WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 366 - 8 de Junho de 2014

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)
 

 
 
 

 

A influência dos pais
sobre os filhos

“O Espírito dos pais não exerce influência sobre o do filho, após o nascimento?
– Exerce, e muito, pois como já dissemos, os Espíritos devem concorrer para o progresso recíproco. Pois bem: o Espírito dos pais tem a missão de desenvolver
o dos filhos pela educação: isso é para ele uma tarefa? Se nela falhar, será
culpado.” (Questão 208 de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec.)


Instruir significa oferecer conhecimentos a alguém, ministrar-lhe ensinamentos que, via de regra, são obtidos em estabelecimentos estudantis próprios para tal fim, enquanto educar é formar caráter, tarefa preponderante da família.

Uma pessoa pode ser instruída sem ser educada. A sociedade está repleta de exemplos dessa natureza, no entanto, quem é educado também é instruído, pois que a educação pressupõe uma ação mais completa.

Sendo Espíritos imortais, criados por Deus na simplicidade e na ignorância, com a proposta de alcançarmos a perfeição a partir dos nossos próprios esforços, em busca do aprimoramento pessoal, saímos um dia das esferas espirituais para uma existência na Terra, trazendo na bagagem inúmeras metas a serem alcançadas, tendo em mira a nossa prosperidade e evolução.

Renascidos neste mundo, sob a guarda e tutela dos pais, neles depositamos nossas esperanças de concretização dos nossos sonhos, contando com a imprescindível colaboração deles, o que possibilitou a nossa caminhada até aqui, com as condições devidas para que colhêssemos os frutos das semeaduras que fizemos.

Da mesma forma, nossos filhos, em idênticas condições e desejos, também aspiraram ao progresso e melhoria, despertando em nossos braços dentro de um novo processo reencarnatório. Buscam por aperfeiçoamento e evolução e confiaram em nossas mãos seus anseios de crescimento espiritual.

Sendo assim, é indispensável compreender que a paternidade é, sem dúvida, uma das maiores missões que alguém possa receber sobre a face da Terra. Tarefa de extrema e capital importância, pois que, dependendo da responsabilidade e dedicação como é executada, contribuiremos para a formação de uma sociedade mais justa, fraterna e humana ou criaremos núcleo de indivíduos desajustados, inconsequentes e imaturos que comprometerão a estabilidade do organismo social em que mourejamos.

Nenhum pai e nenhuma mãe poderão desconhecer a gama de responsabilidades que pesa sobre seus ombros. A cada um deles Deus perguntará, através das suas próprias consciências: o que foi feito dos filhos que a eles foram confiados?

Assim, é indispensável criar condições para que nossos filhos se instruam, mas é imprescindível que nos esforcemos até as raias do sacrifício para educá-los.

E, incontestavelmente, a melhor e mais adequada forma de ensiná-los a viver com dignidade, respeito, responsabilidade e honradez é exemplificando tais virtudes, pois que os genitores são os primeiros e os mais fortes referenciais que os filhos encontram.

Que os pais exercem reconhecidas influências sobre os filhos ninguém tem dúvidas, o que realmente precisamos refletir, maduramente, é sobre a qualidade dessas influências, pois que, no momento, nota-se significativa parte da infância, adolescência e juventude carregada de problemas e carente de uma postura mais digna, fatores que poderão, sem dúvida, comprometer a reencarnação de muitos que planejaram progresso e evolução.

Como se sentirão os pais, nos dias do futuro, ao tomarem consciência de que a falência e a derrocada dos filhos decorreram do descaso, omissão e indiferença deles diante da inadiável tarefa de educá-los, e que deixaram de realizar?

Da mesma forma, quais serão o tamanho e a dimensão da alegria e da satisfação dos genitores que não descuidaram da missão de educar a sua prole, ao ver os filhos enquadrados na ordem dos homens de bem?

Reflitamos... ainda há tempo...



 

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita