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Internacional
Ano 8 - N° 367 - 15 de Junho de 2014
ENIO MEDEIROS
acdtintas@gmail.com
Santa Cruz do Sul, RS (Brasil)
 


Divaldo Franco em
Roma e Milão
 

O conhecido orador voltou à Itália, onde falou, no mês passado, aos espíritas e simpatizantes do Espiritismo daquele país
 

Saindo ao amanhecer do dia 26 de maio, de Viena, Áustria, Divaldo Franco dirigiu-se à formosa e histórica cidade de Roma, sendo recebido no aeroporto pelos amigos do GRAK – Gruppo Di Roma Allan Kardec, que o conduziram diretamente ao hotel, de onde, após refazer-se rapidamente, seguiu para proferir uma conferência aos trabalhadores espíritas de Roma.

Para atender ao tema proposto, a “Psicologia do Perdão”, Divaldo iniciou referindo-se aos vários vultos da humanidade e abordou inúmeros aspectos da criatura humana e dos seus relacionamentos, porém, frisou, ninguém agiu como Jesus. Somente Ele propôs o amor e foi além, lançou à humanidade um repto: que amássemos também aos inimigos. Qual o poeta que foi capaz de cantar algo semelhante as Bem-Aventuranças? - indagou.

O ilustre orador pintou quadros relativos aos momentos vividos por Jesus, emoldurando-os com seu verbo eloquente, levando a atenta plateia a uma verdadeira viagem mental às paisagens por onde o Cristo passou cantando o seu hino de amor.

Citando grandes nomes da psicologia moderna e o resultado por eles produzido, culminou com a assertiva: Quem ama não adoece; embora ocasionalmente tenha doenças, não é doente. Dissertou sobre os conflitos ocasionados pela culpa arquivada no inconsciente e a importância do perdão a si mesmo, o autoperdão para o reequilíbrio emocional e uma vida saudável.

Aquele que aprende a perdoar é alguém que, despertando, resolve não aceitar carregar o lixo mental que lhe oferecem através da agressividade, da loucura e da insensatez. Todos têm o dever de se perdoar, todos possuem o direito a uma nova oportunidade. A reencarnação é a nova oportunidade que Deus concede aos indivíduos para a reabilitação.

Trabalhando a questão da felicidade, o peregrino do Cristo apresentou as

cinco regras básicas para que a criatura humana alcance a felicidade, sugeridas pela mentora espiritual Joanna de Ângelis: 1 - A vida é bela. 2 - Eu nasci para amar. 3 - Eu nasci para servir. 4 - O mal que me fazem não me faz mal. O que me faz mal é o mal que eu mesmo faço. 5 - Eu nasci para esquecer o mal.

A psicologia do perdão, ressaltou Divaldo, nos convida ao autoamor, a buscarmos a reabilitação, tirando-nos a culpa, sem que continuemos no erro. Estamos buscando o pão que nos falta e esse pão é o amor preconizado por Jesus.

Finalizando a belíssima conferência, lembrando os cristãos primitivos que se reuniam nas catacumbas para orar, Divaldo deixou uma mensagem de estímulo e bom ânimo ao pequeno grupo de trabalhadores, renovando-os para servir e amar como ensinou Jesus. A base da felicidade, destacou o Arauto do Evangelho, é exatamente servir. “Seja você aquele que tem a honra de servir”, propôs ele àqueles que o ouviam.      

Psicologia da Gratidão foi o tema seguinte – No seu segundo dia em Roma e dando prosseguimento ao roteiro de divulgação da Doutrina Espírita pelo continente europeu, no dia 27 de maio, nas instalações do L’Hotel Arco di Travertino, Divaldo Franco apresentou o tema “Psicologia da Gratidão”, com o auxílio de Valentina Vettorazzo, que traduziu simultaneamente sua fala para o idioma italiano.

Inicialmente, o orador destacou o amor, referindo-se a Gandhi, que asseverava que, se um único homem atingisse a mais elevada qualidade de amor, isto seria suficiente para promover a paz, demonstrando, assim, a força do amor.

Observando a sociedade atual, constata-se que a criatura humana transita entre o consumismo e o utilitarismo, que se expressa através das diversas conquistas materiais que levam o homem ao tormento da posse. Expondo o conhecimento produzido pelos filósofos da antiguidade e apoiando-se nessas conclusões, o Embaixador da Paz abordou os conceitos sobre o medo, a ansiedade e a solidão, questionando por que o homem, mesmo com tantas conquistas, ainda não encontrou a paz?

Aprofundando a temática e tornando-a mais compreensível, Divaldo narrou alguns exemplos por ele vividos dando-lhes importante toque de humor, provocando risos na plateia, proporcionando um relaxamento benéfico para a absorção do tema. Utilizando-se da psicologia de massa é possível observar a criatura sempre armada, pronta para reagir, esquecida da capacidade de ser gentil, de amar, de ser grata à vida.

Como mecanismo de estímulo, expôs a bela e verídica história de ingratidão experimentada por Adam Rickles, de formação judia ortodoxa e seu filho Joey, narrada no livro Os Pequenos Milagres, que nada mais são do que os mecanismos da Providência Divina em ação, proporcionando a reabilitação ao equivocado e ingrato, movido pela força do amor, sensibilizando a atenta plateia.

“Gratidão, esclareceu Divaldo, não é apenas devolver algo. Gratidão é não devolver o que de negativo o indivíduo receba.” Tão pouco se trata de esquecer o erro, nem de apoiar o erro, mas não se vincular à ele. Frisou o incansável orador: “O nosso sentimento deve estar acima de qualquer situação; quando somos gratos, a vida adquire um novo sentido”.

O Espiritismo nos apresenta uma mensagem da gratidão incomparável, isto é, não fazer aos outros aquilo que não gostaríamos que nos fizessem, tentando ser melhor a cada momento, pois todos dependem de alguém, e por isso devemos ser gratos à vida.

Finalizando a conferência, o eminente orador afirmou que o importante não é crer em Deus, mas ser digno, viver dignamente. A verdadeira oração é a ação de fazer o bem, pois a maior felicidade possível é fazer o bem. Feliz é quem dá, é quem ama.

Efusivamente aplaudido, Divaldo a todos atendeu distribuindo gentilezas, atenção e esclarecimentos àqueles corações oprimidos pela aturdida correria cotidiana, muitas vezes em busca de coisa nenhuma. As expressões faciais dos participantes transpareciam serenidade, tocados pela mensagem de amor daquele que vive o que prega, o semeador infatigável do Cristo.                                                                                           

A conferência de Milão – Encerradas as atividades de divulgação da Doutrina Espírita em Roma, Divaldo Franco dirigiu-se à belíssima cidade de Milão, onde foi recebido pelos amigos espíritas daquela cidade para falar desta vez sobre a mediunidade, abrigada sob o tema: Il sesto senso: sfide e benedizioni, come riconoscerlo e come gestirlo (O Sexto Sentido: desafios e bênçãos, como reconhecê-lo e como lidar com ele).

A conferência foi realizada no Centro Congressi Provincia de Milano, com o auxílio de Regina Zanella, que a traduziu simultaneamente para o idioma  italiano. O evento contou com a apresentação do talentoso tenor Maécio Gomes, que enriqueceu a atividade. Prestigiando o notável orador e seu trabalho, esteve presente o Cônsul do Brasil em Milão, Sr. Renan Paes Barreto.

Na oportunidade foram lançados os seguintes livros, vertidos ao idioma italiano, todos eles psicografados por Divaldo Franco: Medianità: sfide e benedizioni (Mediunidade, desafios e bênçãos), de Manoel Philomeno de Miranda; e Il Seminatore (O Semeador), de Amélia Rodrigues.

Aproveitando a presença e a coincidência da oportunidade do trabalho desenvolvido por Divaldo Franco, foi apresentado à plateia o livro Paolo e Stefano (Paulo e Estevão), de Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, lançado pela EDICEI.

O incansável trabalhador de Jesus referiu-se ao trabalho do Prof. Charles Richet, Prêmio Nobel de Fisiologia, autor da obra Metapsíquica Humana, afirmando que os indivíduos são portadores de um sexto sentido. Aprofundando a temática, Divaldo expôs os conceitos e estudos realizados pela Psicotrônica e a Psicobiofísica, demonstrando que a psique humana transcende a matéria. O pensamento, salientou, não é um atributo do cérebro, é um atributo da psique, que os espíritas denominam de O Espírito Imortal. Desde Albert Einstein a ciência começou a pensar no campo da energia. Na energia, que é o mundo normal, existe o mundo espiritual. Desta forma, os homens se encontram em um moto-contínuo. Ora veste a matéria, ora despe-se, volta a vestir, e através da reencarnação atinge a plenitude.

Eloquente, Divaldo discorreu sobre diversos casos de paranormalidade ocorridos ao longo da história da humanidade, como por exemplo com Dante Alighieri, que após a sua morte apareceu ao filho indicando onde se encontrava o complemento de sua monumental obra A Divina Comédia, trancada em um cofre, cuja existência todos ignoravam. Divaldo narrou fatos por ele vivenciados, relativos à mediunidade, que muito contribuíram e enriqueceram o tema proposto.

Esclareceu que para trabalhar a mediunidade a Doutrina Espírita recomenda uma vida moral elevada, para poder atrair Bons Espíritos, levando uma vida saudável, com saúde sexual e equilíbrio emocional. Sugeriu que se faça silêncio interior, que se acalme a mente, pois os Bons Espíritos estão à nossa volta, trazem uma mensagem de otimismo e esperança e nos convidam a pensar em Jesus. Convocou ao exercício do amor, pois a verdadeira felicidade consiste em amar, e quando amamos temos um imenso tesouro. Vivamos plenamente cada momento, e seremos felizes desde agora.

A plateia, como que magnetizada pelas palavras acompanhadas da emoção daquele que simplesmente expõe o cotidiano de sua vida, não se levantou para sair, mas, aplaudindo intensamente o exímio orador, permaneceu por bastante tempo no amplo salão, respirando o clima de paz e harmonia que ali se fizera. Já era quase chegada a hora primeira do dia vindouro, demonstrando a força do amor unindo os indivíduos, quando as atividades se encerraram. 


Nota da Redação:

As fotos são também de autoria de Enio Medeiros.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita