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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 369 - 29 de Junho de 2014

AYLTON PAIVA
paiva.aylton@terra.com.br
Lins, SP (Brasil)

 
 
 

Retribuir o mal com o bem


 
Após a palestra sobre o tema: “amai os vossos inimigos” (1), Luciano comentou:

– Será possível amar o inimigo? O que Jesus, de fato, teria querido dizer com essas palavras? Eu acho muito difícil alguém amar o inimigo, considerando-se que inimigo é alguém que nos fez muito mal. O que você pensa a respeito?

José Antônio adiantou-se em esclarecer:

– Sem dúvida, é uma proposta muito complicada. De modo geral, o sentimento amor pressupõe confiança, afinidade, reciprocidade, carinho, zelo e outras qualidades nobres.

Luciano tornou a questionar:

– Pois é, como será possível ter esses sentimentos relativamente à pessoa que nos magoou, feriu, traiu... Vamos considerar o seguinte – ponderou Luciano – a palavra amor não caracteriza um único sentimento, mas abrange um leque de manifestações sentimentais. Nesse contexto temos: o amor maternal, o amor paternal, o amor fraternal, o amor erótico, o amor solidário, o amor compaixão.

– Ah, bom, assim a situação já muda um pouco. Agora, como enquadrar, então, o amor ao inimigo?

Prosseguiu, em direção à compreensão:

– Luciano, vamos buscar a orientação de Allan Kardec (2), quando nos diz: “Se o amor ao próximo constitui o princípio da caridade, amar os inimigos é a mais sublime aplicação desse princípio, porquanto a posse de tal virtude representa uma das maiores vitórias alcançadas contra o egoísmo e o orgulho.

Entretanto, há geralmente equivoco no tocante ao sentido da palavra amar, nesse passo.

Não pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de nós tenha para com o seu inimigo a ternura que dispensa a um irmão ou amigo. A ternura pressupõe confiança: ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa, sabendo que esta lhe quer mal; ninguém pode ter para com ela expansões de amizade, sabendo-a capaz de abusar dessa atitude. Entre pessoas que desconfiam umas das outras, não pode haver essas manifestações de simpatia que existem entre as que comungam nas mesmas ideias. Enfim, ninguém pode sentir, em estar com um inimigo, prazer igual ao que sente na companhia de um amigo (...)”.

– Agora já passa a ter sentido, para mim, esse “amar o inimigo”, atalhou Luciano.

– Sim – aditou José Antônio – , amar o inimigo é compreender a sua forma de agir, opondo-se-lhe resistência ao mal que nos pretenda fazer, porém sem querer, por outro lado, praticar o mal em revide.

Pois como mais adiante esclarece Kardec: “(...) Amar os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; (...)”.

O inimigo por si só já está em péssima situação, pois quem nutre tal sentimento não poderá ter a tranquilidade e a felicidade, e, “amando-o”, você não estará ligado a ele pelos terríveis elos do ódio. 

 

Bibliografia:
 

(1) O Novo Testamento – Mateus, cap. 5, 43 a 47.


(2)
 O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec, Ed. FEB, CAP. XII, item 3, parágrafos 1º e 4º.



 


 


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