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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 369 - 29 de Junho de 2014

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 
 
 

Quem lê e se educa,
vale mais


O Espiritismo, cuja data em que surgiu na Terra é 18 de abril de 1857, com a primeira edição de O Livro dos Espíritos, deu as respostas necessárias a respeito da pergunta milenar: Quem eu sou, de onde venho, para onde eu vou?

No poema Na Era do Espírito, que Castro Alves enviou à Terra através da psicografia de Waldo Vieira, ele descreve  lindamente este momento portentoso, em que a fé raciocinada passou a ser a tônica dominante: “Aos clarões da Imensidade, / Kardec chega e inaugura / A Doutrina viva e pura / Da razão à luz do bem / O Espírito de Verdade / Semeia Divina Messe, / O Evangelho reaparece / Nas Vozes do Grande Além” (livro Antologia dos Imortais – FEB).

Tudo o que era mistério se desfaz. Os milagres são devidamente explicados. E a Doutrina Espírita brilha acima das aparências, do subterfúgio, da mentira. Como disse Augusto dos Anjos (encarnado), no poema Última visão, “... a impávida escuridão obnubilante / Há de cessar! Em sua glória inteira / Deus resplandecerá dentro da poeira / Como um gazofilácio de diamante!”.

Os retrógrados ficam para trás. Como diz  Léon Denis, na introdução da obra  O Problema do Ser, do Destino e da Dor (FEB), “Um tempo se acaba; novos tempos se anunciam.” “As formas e concepções do passado”, “já não são suficientes”. Importante anotar que sem as luzes que nos são dadas pelo conhecimento da reencarnação, jamais penetraremos profundamente no entendimento dos dilemas da nossa existência.

Reencarnação, a chave de tudo. Como diz a escritora americana Elizabeth Clare Prophet, é o elo perdido do Cristianismo. Como explica o item IV (Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo) de O Evangelho segundo o Espiritismo, ela fortalece os laços de família.

Importante lembrar a leitura de uma obra fundamental para a compreensão deste assunto: O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, que na introdução (Notícia sobre o Livro), da edição da LAKE – Livraria Allan Kardec Editora, o tradutor J. Herculano Pires observa: “Mesmo entre os espíritas este livro é quase desconhecido. A maioria dos que conhecem nunca se inteirou do seu verdadeiro significado. Kardec nos dá nas suas páginas o balanço da evolução moral e espiritual da humanidade terrena até os nossos dias. Mas ao mesmo tempo estabelece as coordenadas da evolução futura. As penas e recompensas de após morte saem do plano obscuro das superstições e do misticismo dogmático para a luz da análise racional e da pesquisa científica. É evidente que essa pesquisa não pode seguir o método  das ciências da mensuração, pois o seu objeto não é material, mas segue rigorosamente as exigências do espírito científico  moderno e contemporâneo. O grave problema da continuidade da vida após a morte despe-se dos aparatos mitológicos para mostrar-se com a nudez da verdade à luz da razão esclarecida”.

À pergunta milenar do homem sobre a sua origem e destinação, a Doutrina Espírita responde, através das obras básicas (O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno, A Gênese) e de uma vasta literatura espírita, como é o caso da obra Parnaso de Além-Túmulo (FEB), psicografada por Francisco  Cândido Xavier, onde na primeira estrofe do poema Vozes de uma sombra, Augusto dos Anjos nos esclarece, assim,  a respeito do tema: “Donde venho? / Das eras remotíssimas, / Das substâncias elementaríssimas, / Emergindo das cósmicas matérias. / Venho dos invisíveis protozoários, / Da confusão dos seres embrionários, / Das células primevas, das bactérias”.

A literatura espírita é rica em todos os temas. Como esclarece a comunicação do Espírito de Verdade, no item 5 do capítulo VI (O Cristo Consolador) de O Evangelho segundo o Espiritismo): “Todas as verdades se encontram no Cristianismo”. E nos conclama: “Espíritas: amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo”.

Quem lê  se educa, vale mais. No livro Na Escola do Mestre (Edições FEESP), capítulo Evolução e Educação, Pedro de Camargo  - Vinícius -  diz: “A diferença entre o sábio e o ignorante, o justo e o ímpio, o bom e o mau, procede de serem uns educados, outros, não. O sábio se tornou tal, exercitando com perseverança os seus poderes intelectuais. O justo alcançou santidade, cultivando com desvelo e carinho sua capacidade de sentir. Foi de si próprios que eles desentranharam e desdobraram, pondo em evidência aquelas propriedades, de acordo com a sentença que o Divino Artífice insculpiu em suas obras. Crescei e multiplicai”.


 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita