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Estudando a série André Luiz
Ano 8 - N° 371 - 13 de Julho de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 28)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares 

A. Que fato se dá no segundo dia do tratamento hipnótico?

Nesse dia o paciente se confiará com mais facilidade à vontade orientadora que o dirige. Bastar-lhe-á, então, o reencontro com o hipnotizador para entrar no reflexo condicionado, pelo qual começa a automatizar o ato de arrojar de si mesmo as próprias forças mentais, impregnadas das imagens de saúde e coragem que ele mesmo recorporifica no pensamento, recordando os apelos recebidos na véspera. E assim procede o enfermo, no mesmo regime de condicionamento, até que a contemplação de um simples objeto que lhe tenha sido presenteado pelo magnetizador, com o fim de ajudá-lo a liberar-se de qualquer crise, na linha de ocorrências da moléstia nervosa de que se haja curado, será o suficiente para que se entregue à hipnose de recuperação por sua própria conta. (Mecanismos da Mediunidade, cap. XIV, pp. 97 e 98.)

B. A medida acima descrita explica o suposto poder curativo de certos objetos e dos chamados talismãs?

Sim. Essa medida explica o fato mencionado, que pode ser interpretado como reflexo condicionado específico, visto que, sem a presença do hipnotizador, suscetível de imprimir novas modalidades à onda mental de que tratamos, o objeto aludido servirá – particularmente nesse caso – como reflexo determinado para o refazimento orgânico. (Obra citada, cap. XIV, pp. 97 e 98.)

C. O que André Luiz chama de automagnetização?

A automagnetização se dá quando o paciente, mesmo não tendo contato com o  hipnotizador, prossegue interessado no progresso de suas conquistas espirituais e consegue, à custa de esforço, por intermédio da profunda concentração das energias mentais, na lembrança dos fenômenos a que se consagrou junto ao magnetizador, cair em hipnose ou letargia, catalepsia ou sonambulismo, afastando-se do envoltório carnal, em plena consciência, para entrar em contacto com entidades encarnadas ou desencarnadas de sua condição ou para provocar por si mesmo certa categoria de fenômenos físicos, mediante a aplicação de energia acumulada. Nesse caso, a própria vontade dele, parcial ou integralmente separado do corpo somático, exerce determinada ação sobre as células físicas e extrafísicas, estabelecendo acontecimentos inabituais para o mundo rotineiro dos cinco sentidos.  (Obra citada, cap. XIV, pág. 99.)

Texto para leitura

88. Objetos e reflexos específicos – No segundo dia do tratamento hipnótico, o paciente se confiará com mais facilidade à vontade orientadora que o dirige. Bastar-lhe-á, então, o reencontro com o hipnotizador para entrar no reflexo condicionado, pelo qual começa a automatizar o ato de arrojar de si mesmo as próprias forças mentais, impregnadas das imagens de saúde e coragem que ele mesmo recorporifica no pensamento, recordando os apelos recebidos na véspera. E assim procede o enfermo, no mesmo regime de condicionamento, até que a contemplação de um simples objeto que lhe tenha sido presenteado pelo magnetizador, com o fim de ajudá-lo a liberar-se de qualquer crise, na linha de ocorrências da moléstia nervosa de que se haja curado, será o suficiente para que se entregue à hipnose de recuperação por sua própria conta. Essa medida, que explica o suposto poder curativo de certas relíquias materiais ou dos chamados talismãs da magia, pode ser interpretada como reflexo condicionado específico, visto que, sem a presença do hipnotizador, suscetível de imprimir novas modalidades à onda mental de que tratamos, o objeto aludido servirá – particularmente nesse caso – como reflexo determinado para o refazimento orgânico, em certo sentido. (Cap. XIV, pp. 97 e 98.)

89. Circuito magnético e circuito mediúnico – Se o paciente, depois de curado, prossegue submisso ao hipnotizador, sustentando-se entre ambos o intercâmbio seguro, dentro de algum tempo ambos se encontrarão em circuito mediúnico perfeito. A onda mental do magnetizado, reeducada para a extirpação da moléstia anteriormente apresentada, terá atendido ao restabelecimento da região em desequilíbrio, mostrando-se, agora, sadia e harmônica para os serviços da troca, na hipótese do continuísmo de contacto. Voltando-se diariamente para o magnetizador que, a seu turno, diariamente a influencia, e devidamente ajustada ao cérebro em que se apoia, do ponto de vista da resistência do campo, passará a refletir a onda mental da vontade a que livremente se submete, absorvendo-lhe as inclinações e os desígnios. Verificam-se aí os mais avançados processos de telementação, inclusive o desdobramento controlado, pelo qual o passivo, ausente do corpo físico, sob a indução preponderante do hipnotizador, apenas verá e ouvirá de acordo com a orientação particular a que se sujeita. É o estado de permuta magnética aperfeiçoada, em que o passivo, na hipnose ou na vigília, transmite com facilidade as determinações e propósitos do mentor, na esfera das suas possibilidades de expressão. (Cap. XIV, pp. 98 e 99.)

90. Automagnetização – Ainda há que apreciar uma ocorrência importante. Se o hipnotizador não mais tem contacto com o passivo e se o passivo prossegue interessado no progresso de suas conquistas espirituais, este consegue, à custa de esforço, por intermédio da profunda concentração das energias mentais, na lembrança dos fenômenos a que se consagrou junto ao magnetizador, cair em hipnose ou letargia, catalepsia ou sonambulismo, afastando-se do envoltório carnal, em plena consciência, para entrar em contacto com entidades encarnadas ou desencarnadas de sua condição ou para provocar por si mesmo certa categoria de fenômenos físicos, mediante a aplicação de energia acumulada, com o que se explicam as ocorrências do faquirismo oriental, nas quais a própria vontade do operador, parcial ou integralmente separado do corpo somático, exerce determinada ação sobre as células físicas e extrafísicas, estabelecendo acontecimentos inabituais para o mundo rotineiro dos cinco sentidos. (Cap. XIV, pág. 99.)

Glossário

Catalepsia - Estado mórbido, ligado à auto-hipnose ou à histeria, caracterizado por enrijamento dos membros, insensibilidade, respiração e pulsos lentos, e palidez cutânea.

Hipnose – Psiq. Estado mental semelhante ao sono, provocado artificialmente, e no qual o indivíduo continua capaz de obedecer às sugestões feitas pelo hipnotizador. Fig. Modorra, sonolência, torpor.

Hipnoterapia – Tratamento de uma doença por meio do hipnotismo. Psicoterapia que facilita a sugestão, a reeducação ou a análise por meio da hipnose. 

Indução Ato ou efeito de induzir.

Induzir – Instigar, incitar, sugerir, persuadir. Causar, inspirar, incutir. Inferir, concluir, deduzir. Revestir, guarnecer, indutar. Mover, levar, arrastar. Mover, levar, arrastar. Fazer cair ou incorrer. Praticar a indução.

Reflexo condicionado   Psicol.  Resposta condicionada.

Sonambulismo - Estado ou doença do sonâmbulo.

Sonâmbulo - Diz-se de pessoa que anda, fala e se levanta durante o sono; noctâmbulo. Diz-se de pessoa que age automaticamente, de maneira desconexa. Que não tem nexo; disparatado.

Telementação - Exercício ou operação mental a distância.





 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita