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Estudando a série André Luiz
Ano 8 - N° 370 - 6 de Julho de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 27)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares 

A. Por meio da hipnose é possível tratar um portador de doença nervosa?

Sim. Dá-se o nome de hipnoterapia a essa forma de tratamento. André Luiz descreve nesta obra como o hipnotizador age para conseguir o seu propósito. (Mecanismos da Mediunidade, cap. XIV, pp. 94 e 95.)

B. No mecanismo da hipnose, a epífise do paciente exerce algum papel relevante?

Sim. A epífise, também conhecida como glândula pineal, é de suma importância em todos os processos medianímicos, por favorecer a passividade dos núcleos receptivos do cérebro, provocando, ao mesmo tempo, a atenção ou o circuito fechado no campo magnético do paciente, cuja onda mental, projetada para além de sua própria aura, é imediatamente atraída pelas oscilações do magnetizador. Este, então, poderá transmitir-lhe a essência de suas próprias ordens. (Obra citada, cap. XIV, pp. 95 e 96.) 

C. De que fator resulta a cura ou a recuperação do paciente?

Enquanto permanece adormecido sob a sugestão hipnótica, a própria onda mental do paciente, em movimento renovador e guardando consigo as sugestões recebidas, atua sobre as células do veículo fisiopsicossomático, anulando, tanto quanto possível, as inibições funcionais existentes. Vê-se, pois, que o agente positivo atua como fator desencadeante da recuperação, que passa a ser efetuada pelo próprio paciente, em todos os casos de hipnoterapia ou reflexoterapia. No processo, o magnetizador age tão somente como recurso de excitação e influência, porque as oscilações mentais em ação restaurativa dos tecidos celulares são exteriorizadas pelo próprio paciente. (Obra citada, cap. XIV, pág. 97.)

Texto para leitura

85. Pródromos da hipnose – Após observarmos o fenômeno do hipnotismo num espetáculo público, imaginemos que o magnetizador seja um homem digno de respeito, capaz de nutrir a confiança popular. Suponhamos seja ele procurado por um cidadão qualquer, portador de doença nervosa, desejoso de tratar-se pela hipnose. O enfermo o terá visto na exibição a que nos referimos ou dela terá recebido exato noticiário e, por isso, buscar-lhe-á o concurso, decidido a aceitar a sua orientação. O hipnotizador, de imediato, adquire conhecimento da atitude simpática do visitante e acolhe-o com manifesto carinho. Toma-lhe a mão, entrando de imediato na aura ou halo de forças do paciente, endereçando-lhe algumas perguntas. Nesse toque direto, inocula-lhe vasta corrente revitalizadora, em lhe falando de bom ânimo e esperança, e o doente se lhe rende, satisfeito, aos apelos silenciosos de relaxamento da tensão que o castiga. O consulente prestará ligeiros informes acerca dos sintomas de que se vê objeto, e o anfitrião, em atitude paternal, convidá-lo-á a sentar-se em larga poltrona que lhe faculte mais amplamente o repouso. (Cap. XIV, pp. 94 e 95.)

86. Mecanismo do fenômeno hipnótico – Recorrendo, para exemplo, em nosso estudo, ao conhecido processo de Liébeault, o hipnotizador passará à ação franca, colocando-se à frente do enfermo. E, situando de leve a mão esquerda sobre a sua cabeça, manterá dois dedos da mão direita, à distância aproximada de vinte a trinta centímetros dos olhos do paciente, de modo a formar com eles um ângulo elevado, compelindo-o a levantar os olhos, em atenção algo laboriosa, para que lhe fixe os dedos por algum tempo. Com esse gesto, o magnetizador estará projetando o seu próprio fluxo energético sobre a epífise do hipnotizado, glândula esta de suma importância em todos os processos medianímicos, por favorecer a passividade dos núcleos receptivos do cérebro, provocando, ao mesmo tempo, a atenção ou o circuito fechado no campo magnético do paciente, cuja onda mental, projetada para além de sua própria aura, é imediatamente atraída pelas oscilações do magnetizador que, a seu turno, lhe transmite a essência das suas próprias ordens. Libertando as aglutininas mentais do sono, o passivo, na hipnose estimulada, vê-se influenciado pela vontade que lhe comanda transitoriamente os sentidos, vontade essa a que, de maneira habitual, adere de “moto-próprio”, quase que alegremente. É então que o hipnotizador, para fixar com mais segurança a sua própria atuação, exclama, em tom grave e calmo: “Não receie. Segundo o nosso desejo, passará você, em breves instantes, pela mesma transfiguração mental a que se entrega cada noite, transitando da vida ativa para o entorpecimento do sono, em que os seus ouvidos escutam sem qualquer esforço e no qual não se sente você disposto a voluntária movimentação. Durma, descanse. Repouse na certeza de que não terá consciência do que ocorra em torno de nós! Despertará você do presente estado, quando me aprouver, perfeitamente aliviado e fortalecido pela supressão do desequilíbrio orgânico”. O doente enlanguesce, satisfeito, acalentado pela sua própria onda mental de confiança, exteriorizada ao impacto do pensamento positivo que o controla, e o hipnotizador reafirma, tocando-lhes as pálpebras de leve: “Durma tranquilamente. Tudo está bem. Acordará livre de todo o mal. Acalme-se e espere. Não sofrerá qualquer incômodo. Dentro de alguns minutos, chamá-lo-ei à vigília”. O doente então dorme e o magnetizador retira-se por alguns minutos. (Cap. XIV, pp. 95 e 96.)

87. Mecanismo da hipnoterapia – Enquanto permanece adormecido, a própria onda mental do paciente, em movimento renovador e guardando consigo as sugestões recebidas, atua sobre as células do veículo fisiopsicossomático, anulando, tanto quanto possível, as inibições funcionais existentes. Como se vê, o agente positivo atua como fator desencadeante da recuperação, que passa a ser efetuada pelo próprio paciente, em todos os casos de hipnoterapia ou reflexoterapia. O hipnotizador, depois de um quarto de hora, o faz voltar novamente à vigília, e o enfermo, desperto, acusa por vezes grandes melhoras. Este, naturalmente, agradece ao benfeitor o socorro assimilado; contudo, o magnetizador agiu apenas como recurso de excitação e influência, porque as oscilações mentais em ação restaurativa dos tecidos celulares foram exteriorizadas pelo próprio consulente.  (Cap. XIV, pág. 97.) 

Glossário

Aglutinina – Anticorpo que produz aglutinação com determinado antígeno, como, p. ex., bactéria, após combinação com o antígeno homólogo, seja in vivo ou in vitro. 

Epífise - Corpúsculo oval situado no cérebro por cima e atrás das camadas ópticas, e ao qual se atribuem funções endócrinas pouco conhecidas. Sua eliminação ou destruição determina maturidade sexual muito precoce. É também conhecida como glândula pineal.

Hipnose – Psiq. Estado mental semelhante ao sono, provocado artificialmente, e no qual o indivíduo continua capaz de obedecer às sugestões feitas pelo hipnotizador. Fig. Modorra, sonolência, torpor.

Hipnoterapia – Tratamento de uma doença por meio do hipnotismo. Psicoterapia que facilita a sugestão, a reeducação ou a análise por meio da hipnose. 

Indução Ato ou efeito de induzir.

Induzir – Instigar, incitar, sugerir, persuadir. Causar, inspirar, incutir. Inferir, concluir, deduzir. Revestir, guarnecer, indutar. Mover, levar, arrastar. Mover, levar, arrastar. Fazer cair ou incorrer. Praticar a indução.

 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita