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Estudando a série André Luiz
Ano 8 - N° 368 - 22 de Junho de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 25)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares 

A. Na prática da hipnose, é indispensável que os assistentes e o hipnotizador estejam fisicamente próximos?

Não. As pessoas visadas pelo hipnotizador não precisam estar coladas à região espacial em que se encontra a vontade que as magnetiza. Podem estar até mesmo muito distanciadas, sofrendo-lhe a influência através do rádio, de gravações e da televisão. Desde que se rendam, profundamente, à sugestão inicial recebida, começam a emitir certo tipo de onda mental com todas as potencialidades criadoras da ideação comum, independentemente do local em que se encontrem. (Mecanismos da Mediunidade, cap. XIII, págs. 88 e 89.)

B. Sob o comando do hipnotizador, variam os graus de passividade?

Sim. Cada indivíduo, sob o império da hipnose, depois de demonstrar obediência característica, revelar-se-á em determinado grau de passividade. A maioria estará em posição de hipnose vulgar, alguns cairão em letargia e alguns raros em catalepsia ou sonambulismo. (Obra citada, cap. XIII, pp. 89 e 90.)

C. Que fato geralmente ocorre nos dois primeiros casos, ou seja, na hipnose vulgar e na letargia?

Na hipnose e na letargia, as pessoas apassivadas, à frente do magnetizador, terão libertado, em condições anômalas, certa classe de aglutininas que facultam o sono comum, obscurecendo os núcleos de controle do Espírito, nos diversos departamentos cerebrais. Além disso, correlacionam-se com a onda-motor da vontade a que se sujeitam, substancializando, na conduta que lhes é imposta, os quadros que se lhes apresentem. (Obra citada, cap. XIII, pp. 89 e 90.)

Texto para leitura

79. Hipnotismo vulgar – Há quem diga que o ato de hipnotizar se filia à ciência de atuar sobre o espírito alheio, e, para que a impressão provocada, nesse sentido, se faça duradoura e profunda, é imperioso se não desenvolva maior intimidade entre o magnetizador e a pessoa que lhe serve de instrumento, porquanto a faculdade de hipnotizar, para persistir em alguém, reclama dos outros obediência e respeito. No fenômeno hipnótico em sua feição mais simples, o operador pede silêncio e, para observar quais as pessoas mais suscetíveis de lhe receber a influenciação, roga que todos fixem determinado objeto ou local, proibindo perturbação e gracejo. Anotamos aqui a operação inicial do “circuito fechado”. Exteriorizando-se em mais rigoroso regime de ação e reação sobre si mesma, a corrente mental dos assistentes capazes de entrar em sintonia com o toque de indução do hipnotizador passa a absorver-lhe os agentes mentais, predispondo-se a executar-lhe as ordens. Semelhantes pessoas não precisarão estar absolutamente coladas à região espacial em que se encontra a vontade que as magnetiza. Podem estar até mesmo muito distanciadas, sofrendo-lhe a influência através do rádio, de gravações e da televisão. Desde que se rendam, profundamente, à sugestão inicial recebida, começam a emitir certo tipo de onda mental com todas as potencialidades criadoras da ideação comum, e ficam habilitadas a plasmar as formas-pensamentos que lhes sejam sugeridas, formas essas que, estruturadas pelos movimentos de ação dos princípios mentais exteriorizados, reagem sobre elas próprias, determinando os efeitos ou alucinações que lhes imprima a vontade a que se submetem. Temos, então, aí, a perfeita conjugação de forças ondulatórias. (Cap. XIII, pp. 88 e 89.) 

80. Graus de passividade – Induzidos pelo impacto de comando do hipnotizador, os hipnotizados produzem oscilações mentais com frequência peculiar a cada um, oscilações essas que, partindo deles, entram automaticamente em relação com a onda de forças positivas do magnetizador, voltando a eles próprios com a sugestão que lhes é desfechada, estabelecendo para si mesmos o campo alucinatório em que lhe responderão aos apelos. Cada instrumento, nesse passo, após demonstrar obediência característica, revelar-se-á em determinado grau de passividade. A maioria estará em posição de hipnose vulgar, alguns cairão em letargia e alguns raros em catalepsia ou sonambulismo. Nos dois primeiros casos (isto é, na hipnose e na letargia), as pessoas apassivadas, à frente do magnetizador, terão libertado, em condições anômalas, certa classe de aglutininas que facultam o sono comum, obscurecendo os núcleos de controle do Espírito, nos diversos departamentos cerebrais. Além disso, correlacionam-se com a onda-motor da vontade a que se sujeitam, substancializando, na conduta que lhes é imposta, os quadros que se lhes apresentem. Nos dois segundos (na catalepsia e no sonambulismo provocado), as oscilações mentais dos hipnotizados, a reagirem sobre eles mesmos, determinam o desprendimento parcial ou total do perispírito ou psicossoma, que, não obstante mais ou menos liberto das células físicas, se mantém sob o domínio direto do magnetizador, atendendo-lhe as ordenações. (Cap. XIII, pp. 89 e 90.) 

81. Ideia-tipo e reflexos individuais – Na hipnose ou na letargia, os passivos controlados executam habitualmente cenas que provocam admiração pela jogralidade com que se manifestam. O hipnotizador dará, por exemplo, a dez passivos, em ação, a ideia de frio, asseverando que a atmosfera se tornou subitamente gélida. Expedirão todos eles, para logo, ondas mentais características, associando as imagens que sejam capazes de formular. Semelhantes vibrações encontram na onda mental do hipnotizador o agente excitante que lhes alimenta o fluxo crescente na direção do objetivo determinado. No decurso de instantes, essas vibrações terão reagido muitas vezes sobre os cérebros que as geram e entretecem, inclinando-os a agir como se realmente estivessem em pleno inverno. Cada um, entretanto, procederá no vaivém das oscilações de maneira diversa. Aqui, um deles abotoará fortemente o casaco; ali, outro se encolherá, vergando a cabeça para a frente; acolá, outro fará gestos de quem toma agasalhos, utilizando objetos em desacordo com os que imagina, e, além, ainda outros tremerão, impacientes, como que desamparados à ventania de um temporal. O toque excitante do hipnotizador lançou uma ideia-tipo; contudo, as mentes por ele impressionadas responderam em sintonia, mas segundo os reflexos peculiares a si mesmas. (Cap. XIII, pp. 90 e 91.) 

Glossário

Aglutinina – S. f. Imun.  Anticorpo que produz aglutinação com determinado antígeno, como, p. ex., bactéria, após combinação com o antígeno homólogo, seja in vivo ou in vitro. 

Catalepsia Estado mórbido, ligado à auto-hipnose ou à histeria, caracterizado por enrijamento dos membros, insensibilidade, respiração e pulsos lentos, e palidez cutânea.

Circuito fechado – Eletrôn. Circuito que forma um caminho contínuo para a corrente elétrica. Telev. Sistema de televisão em que o vídeo e o áudio são transmitidos, usualmente por cabo, a determinados monitores. 

Hipnose – Psiq. Estado mental semelhante ao sono, provocado artificialmente, e no qual o indivíduo continua capaz de obedecer às sugestões feitas pelo hipnotizador. Fig. Modorra, sonolência, torpor.

Indução Ato ou efeito de induzir.

Induzir – Instigar, incitar, sugerir, persuadir. Causar, inspirar, incutir. Inferir, concluir, deduzir. Revestir, guarnecer, indutar. Mover, levar, arrastar. Mover, levar, arrastar. Fazer cair ou incorrer. Praticar a indução.

Jogral Farsista, truão, chocarreiro, histrião. Aquele que interpreta poemas ou canções; recitador, declamador, trovador.

Jogralidade – Ato ou dito de jogral; truanice; chocarrice.

Letargia Estado patológico caracterizado por um sono profundo e contínuo no qual as funções da vida estão de tal modo atenuadas que parecem suspensas. Estado de insensibilidade característico do transe mediúnico. Fig.: Sono profundo. Desinteresse, indiferença, apatia. Depressão. Estado de abatimento moral ou físico. Falta de ação; torpor.

Oscilação – Fenômeno em que uma grandeza ou um conjunto de grandezas de um sistema varia segundo função periódica de tempo. Variação alternada; flutuação; mudança.

Psicossoma – Corpo espiritual ou perispírito, na linguagem espírita.

Sonambulismo – Estado ou doença do sonâmbulo.

Sonâmbulo – Diz-se de pessoa que anda, fala e se levanta durante o sono; noctâmbulo. Diz-se de pessoa que age automaticamente, de maneira desconexa. Que não tem nexo; disparatado.



 


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