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Estudando a série André Luiz
Ano 8 - N° 372 - 20 de Julho de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 29)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares 

A. Por que uma caneta friccionada com um pano de lã é capaz de atrair pequenos fragmentos de papel?

Trata-se de uma experiência clássica e bastante conhecida. Uma caneta friccionada com um pano de lã nos deixa perceber que as bolhas de ar existentes entre as fibras do pano fornecem os elétrons livres a elas agregados, elétrons que se acumulam na caneta mencionada, por suas qualidades dielétricas ou isolantes. Efetuada a operação, elementos leves, portadores de cargas elétricas positivas, melhor dizendo, muito pobres de elétrons, como os pequeninos fragmentos de papel, serão atraídos pela caneta, então negativamente carregada. (Mecanismos da Mediunidade, cap. XV, pág. 100.)

B. Como explicar os relâmpagos?

Nos dias estivais, os conjuntos de átomos ou moléculas de água sobem às camadas atmosféricas mais altas, com o ar aquecido. Nas zonas de altitude fria, aglutinam-se formando gotas que, em seguida, tombam na direção do solo, em razão de seu peso. As gotas que vertem de cima, sem chegarem ao chão, por se evaporarem na viagem de retorno, são surpreendidas em caminho pelas correntes de ar aquecido em ascensão e, atritando os elementos nesse encontro, o ar quente, na subida, extrai das moléculas d’água os elétrons livres que a elas se encontram fracamente aderidos, arrastando-os em turbilhões para a altura, acumulando-os nas nuvens, que se tornam então eletricamente carregadas. Quando as correntes eletrônicas aí agregadas atingem certo valor, assemelham-se as nuvens a máquinas indutoras, das quais os elétrons em massa, na forma de relâmpagos, saltam para outras nuvens ou para a terra, provocando descargas que, às vezes, tomam a feição de faíscas elétricas, em meio de aguaceiros e trovoadas. (Obra citada, cap. XV, pp. 101 e 102.)

C. Explosões eletrônicas partidas do Sol chegam a perturbar o campo terrestre?

Sim. Quando o planeta terrestre se encontra na direção de explosões eletrônicas partidas do Sol, cargas imensas de elétrons perturbam o campo terrestre, responsabilizando-se pelas tempestades magnéticas que afetam todos os processos vitais do Globo, inclusive a existência humana, porquanto costumam desarticular as válvulas microscópicas do cérebro humano, impondo-lhes alterações nocivas, tanto quanto desequilibram as válvulas dos aparelhos radiofônicos, prejudicando-lhes as transmissões. (Obra citada, cap. XV, pp. 101 e 102.)

Texto para leitura

91. Experiência vulgar – Para examinar as ocorrências do fenômeno mediúnico indiscriminado, referimo-nos no cap. XIII ao fenômeno hipnótico de ordem popular, em que hipnotizadores e hipnotizados, sem qualquer recurso de sublimação do Espírito, se entregam ao serviço de permuta dos agentes mentais. Contudo, para gravar as linhas básicas de nosso estudo, recordemos a propagação indeterminada dos elétrons nas faixas da Natureza. De semelhante propagação, qualquer pessoa pode retirar a prova evidente com vários objetos como, por exemplo, com a experiência clássica da caneta que, friccionada com um pano de lã, nos deixa perceber que as bolhas de ar existentes entre as fibras do pano fornecem os elétrons livres a elas agregados, elétrons que se acumulam na caneta mencionada, por suas qualidades dielétricas ou isolantes. Efetuada a operação, elementos leves, portadores de cargas elétricas positivas ou, mais exatamente, muito pobres de elétrons, como os pequeninos fragmentos de papel, serão atraídos pela caneta, então negativamente carregada. (Cap. XV, pág. 100 .)

92. Máquina eletrostática – Na máquina eletrostática ou indutora, utilizada nas experiências primárias de eletricidade, a ação se verifica semelhante à experiência da caneta. Os discos de ebonite em atividade rotatória como que esfarelam as bolhas de ar, guardadas entre eles, comprimindo os elétrons que a elas se encontram frouxamente aderidos. Com o auxílio de escovas, esses elétrons se encaminham às esferas metálicas, onde se aglomeram até que a carga se faça suficientemente elevada para que seja extraída em forma de centelha.  (Cap. XV, pág. 101.)

93. Nas camadas atmosféricas – As correntes de elétrons livres estão em toda a parte. Nos dias estivais, os conjuntos de átomos ou moléculas de água sobem às camadas atmosféricas mais altas, com o ar aquecido. Nas zonas de altitude fria, aglutinam-se formando gotas que, em seguida, tombam na direção do solo, em razão de seu peso. Todavia, as gotas que vertem de cima, sem chegarem ao chão, por se evaporarem na viagem de retorno, são surpreendidas em caminho pelas correntes de ar aquecido em ascensão e, atritando os elementos nesse encontro, o ar quente, na subida, extrai das moléculas d’água os elétrons livres que a elas se encontram fracamente aderidos, arrastando-os em turbilhões para a altura, acumulando-os nas nuvens, que se tornam então eletricamente carregadas. Quando as correntes eletrônicas aí agregadas tiverem atingido certo valor, assemelham-se as nuvens a máquinas indutoras, em que a tensão se eleva a milhões de vóltios, das quais os elétrons em massa, na forma de relâmpagos, saltam para outras nuvens ou para a terra, provocando descargas que, às vezes, tomam a feição de faíscas elétricas, em meio de aguaceiros e trovoadas. Em idênticas circunstâncias, quando o planeta terrestre se encontra na direção de explosões eletrônicas partidas do Sol, cargas imensas de elétrons perturbam o campo terrestre, responsabilizando-se pelas tempestades magnéticas que afetam todos os processos vitais do Globo, inclusive a existência humana, porquanto costumam desarticular as válvulas microscópicas do cérebro humano, impondo-lhes alterações nocivas, tanto quanto desequilibram as válvulas dos aparelhos radiofônicos, prejudicando-lhes as transmissões. (Cap. XV, pp. 101 e 102.)

Glossário

Dielétrico – Diz-se de substância ou objeto isolador da eletricidade. Substância ou objeto isolador da eletricidade.

Ebonite - Substância dura e negra obtida pela vulcanização de borracha com excesso de enxofre.

Elétron - Partícula fundamental na constituição dos átomos e moléculas, portadora da menor quantidade de carga elétrica livre que se conhece, com massa igual a 1/1837 vezes a massa do próton.

Eletrostática - Parte da física que estuda as propriedades e o comportamento de cargas elétricas em repouso.

Estival - Referente ao, ou próprio do estio; calmoso, estivo, estio.

Hipnose – Psiq. Estado mental semelhante ao sono, provocado artificialmente, e no qual o indivíduo continua capaz de obedecer às sugestões feitas pelo hipnotizador. Fig. Modorra, sonolência, torpor.

Indução Ato ou efeito de induzir.

Induzir – Instigar, incitar, sugerir, persuadir. Causar, inspirar, incutir. Inferir, concluir, deduzir. Revestir, guarnecer, indutar. Mover, levar, arrastar. Mover, levar, arrastar. Fazer cair ou incorrer. Praticar a indução.

Válvula – Eletrôn.  Dispositivo constituído por um bulbo fechado, que pode ser evacuado ou não, e no interior do qual se produz e controla um feixe de elétrons por um conjunto de eletrodos; válvula eletrônica, tubo eletrônico.

Volt – S. m. Fís.  No Sistema Internacional, unidade de medida de diferença de potencial elétrico, igual à diferença de potencial existente entre duas seções transversais de um condutor percorrido por uma corrente elétrica variável de um ampère, quando a potência dissipada entre as duas seções é igual a um watt[símb.: V ]  [Pl.: volts.]

Vóltio – O mesmo que volt.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita