WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 372 - 20 de Julho de 2014

JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte, MG (Brasil)

 
 
 

Ainda no Espiritismo os agêneres com as suas variantes congêneres
 

Por causa de dúvidas sobre os agêneres entre os leitores, esclarecerei melhor esse assunto bíblico e espírita. E, de início, deixo claro que agênere é uma materialização palpável e longa de um Espírito. A Igreja Católica, a Ortodoxa Oriental, as Protestantes e as Evangélicas não falam geralmente nesse assunto, talvez porque ele seja também espírita. Os docetistas, do início do Cristianismo, achavam que Jesus fosse um agênere, isto é, que Ele tivesse um corpo apenas aparentemente carnal. Mas o evangelista João afirma que: quem disser que Jesus não veio em carne, é do anticristo. (1 João 4:2). Kardec segue o evangelista João.

Agênere vem do grego: “A” é não, e “geine” é gerar. Agênere é, pois, não gerado. Mas não no sentido de forma, e sim, no de não ser gerado como o são os demais seres humanos. 

Com relação ao seu gênero, Kardec o empregou como substantivo masculino: “Un Agénère”, em francês. É que ele se refere ao ser humano. Guillon Ribeiro empregou-o no masculino. Daí que eu o estou usando também no masculino, embora os dicionários do Brasil e de Portugal o tragam no feminino. (O Espiritismo de “A a Z”, Organização de Geraldo Campetti, FEB, Brasília - DF, 1997.)

Na Bíblia, temos aparições de agêneres e materializações de Espíritos. O Anjo Rafael foi um agênere. Materializado, por longo tempo, acompanhou Tobias, filho de Tobias, em uma viagem. (Bíblia Católica). Outro exemplo bíblico são as aparições ou materializações de Jesus, depois de sua morte, as quais equivalem à sua própria Ressurreição, ou melhor, ressurreições, pois cada aparição de Jesus é uma ressurreição, um ressurgir ou uma manifestação de seu Espírito desencarnado materializado. A Bíblia fala que essas aparições ou ressurreições de Jesus aconteceriam só a partir do terceiro dia após sua morte, pois, às vezes, os Espíritos dos mortos manifestam-se logo depois da morte, e até mesmo na hora da morte. Melquisedeque é mais um exemplo bíblico de agênere, que apareceu a Abraão, “Para o qual também Abraão separou o dízimo de tudo (primeiramente se interpreta rei de justiça, depois também é rei de Salém, ou seja, rei de paz. Sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias nem fim de existência, entretanto, feito semelhante ao Filho de Deus), permanece sacerdote perpetuamente” (Hebreus 7:2-3).

Os agêneres e os Espíritos materializados aparecem ora tateáveis, ora não tateáveis. A Maria Madalena, Jesus lhe pediu que não a tocasse. Já a Tomé, Ele aparece tateável, pedindo-lhe que tocasse seu ferimento, e constatasse que era Ele mesmo e não outro Espírito qualquer.

Esses fenômenos de materializações e de agêneres são naturais e não sobrenaturais ou milagrosos. É, pois, superstição afirmar que eles são fenômenos milagrosos, com intervenção direta de Deus, só porque envolvem Espíritos dos mortos. Aliás, os Espíritos dos mortos continuam no seu mesmo grau de evolução moral e espiritual, ao voltarem para Deus (Eclesiastes 12:7), não virando, pois, santos, só porque se separaram dos seus corpos mortos e estão voltando ao pó nos cemitérios!
 



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita