabe de antemão de que gênero será a morte do homem e muitas vezes seu Espírito também o sabe, por lhe ter sido isso revelado, quando escolheu tal ou qual existência.”

854. Do fato de ser infalível a hora da morte, poder-se-á deduzir que sejam inúteis as precauções que tomemos para evitá-la? “Não, visto que as precauções que tomais vos são sugeridas com o fito de evitardes a morte que vos ameaça. São um dos meios empregados para que ela não se dê.” (Grifamos)

Da leitura das questões transcritas colhemos:

  • que é fatal o instante da morte;
  • que são necessárias precauções para evitar que ela ocorra antes do prazo.

O suicídio, conforme expõe a doutrina espírita, pode ser voluntário ou involuntário. O voluntário se dá quando o indivíduo põe termo à vida de forma deliberada, em face de um motivo qualquer. O suicídio involuntário ocorre quando a pessoa não toma as precauções necessárias para preservação da vida física. O uso do álcool de forma excessiva e de outras substâncias que podem causar a morte enquadra-se perfeitamente nisso.

Em qualquer caso, o suicídio representa uma interferência na ordem natural das coisas e Deus o permite porque conferiu à criatura humana o livre-arbítrio.

Valendo-se da liberdade de agir, que a Lei natural lhe confere, a pessoa sabe que se sujeita ao rigor da Justiça Divina e às consequências de seus atos, as quais, com relação ao suicídio, não são nada agradáveis. A obra Memórias de um Suicida, obra mediúnica recebida por Yvonne A. Pereira, é uma prova contundente a respeito do assunto.

Emmanuel focalizou o tema na questão 146 de seu livro O Consolador, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

Ei-la: 

146 – É fatal o instante da morte? “Com exceção do suicídio, todos os casos de desencarnação são determinados previamente pelas forças espirituais que orientam a atividade do homem sobre a Terra. Esclarecendo-vos quanto a essa exceção, devemos considerar que, se o homem é escravo das condições externas da sua vida no orbe, é livre no mundo íntimo, razão por que, trazendo no seu mapa de provas a tentação de desertar da vida expiatória e retificadora, contrai um débito penoso aquele que se arruína, desmantelando as próprias energias.
A educação e a iluminação do íntimo constituem o amor ao santuário de Deus em nossa alma. Quem as realiza em si, na profundeza da liberdade interior, pode modificar o determinismo das condições materiais de sua existência, alcançando-a para a luz e para o bem.
Os que eliminam, contudo, as suas energias próprias, atentam contra a luz divina que palpita em si mesmos. Daí o complexo de suas dívidas dolorosas.
E existem ainda os suicídios lentos e gradativos, provocados pela ambição ou pele inércia, pelo abuso ou pela inconsideração, tão perigoso para a vida da alma, quanto os que se observam, de modo espetacular, entre as lutas do mundo.
Essa a razão pela qual tantas vezes se batem os instrutores dos encarnados, pela necessidade permanente de oração e de vigilância, a fim de que os seus amigos não fracassem nas tentações.” 

Respondendo, pois, objetivamente, à pergunta do leitor, podemos afirmar, com toda a certeza, que a morte causada pelo suicídio ocorre, sim, antes da hora inicialmente prevista.

Sobre o tema morte, sugerimos ao leitor que leia também o texto publicado nesta mesma seção na edição 297 desta revista. Eis o link:
http://www.oconsolador.com.br/ano6/297/oespiritismoresponde.html

 


 
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