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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 370 - 6 de Julho de 2014

EURÍPEDES KUHL
euripedes.kuhl@terra.com.br
Ribeirão Preto, SP (Brasil)

 
 
 

Espíritos: Origem – Criação – Evolução  


Allan Kardec, ao codificar a Doutrina dos Espíritos, perguntou-lhes, às questões de nos 78, 79 e 81 de O Livro dos Espíritos (“LE”), sobre a origem, quando e como os Espíritos foram criados. Obteve como resposta, da parte de Espíritos elevados, em síntese:

— Como e quando: ninguém o sabe; aí é que está o mistério. A origem é igualmente mistério.

E aduziram:

— Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente e Deus os cria sem cessar.

Mais adiante, à questão 613, ainda do “LE”, Kardec deixou registrado:

O ponto inicial do Espírito é uma dessas questões que se prendem à origem das coisas e de que Deus guarda o segredo. Dado não é ao homem conhecê-las de modo absoluto, nada mais lhe sendo possível a tal respeito do que fazer suposições.

(...) Tudo isso são mistérios que fora inútil querer devassar e sobre os quais, como dissemos, nada mais se pode fazer do que construir sistemas (...) cujo conhecimento atual nada importa ao nosso progresso e sobre as quais (relações misteriosas entre os homens e os animais) seria inútil determo-nos. Isso, repetimos, está nos segredos de Deus.

Mas... não foram e nem são poucos os estudiosos espíritas que com muita boa vontade e sinceridade expressaram e expressam reflexões a respeito, em particular, sobre estágios iniciais do Princípio Inteligente (P.I.) nos reinos mineral e vegetal, após criado...

Tais reflexões não são unânimes, havendo-as pró e contra, convertendo-se num fabuloso contraditório de ideias. No entanto, todas devidamente abalizadas, segundo a bibliografia em que escoram. Daí a controvérsia. Unanimidade, só quanto ao fato espiritual de que o ser humano um dia foi animal irracional.

Eu poderia citar, senão todos, pelo menos a maioria desses registros.

E são tantos... Contudo, deixo a critério dos interessados essa fácil busca, aqui mesmo na revista O CONSOLADOR, nos 233 e 236 (a primeira “contra” e a segunda, “pró”). Ademais, há comentários nos nos 362, 363 e 364.

Eu próprio, confesso-o, voei rasteiro sobre essa ardente questão, favorável ao princípio inteligente ter estagiado no mineral e no vegetal... Agora, recolhi meu texto.

Nota-se no decorrer da sua sublime tarefa que Kardec não insistiu nessa questão, até porque captou ser passível de controvérsia, além de que pouco acrescentaria ao homem conhecer detalhes de seus primeiros momentos, após Deus criá-los.

E para mim, a partir da Codificação da Doutrina dos Espíritos, Kardec deve ser a base de qualquer lucubração espírita, pelo arrimo celestial que o sustentou.

A partir dessas reflexões, sou dos que consideram louvável que tantos pensadores tenham exposto suas reflexões (ou revelações), mas, com todo o respeito, e sem qualquer desdouro a nenhum deles, tudo o que há sobre a Criação dos Espíritos e a Evolução do Princípio Inteligente não passa de opinião pessoal de cada um dos seus autores.

E quem quiser saber a opinião de Kardec sobre a autoridade e universalidade do Espiritismo vá à Introdução de “O Evangelho segundo o Espiritismo” e veja o que ele deixou anotado sobre “opinião pessoal”...

 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita