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Um minuto com Chico Xavier

Ano 8 - N° 370 - 6 de Julho de 2014

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)
 

 

Logo que Emmanuel assumiu o comando das faculdades mediúnicas de Chico, como ele mesmo diz, começaram a se apresentar os Espíritos de inúmeros poetas nacional e internacionalmente conhecidos para psicografar. Chico tinha apenas vinte e um anos de idade quando sua tarefa começou. Seu primeiro poema psicografado foi assinado por Casimiro Cunha. Em seguida, foram surgindo poemas assinados por poetas da mais alta cotação na bolsa literária das letras brasileiras e portuguesas: Castro Alves, Alphonsus de Guimarães, Olavo Bilac, Antonio Nobre, Fagundes Varela, João de Deus, Guerra Junqueira, D. Pedro II, Raimundo Correa, Casimiro de Abreu, Júlio Diniz, Cruz e Souza e muitos outros. (Cf. livro “Chico Xavier, Uma Vida de Amor”, de Ubiratan Machado, editora IDE.)

O fato repercutiu de imediato na pequena Pedro Leopoldo. Por essa época, Chico achava-se no enterro de um amigo, quando um jovem padre aproximou-se dele e indagou:

Chico, andam dizendo que você recebe mensagens do outro mundo...

É verdade, sinto que alguém se apossa de meu braço para escrever as mensagens.

Pois se acautele. O Espírito das trevas tem muita astúcia para seduzir para o mal.

Mas os Espíritos que se comunicam através de mim só ensinam o bem.

Vejamos, então. Estamos no cemitério, acompanhando um amigo morto. Será que há por aqui algum Espírito desejando escrever? – desafiou o padre, puxando um papel em branco do bolso.

Chico, sem hesitar, apanhou o papel. Concentrou-se e, minutos depois, escreveu um soneto, intitulado Adeus. Desta vez, a poetisa assinara: Auta de Souza. Eis o poema:

         O sino plange em terna suavidade,
         No ambiente balsâmico da igreja;
         Entre as naves, no altar, em tudo adeja
         O perfume dos goivos da saudade. 

         Geme a viuvez, lamenta-se a orfandade;
         E a alma que regressou do exílio beija
         A luz que resplandece, que viceja,
         Na catedral azul da imensidade. 

         “Adeus, Terra das minhas desventuras...
         Adeus, amados meus...” – diz nas alturas.
         A alma liberta, o azul do céu singrando... 

         - Adeus... – choram as rosas desfolhadas,
         - Adeus... – clamam as vozes desoladas
         De quem ficou no exílio soluçando...


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita