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Clássicos do Espiritismo
Ano 8 - N° 367 - 15 de Junho de 2014
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

No Invisível

Léon Denis

(Parte 42)

Continuamos o estudo metódico e sequencial do clássico "No Invisível", de Léon Denis, cujo título no original francês é Dans l'Invisible.

Questões preliminares  

A. De que maneira podemos preservar os médiuns dos perigos da obsessão?

Rodeando-os de uma atmosfera de paz, de recolhimento, de sossego moral, formando, pela união das vontades, o anteparo de forças magnéticas. O médium deve sentir-se amparado, protegido. É preciso também não descurar da prece. Os pensamentos são forças, tanto mais poderosas quanto mais puros e elevados sejam eles. A prece, auxiliada pela união das vontades, opõe uma barreira fluídica inacessível às entidades inferiores. Por seu lado, deve o médium resistir pela vontade e pelo pensamento a toda tentativa de obsessão e libertar-se das dominações suspeitas. É mais fácil prevenir que remediar. Afastando-se as causas de obsessão, evitam-se ao mesmo tempo as causas de enfermidade. São os fluidos impuros que alteram a saúde dos médiuns e lhes perturbam e deprimem as mais belas faculdades.  (No Invisível, 3ª Parte. XXII - Prática e perigos da mediunidade.)

B. Em que consiste e se apoia a lei das manifestações psíquicas?

Na atração dos pensamentos e das almas: é nisso que consiste integralmente a lei das manifestações psíquicas. Tudo é afinidade e analogia no Invisível. Por isso, a todos que labutam nessa área é necessário elevar bem alto os pensamentos, a fim de atrair os gênios inspiradores, as forças do bem e do belo. E que isso seja feito não somente nas horas de estudo e experiências, mas em todas as horas do dia, como um exercício regenerador e salutar. (Obra citada, 3ª Parte. XXII - Prática e perigos da mediunidade.)

C. Que é preciso fazer para desenvolver o dom da mediunidade?

Para consegui-lo, tem o homem que se submeter a uma complexa preparação e observar uma regra de conduta definida. É necessária para isso a cultura simultânea da inteligência, da meditação, do recolhimento e do desprendimento das humanas coisas. As companhias vulgares são nocivas à mediunidade, em razão dos fluidos impuros que se desprendem das pessoas viciosas e se adaptam aos nossos, para os neutralizar. É preciso também velar pelo corpo: “Mens sana in corpore sano”. As paixões carnais atraem os Espíritos de lascívia; o médium que a elas se abandona avilta o seu precioso dom e termina perdendo-o. (Obra citada, 3ª Parte. XXII - Prática e perigos da mediunidade.)

Texto para leitura

1079. Na “Luce e Ombra”, de janeiro de 1905. Enrico Carreras descreveu os conflitos de influência que se produziam nas sessões realizadas com o médium Politi, entre o Espírito protetor Ramuzzi e o obsessor Spavento:

“Recordo-me de que uma noite, na obscuridade, achando-me sozinho diante dele, porque os meus companheiros de estudo tinham fugido apavorados, tive que me empenhar com o médium, de quem Spavento se havia apoderado, numa tremenda luta, em que me foi preciso recorrer a toda a força de que sou dotado.

Julguei conveniente expor tudo isso, a fim de mostrar aos neófitos que o Espiritismo não é coisa que se deve tomar como brincadeira, pois que pode acarretar consequências, e para mostrar aos professores da escola materialista quão longe estão das inofensivas personalidades secundárias de Binet e P. Jane essas personalidades mediúnicas ou, por melhor dizer, espíritas, capazes de produzir os supracitados fenômenos, sem contar vários outros, como os repetidos urros de animais que até na rua se ouviam, os assobios agudos, as violentas explosões que se produziam numa casa desabitada, vizinha da nossa, etc.

O sistema que havíamos adotado e a assídua colaboração de Ramuzzi, que se esforçava de um lado por acalmar Spavento e, do outro, por sustentar o médium, materializando-se à noite em seu quarto e dirigindo-lhe palavras de conforto, ao mesmo tempo em que lhe transfundia bons fluidos, essa tática – dizemos – não tardou a fazer sentir seus benéficos efeitos.

Pouco a pouco, Spavento se modificou, assim no moral como em suas manifestações físicas. Abandonou o primeiro nome para adotar o de César e veio a tornar-se, com grande satisfação para nós, um dos nossos mais caros amigos invisíveis. Talvez em breve tenha ocasião de expor aos meus assíduos leitores como se efetuou essa gradual transformação, que nos custou grande trabalho, mas de que fomos sobejamente recompensados.”

1080. Por que meios se pode preservar os médiuns dos perigos da obsessão? Rodeando-os de uma atmosfera de paz, de recolhimento, de sossego moral, formando, pela união das vontades, o anteparo de forças magnéticas. O médium deve sentir-se amparado, protegido. É preciso também não descurar da prece. Os pensamentos são forças, tanto mais poderosas quanto mais puros e elevados sejam eles. A prece, auxiliada pela união das vontades, opõe uma barreira fluídica inacessível às entidades inferiores.

1081. Deve, por seu lado, o médium resistir pela vontade e pelo pensamento a toda tentativa de obsessão e libertar-se das dominações suspeitas. É mais fácil prevenir que remediar. Os casos de incorporação, principalmente, oferecem perigos. Por isso, não deve o médium abandonar seu organismo a outras entidades senão debaixo da vigilância e fiscalização de um Guia esclarecido.

1082. É um erro e um abuso acreditar que o médium deve ser sempre passivo e, sem reserva, submisso às influências ambientes. O médium não é um paciente servil como os sensitivos enfermos que servem às experiências de certos especialistas; é um missionário, cuja consciência e vontade jamais se devem aniquilar, mas exercer-se judiciosamente e só curvar-se, convictamente e após exame, à direção oculta que lhe é impressa. Quando as influências que sente lhe parecem más e degenerem em obsessão, não o deve hesitar em mudar de meio, ou pelo menos afastar de si as pessoas que se lhe afigure favorecerem ou atraírem essas influências.

1083. Afastando-se as causas de obsessão, evitam-se ao mesmo tempo as causas de enfermidade. São os fluidos impuros que alteram a saúde dos médiuns e lhes perturbam e deprimem as mais belas faculdades.

1084. Nos fenômenos de incorporação muitas vezes se abusa do magnetismo humano. Só a ação de um homem de bem, de hábitos puros e elevados pensamentos, pode ser admitida. O médium, em todas as circunstâncias, deve colocar-se sob a proteção de seu guia espiritual, que, se for elevado e enérgico, lhe saberá desviar todos os elementos de perturbação, todos os motivos de sofrimento. Em suma, os maus Espíritos só exercem em nós a influência que lhes quisermos permitir. Quando há retidão da moral, pureza de coração, vontade firme, são infrutíferos seus esforços.

1085. Uma eficaz proteção oculta é, pois, a condição essencial de bom êxito no domínio da experimentação. Nenhum grupo a poderia dispensar. Os fatos mostram e todos os médiuns que têm publicado suas impressões e memórias o atestam. A Sra. d'Espérance dedica seu livro “No País das Sombras” a seu guia espiritual, Hummur Stafford, “cuja mão diretora, posto que invisível, e os sábios conselhos foram seu amparo e conforto na travessia da vida”.

1086. A Sra. Piper, enfraquecida e adoentada pelo contacto de Espíritos inferiores, deveu seu restabelecimento e a boa direção de seus trabalhos à enérgica e vigorosa intervenção dos Espíritos Imperator, Doctor e Rector. Graças a eles, de confusas que eram, as experiências dentro em pouco se tornaram claras, convincentes.

1087. Poder-se-iam multiplicar esses exemplos. Allan Kardec constituiu a Doutrina Espírita com o auxílio de revelações emanadas de Espíritos superiores. Em nosso próprio grupo foi, graças à influência de Espíritos elevados, que obtivemos os magníficos fenômenos relatados páginas atrás. É verdade que só ao cabo de longo período de expectação e de perseverantes ensaios é que nos foi prestado esse concurso. Na experimentação achamo-nos em presença de Inteligências estranhas, de Vontades que muitas vezes sobrepujam a nossa e pouco se inquietam com as nossas exigências e caprichos. Elas perscrutam o nosso foro íntimo e é preciso saber captar-lhes a confiança e o amparo, mediante intenções puras e generosos propósitos.

1088. Essa proteção, que pairava sobre o nosso grupo e persistiu por todo o tempo em que nos conservamos unidos de coração e em pensamento, eu tinha encontrado sempre em meu tirocínio de conferencista, e sinto-me feliz em o poder testemunhar aqui, agradecendo-a, de ânimo sincero e comovido, a esses nobres amigos do Espaço, cuja assistência me tem sido tão preciosa nos momentos arriscados.

1089. Mais de uma vez, na ocasião de comparecer perante um público descrente, quase hostil, e de ter que explanar, diante de salas repletas, assuntos assaz controvertidos, encontrei-me nas mais desfavoráveis condições físicas. E de cada vez também, ao meu instante apelo, vinham os meus guias invisíveis restituir-me as forças indispensáveis ao desempenho de minha tarefa.

1090. Vê-se quão necessária é nas sessões a proteção de um guia sério, valoroso, esclarecido. Quando o guia é inapto, as dificuldades se multiplicam e são numerosas as mistificações. Os Espíritos levianos se imiscuem com os Espíritos de nossa família, cujas manifestações perturbam. Intrusos, de uma imprudência revoltante, se insinuam às vezes nas reuniões. O professor Falcomer, em sua “Phénoménographie”, cita um caso em que “a manifestações piedosas sucedeu uma linguagem ímpia ditada por pancadas da mesa e dirigida a três senhoras e uma mocinha. Era a linguagem de um ser impudente e abjeto e é impossível transcrevê-la”. A mãe do professor e os outros assistentes ficaram seriamente aborrecidos.

1091. A ação de Espíritos malignos e de baixa classe não lança unicamente o ridículo e o descrédito sobre a nossa causa, dela afastando as pessoas escrupulosas e bem educadas; impele ainda os médiuns à fraude e, com o tempo, vem a corromper-lhes o senso e a dignidade. Começam os assistentes rindo e divertindo-se com as respostas cínicas ou extravagantes desses Espíritos; mas, por isso mesmo, os atraem; e esses incômodos visitantes, a quem assim abre a porta, voltam, agarram-se aos que lhes dão acesso e tornam-se, não raro, temíveis obsessores.

1092. O Espiritismo, por uns considerado perigoso, por outros vulgar e pueril, quase só é conhecido pelo povo sob seus aspectos inferiores. São os fenômenos mais materiais que atraem, de preferência, a atenção e provocam apreciações desfavoráveis. Esse estado de coisas é devido aos teoristas e vulgarizadores que, vendo no Espiritismo uma ciência puramente experimental, descuram ou repelem por sistema, algumas vezes com desdém, os meios de cultivo e elevação mental indispensáveis para se produzirem manifestações verdadeiramente imponentes entre o estado físico vibratório dos experimentadores e o dos Espíritos suscetíveis de produzir fenômenos de grande alcance, e nada se faz no sentido de atenuar essas diferenças. Daí a penúria de altas manifestações comparadas à abundância dos fenômenos vulgares.

1093. O resultado é que inúmeros críticos, só conhecendo da questão a sua face terra-a-terra, constantemente nos acusam de edificar sobre fatos mesquinhos uma doutrina demasiado ampla. Mais familiarizados com o aspecto transcendental do Espiritismo, reconheceriam que nada exageramos; ao contrário, nos temos conservado abaixo da verdade.

1094. Quaisquer que sejam as relutâncias dos teóricos positivistas e “antimísticos”, forçoso será ter em conta as indicações dos homens competentes, sem o que viria a fazer-se do Espiritismo mísera ciência, cheia de obscuridades e perigosa para os investigadores. O amor da ciência não basta, disse o professor Falcomer; é indispensável a ciência do amor. Nos fenômenos não temos que nos haver unicamente com elementos físicos, mas com agentes espirituais, com entidades morais, que, como nós, pensam, amam e sofrem. Nas profundezas invisíveis, a imensa hierarquia das almas se desdobra, das mais obscuras às mais radiosas. De nós depende atrair umas e afastar as outras.

1095. O único meio consiste em criarmos em nós, por nossos pensamentos e atos, um foco irradiador de luz e de pureza. Toda comunhão é obra do pensamento. O pensamento é a própria essência da vida espiritual. É força que vibra com intensidade crescente, à medida que a alma se eleva, do ser inferior ao Espírito puro e do Espírito puro até Deus. As vibrações do pensamento se propagam através do espaço e sobre nós atraem pensamentos e vibrações similares. Se compreendêssemos a natureza e a extensão dessa força não alimentaríamos senão altos e nobres pensamentos. Mas o homem se ignora ainda, como ignora a imensa capacidade desse pensamento criador e fecundo que nele dormita e com o qual poderia renovar o mundo.

1096. Em nossa fraqueza e inconsciência, atraímos na maior parte das vezes Espíritos maus, cujas sugestões nos perturbam. É assim que a comunicação espiritual, em consequência de nossa inferioridade, se obscurece e desvirtua; fluidos corrompidos se espalham pela Terra e a luta entre o bem e o mal se empenha no mundo oculto como no mundo material.

1097. Na atração dos pensamentos e das almas consiste integralmente a lei das manifestações psíquicas. Tudo é afinidade e analogia no Invisível. Investigadores que sondais o segredo das trevas, elevai bem alto, pois, os pensamentos, a fim de atrairdes os gênios inspiradores, as forças do bem e do belo. Elevai-os, não somente nas horas de estudo e experiências, mas frequentemente, a todas as horas do dia, como um exercício regenerador e salutar. Não esqueçais que são esses pensamentos que vão lentamente eternizando e purificando o nosso ser, engrandecendo as nossas faculdades e tornando-nos aptos a experimentar as mais delicadas sensações, fonte de nossa felicidade futura.

1098. O problema da mediunidade tem permanecido obscuro e incompreendido para a maioria dos psicologistas e teólogos de nossa época. O passado possuía a esse respeito lúcidas noções, e mesmo na Idade Média alguns homens, herdeiros da sabedoria antiga, apreciaram com justeza essa questão.

1099. No século XII, Maimônides, o douto rabino judeu de Córdova, discípulo de Averrhoes, inspirando-se nas doutrinas da Cabala, resumia nestes termos a lei da mediunidade:

“O Espírito paira sobre a Humanidade, até encontrar o lugar de sua morada. Nem toda natureza lhe é propicia; sua luz só pousa e permanece no homem prudente, são e esclarecido. Quem quer que aspire às honras do sublime comércio deve consagrar-se a aperfeiçoar sua natureza, por dentro como por fora. Amigo da solidão, leva consigo os livros sagrados, ali prolonga suas vigílias e meditações, sacia sua alma de ciência e de virtude. Suas refeições são reguladas; sua comida e bebida escolhidas, a fim de que em seu corpo sadio e em sua carne convenientemente renovada haja um sangue generoso. Então está tudo pronto: o forte, o precavido, o sábio será profeta ou vidente, desde que o Espírito o encontre em seu caminho.” 

1100. Tem, pois, o homem que se submeter a uma complexa preparação e observar uma regra de conduta, para em si desenvolver o precioso dom da mediunidade. É necessária para isso a cultura simultânea da inteligência, da meditação, do recolhimento e do desprendimento das humanas coisas. O Espírito inspirador detesta o ruído: “Deus não habita o tumulto”, diz a Escritura. Um provérbio árabe o repete: “O ruído é dos homens; o silêncio é de Deus”. “É preciso aperfeiçoar-se por dentro e por fora”, afirma o sábio judeu.

1101. As companhias vulgares são, com efeito, nocivas à mediunidade, em razão dos fluidos impuros que se desprendem das pessoas viciosas e se adaptam aos nossos, para os neutralizar. É preciso também velar pelo corpo: “Mens sana in corpore sano”. As paixões carnais atraem os Espíritos de lascívia; o médium que a elas se abandona avilta o seu precioso dom e termina perdendo-o.

1102. Nada enfraquece tanto as altas faculdades como entregar-se ao amor sensual, que enerva o corpo e perturba as límpidas fontes de inspiração. Do mesmo modo que o lago mais puro e mais profundo, quando o agita a tempestade, que lhe revolve o lodo e o faz subir à superfície, cessa de refletir o azul do céu e o esplendor das estrelas, assim também a alma do médium, turbada por impuros movimentos, se torna inapta para reproduzir as visões do Além.

1103. Há nas íntimas profundezas, nos recessos ignorados de toda consciência, um ponto misterioso por onde cada um de nós se integra no invisível, no divino. Esse ponto que cumpre descobrir, ampliar, engrandecer é essa infraconsciência que desperta no transe, como um mundo adormecido, e patenteia o segredo das vidas anteriores da alma. É a grande lei da psicologia espírita, unindo e conciliando, no fenômeno mediúnico, a ação do Espírito e a liberdade do homem; é o ósculo misterioso resultante da fusão de dois mundos nesse frágil e efêmero ser que somos nós; é um dos mais nobres privilégios, uma das grandezas mais reais da nossa natureza.

1104. Sublimes deveres e extensas responsabilidades acarreta a alta mediunidade. “Muito se pedirá a quem muito recebeu.” Os médiuns são desse número. Seu quinhão de certeza é maior que o dos outros homens, pois que vivem por antecipação no domínio do invisível, ao qual os prende um laço cada vez mais apertado. Um prudente exercício de suas faculdades os elevará às esferas luminosas do Além e aí lhes prepara sua futura situação.

1105. Do ponto de vista físico, não é menos salutar esse exercício. O médium se banha, se retempera num oceano de eflúvios magnéticos que lhe dão poder e força. Em compensação, tem que cumprir imperiosos deveres e não deve esquecer que suas faculdades não lhe são outorgadas para si próprio, mas para o bem de seus semelhantes e para o serviço da verdade. É uma das mais nobres tarefas que possam caber a uma alma neste mundo. Para a desempenhar, deve o médium aceitar todas as provas, saber perdoar todas as ofensas, esquecer todas as injúrias. Seu destino será, talvez, torturado, mas é o mais belo porque conduz às culminâncias da espiritualidade. (Continua no próximo número.)  
 


 


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