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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 8 - N° 369 - 29 de Junho de 2014
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

 

Loucura e Obsessão

Manoel Philomeno de Miranda

(Parte 16)

Continuamos nesta edição o estudo metódico e sequencial do livro Loucura Obsessão, sexta obra de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada em 1988.

Questões preliminares

A. Em que consiste o chamado choque anímico?

No atendimento às entidades mais endurecidas, era-lhes aplicado, antes de outras providências, o chamado choque anímico. Eis a explicação dada por Emerenciana, dirigente espiritual do atendimento: “Da mesma forma que, na terapia do eletrochoque, aplicada a pacientes mentais, os Espíritos que se lhes imantam recebem a carga de eletricidade, deslocando-se com certa violência dos seus hospedeiros, aqui o aplicamos, através da psicofonia atormentada, que preferimos utilizar com o nome de incorporação, por parecer-nos mais compatível com o tipo de tratamento empregado, e colhemos resultados equivalentes”. A Mentora esclareceu que, do mesmo modo que o médium, pelo perispírito, absorve as energias dos comunicantes espirituais, a recíproca é verdadeira. “Trazido o Espírito rebelde ou malfazejo ao fenômeno da incorporação – prosseguiu Emerenciana –, o perispírito do médium transmite-lhe alta carga fluídica animal, chamemo-la assim, que bem comandada aturde-o, fá-lo quebrar algemas e mudar a maneira de pensar... E não se trata de violência, como a pessoas precipitadas pode parecer. É um expediente de emergência para os auxiliar, pois que os nossos propósitos não são os de socorrer apenas as criaturas humanas, sem preocupação com os seus acompanhantes espirituais.” (Loucura e Obsessão, cap. 11,  pp. 134 e 135.)

B. Na libertação de José Manuel – Espírito de um ex-escravo que se comportava como um Exu – qual foi o método utilizado?

Primeiramente usou-se o choque anímico por intermédio da incorporação mediúnica. Quando a incorporação se fez, a união fluídica era de tal forma que parecia ter havido uma quase fusão, ser-a-ser, que se harmonizavam. O rosto pálido da médium adquiriu um tom vermelho-escuro, consequência da aceleração sanguínea, e uma transfiguração modelou-lhe um quase símile do comunicante. Seguiu-se depois o diálogo entre o Espírito e Emerenciana, que, além de dialogar com a entidade no mesmo dialeto por ele usado, girou a médium repetidas vezes, como se a desenovelasse de ataduras fortes que a cobriam, depois parou-a de chofre, aplicando-lhe movimentos longitudinais e impondo-lhe sua vontade firme. Os ritmos e a cantoria aumentaram e fizeram-se ensurdecedores. “Volte ao normal! Você é Espírito criado por Deus. É vivente com um destino para o bem”, ordenou-lhe a Mentora. “Desnude-se e saia dessa situação. José Manuel foi o seu nome no eito do senhor branco. José Manuel é você. Ouça e acorde!” Em seguida, trouxeram-lhe um incensador que foi movimentado em torno do Espírito, que aspirava o fumo aromatizado e mais se agitava. “Agora, volte! Acorde, José Manuel!”, insistiu Emerenciana. A face espiritual do obsessor passou a sofrer, nesse momento, uma metamorfose e, como se fosse plasmada em cera, ora aquecida, começou a desfazer-se, ao mesmo tempo em que a alegoria que o vestia, gerada pelas imposições ideoplásticas, passou a experimentar a mesma transformação, permitindo que surgisse um homem de trinta anos, cansado prematuramente, com marcas de chicote no rosto e nas costas, recordando os suplícios que lhe foram infligidos. Despertando e desembaraçando-se da constrição que prosseguia padecendo, ele pôs-se a chorar, em ímpar desesperação agônica, a todos confrangendo. A Benfeitora abraçou-o, depois segurou-o pelas mãos e disse: “Lembre-se de Jesus, crucificado sem culpa. Ele voltou e jamais acusou; sequer perguntou qualquer coisa ao negador, ou referiu-se ao amigo traidor... Pense em Jesus e perdoe. Você será feliz e tudo ficará esquecido. Cante, agora cante a sua vitória”. (Loucura e Obsessão, cap. 11,  pp. 138 a 140.)

C. Por que Deus permite a existência de redutos e antros do mal, construídos por Espíritos inferiores?

Segundo irmã Emerenciana, Deus permite a existência dos redutos e antros do mal, construídos pelos Espíritos inferiores, porque eles mesmos ainda necessitam desses aguilhões para despertar. O amor gera o amor, e a agressão produz resposta equivalente. Há Entidades que se encarregam de métodos superiores e sutis, em nome do Amor. Há, contudo, aqueles mais rigorosos, igualmente inspirados pelo Amor para colimar os fins da felicidade. “A joia esplende na montra(5) luxuosa, em estojo de veludo, porque alguém a desentranhou do barro sujo e do revestimento grosseiro que lhe impedia o brilho. Foi a golpes fortes que lhe prepararam o campo para os detalhes finais, facultando-lhe a explosão de beleza... Façamos o melhor ao nosso alcance, onde fomos colocados pela Vida, e aí teremos realizado o dever, respondendo presente, quando formos chamados à luta.” (Loucura e Obsessão, cap. 11,  pp. 140 e 141.)

Texto para leitura

61. Para que serve o choque anímico – À hora aprazada, Miranda e Dr. Bezerra compareceram ao Núcleo religioso, no qual Espíritos especializados postavam-se pelos arredores externos da Casa, precatando-a de algum assalto de Entidades perturbadoras. À entrada, alguns ex-aborígines brasileiros, em trajes cerimoniais, e ex-escravos vestidos a caráter recepcionavam os membros da Organização, a maioria dos quais não se dava conta do socorro recebido. Felinto encaminhou os dois amigos à presença de irmã Emerenciana, que, após os cumprimentos iniciais, explicou: “Dedicamos a noite de hoje a serviços especiais em favor dos consulentes da véspera, cujos compromissos no campo das obsessões são muito expressivos. Outrossim, atendemos os hóspedes psíquicos de alguns dos nossos frequentadores habituais e necessitados de vária procedência que nos são trazidos por cooperadores dedicados à assistência direta e aos que conseguem sensibilizar, retirando-os da ociosidade ou da exploração viciosa aos semelhantes ainda domiciliados no corpo físico”. “Aplicamos-lhes o choque anímico, antes de serem tomadas outras providências.” Ante a surpresa de Miranda, Emerenciana elucidou: “Não se surpreenda o amigo Miranda. Da mesma forma que, na terapia do eletrochoque, aplicada a pacientes mentais, os Espíritos que se lhes imantam recebem a carga de eletricidade, deslocando-se com certa violência dos seus hospedeiros, aqui o aplicamos, através da psicofonia atormentada, que preferimos utilizar com o nome de incorporação, por parecer-nos mais compatível com o tipo de tratamento empregado, e colhemos resultados equivalentes”. A Mentora esclareceu que, do mesmo modo que o médium, pelo perispírito, absorve as energias dos comunicantes espirituais, que, em caso de sofrimento, perturbação ou desespero, de imediato experimentam melhora no estado geral, por diminuir-lhes a carga vibratória prejudicial, a recíproca é verdadeira. “Trazido o Espírito rebelde ou malfazejo ao fenômeno da incorporação – prosseguiu Emerenciana –, o perispírito do médium transmite-lhe alta carga fluídica animal, chamemo-la assim, que bem comandada aturde-o, fá-lo quebrar algemas e mudar a maneira de pensar... E não se trata de violência, como a pessoas precipitadas pode parecer. É um expediente de emergência para os auxiliar, pois que os nossos propósitos não são os de socorrer apenas as criaturas humanas, sem preocupação com os seus acompanhantes espirituais.” “A caridade é uma estrada de duas mãos: ida e volta.” (Loucura e Obsessão, cap. 11,  pp. 134 e 135.) 

62. No processo de incorporação o médium é como um ímã – Examinando ainda a questão do choque anímico, a Mentora explicou: “Consideremos o médium como sendo um ímã e os Espíritos, em determinada faixa vibratória, na condição de limalhas de ferro, que lhe sofrem a atração, e após se fixarem, permanecem, por algum tempo, com a imantação de que foram objeto. Do mesmo modo, os sofredores, atraídos pela irradiação do médium, absorvem-lhe a energia fluídica, com possibilidade de demorar-se por ela impregnados. Sob essa ação, a teimosia rebelde, a ostensiva maldade e o contínuo ódio diminuem, permitindo que o receio se lhes instale no sentimento, tornando-os maleáveis às orientações e mais acessíveis à condução para o bem”. “Qual ocorre na Terra, com determinada súcia de poltrões ou de delinquentes, a ação da polícia inspira-lhes mais respeito do que a honorabilidade de uma personagem de consideração.” Naquele plano de trabalho, informou a Mentora, os Espíritos lidavam com as formas mais condensadas da energia, próxima da matéria, a que ela chamava de expressões mais grosseiras do fluido, capazes de produzir, num primeiro tentame, resultados favoráveis a futuros cometimentos. A aplicação de recursos equivalentes, porém direcionados com objetivos superiores, logra o resultado almejado: despertar o infrator, a fim de que se disponha à recuperação para o seu próprio benefício. Constitui, pois, caridade cercear a um louco a liberdade, como se faz a um criminoso, com finalidade de o proteger de si mesmo, resguardando de igual forma a sociedade que lhe experimenta a sanha. Dadas essas explicações, teve início o culto. Emerenciana assumiu, então, as características de ex-escrava, saudou os membros do Grupo e abriu a reunião. Ao ritmo das palmas e atabaques, entre odores de velas acesas, incensos e flores diversas, formou-se o círculo em frente ao altar e iniciou-se o programa de atendimento mediúnico. Os médiuns trajavam-se com roupas brancas e notavam-se os colares que representavam, pelo formato e cores, os Espíritos protetores com os quais operavam, conforme as tradições místicas do sincretismo religioso. Dentre os obsessores que seriam socorridos, alguns mostravam-se deformados e, revelando truculência e presunção, arengavam(1) ameaças, muito embora se encontrassem retidos pelos auxiliares da tarefa socorrista, que se utilizavam de uma rede fluídica, impedindo-lhes a evasão. Usando expressões vis, afirmavam que estavam ali constrangidos, pois que o não desejavam, gritando por direitos que não facultavam às pessoas a quem submetiam pela violência mais rude. (Loucura e Obsessão, cap. 11,  pp. 135 a 137.) 

63. O Exu se incorpora e sofre radical metamorfose – Os obsessores mais perversos, que exibiam carantonhas apavorantes, atiravam dardos que se diluíam no ar, ou arremetiam contra a barreira impeditiva, intentando rompê-la, sem que o lograssem. Era um campo de batalha, onde as forças mentais se enfrentavam. Miranda percebeu no meio deles alguns Exus, que iriam experimentar os choques anímicos, liberando-se das pesadas ideoplastias que os transformaram exteriormente, em razão do cultivo malsão das ideias extravagantes e hediondas. Emerenciana, postada no centro do círculo em movimento, chamou uma das médiuns e, segurando-lhe a cabeça, soprou-lhe aos ouvidos. Tratava-se de uma jovem de aparência frágil e pálida, porém dotada de grande sensibilidade que, ao receber o jato de ar, aturdiu-se e teve ligeira convulsão, sendo atendida carinhosamente. Miranda notou, então, que da rede saíra um Exu(2), como se houvesse conseguido romper a defesa, e, sem delonga, incorporou-a de forma brusca, contorcendo-se, com o olhar esgazeado, como se caísse numa armadilha. A união fluídica era de tal forma que parecia ter havido uma quase fusão, ser-a-ser, que se harmonizavam. O rosto pálido da médium adquiriu um tom vermelho-escuro, consequência da aceleração sanguínea, e uma transfiguração modelou-lhe um quase símile do comunicante. Quando pôde falar, passou a um vocabulário incompreensível para Miranda, evocando a língua-mãe e nela se expressando. A voz, rouquenha, era semiaudível, mas Miranda captou-lhe a ideia, a forma-pensamento, carregada de horror, na qual expelia ódio selvagem, em tal dose, que ele se surpreendeu. Emerenciana, que prosseguia contendo a médium em transe, dialogou com a entidade no mesmo dialeto e, girando-a repetidamente, como se a desenovelasse de ataduras fortes que a cobriam, parou-a de chofre, aplicando-lhe movimentos longitudinais e impondo-lhe sua vontade firme. Os ritmos e a cantoria aumentaram e fizeram-se ensurdecedores. “Volte ao normal! Você é Espírito criado por Deus. É vivente com um destino para o bem”, ordenou-lhe a Mentora. “Desnude-se e saia dessa situação. José Manuel foi o seu nome no eito do senhor branco. José Manuel é você. Ouça e acorde!” Em seguida, trouxeram-lhe um incensador que foi movimentado em torno do Espírito, que aspirava o fumo aromatizado e mais se agitava. “Agora, volte! Acorde, José Manuel!”, insistiu Emerenciana. A face espiritual do obsessor passou a sofrer, nesse momento, uma metamorfose e, como se fosse plasmada em cera, ora aquecida, começou a desfazer-se, ao mesmo tempo em que a alegoria que o vestia, gerada pelas imposições ideoplásticas, passou a experimentar a mesma transformação, permitindo que surgisse um homem de trinta anos, cansado prematuramente, com marcas de chicote no rosto e nas costas, recordando os suplícios que lhe foram infligidos. Despertando e desembaraçando-se da constrição que prosseguia padecendo, ele pôs-se a chorar, em ímpar desesperação agônica, a todos confrangendo. A Benfeitora abraçou-o, depois segurou-o pelas mãos e disse: “Lembre-se de Jesus, crucificado sem culpa. Ele voltou e jamais acusou; sequer perguntou qualquer coisa ao negador, ou referiu-se ao amigo traidor... Pense em Jesus e perdoe. Você será feliz e tudo ficará esquecido. Cante, agora cante a sua vitória”. (Loucura e Obsessão, cap. 11,  pp. 138 a 140.) 

64. Porque Deus permite a existência dos redutos do mal – O Espírito não entendia a ocorrência em toda a sua extensão, mas sentia-se aliviado, como se estivesse privado do oxigênio por algum tempo e, ao voltar a experimentá-lo, fruísse dor e êxtase. Subitamente, porém, desmaiou, provocando na médium um vágado(3) simultâneo. Sem se perturbar, a Mentora deslindou-o da médium e despertou-a com ligeiras tapas no rosto. Prontamente a moça acordou e foi devolvida ao círculo. Felinto, notando a perplexidade de Miranda, comentou: “Um tanto primitivo, sim, porém eficiente. Talvez grotesco, no entanto, portador de excelentes resultados. O tratamento para a exuantropia(4) foi demorado, por causa da imposição da monoideia deformante e instilação exterior do ódio, além do que lhe jazia em gérmen no ser atordoado, logo deixara o corpo, pela morte infamante, na punição que lhe aplicaram por coisa de pequena monta... A desimantação teria que receber uma técnica de choque, através de vibrações dissolventes que atuassem no paciente, de dentro para fora, pelo despertar da consciência, e de fora para dentro, desregulando a construção física da aparência que lhe foi colocada por modelagem do psiquismo do agente e pelo paciente aceito”. “Agora – acrescentou Felinto – ele dormirá para o necessário reequilíbrio do perispírito, sendo recambiado pelos automatismos das Leis à reencarnação, que o reajustará plenamente.” Miranda perguntou-lhe se não achava o processo um tanto violento. “Digamos – respondeu ele – que é enérgico e inusitado para o amigo Miranda, enquanto que para nós, pela familiaridade com estes fenômenos, já nos são comuns as ocorrências desta natureza, sempre sensibilizando-nos ante a sabedoria divina que, no universo de socorro, faculta meios próprios para atendimento a todas as necessidades, cada um de acordo com a especificidade em que aquelas se nos apresentam.” Felinto acrescentou dizendo que irmã Emerenciana afirmara, certa vez, que Deus permitia a existência dos redutos e antros do mal, construídos pelos Espíritos inferiores, porque eles mesmos ainda necessitavam desses aguilhões para despertar. O amor gera o amor, e a agressão produz resposta equivalente. Há Entidades que se encarregam de métodos superiores e sutis, em nome do Amor. Há, contudo, aqueles mais rigorosos, igualmente inspirados pelo Amor para colimar os fins da felicidade. “A joia – asseverou Felinto – esplende na montra(5) luxuosa, em estojo de veludo, porque alguém a desentranhou do barro sujo e do revestimento grosseiro que lhe impedia o brilho. Foi a golpes fortes que lhe prepararam o campo para os detalhes finais, facultando-lhe a explosão de beleza... Façamos o melhor ao nosso alcance, onde fomos colocados pela Vida, e aí teremos realizado o dever, respondendo presente, quando formos chamados à luta.” (Loucura e Obsessão, cap. 11,  pp. 140 e 141.) (Continua no próximo número.)


(1)
Arengar – V. int. Fazer arenga (1); discursar. Fazer arenga (2); discursar prolixa e enfadonhamente. Discutir, altercar, disputar. Bras.  Fazer intriga; mexericar. Bras.  RS Não se deixar pegar (o cavalo). V. t. d. Dirigir arenga, discurso ou oração, a. V. t. i. Dirigir arenga ou discurso. Discutir, altercar, rezingar. [Sin. ger. (bras., S.): arenguear.] Arenga - Alocução; discurso. Discurso enfadonho; aranzel. Altercação, disputa. Intriga, mexerico, enredo. Arengada.

(2) Exu – Orixá que representa as potências contrárias ao homem, assimilado pelos afro-baianos ao demônio dos católicos, mas cultuado por eles, porque o temem.

(3) Vágado – Vertigem: estado mórbido em que o indivíduo tem a impressão de que tudo gira em torno de si (vertigem objetiva), ou de que ele próprio está girando (vertigem subjetiva).

(4) Exuantropia - Os dicionários não a registram; mas, do mesmo modo que licantropia quer dizer: suposta metamorfose de uma criatura humana em lobo, exuantropia significa: metamorfose de um Espírito em um Exu, por processos ideoplásticos.

(5) Montra – Vitrina de casa comercial; fachada do órgão, na qual se acham os tubos mais vistosos desse instrumento musical.


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita