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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 366 - 8 de Junho de 2014

AYLTON PAIVA
paiva.aylton@terra.com.br
Lins, SP (Brasil)

 
 
 

A humildade


Indagou Allan Kardec: “Perante Deus, são iguais todos os homens?

Responderam os Mentores Espirituais: “Sim, todos tendem para o mesmo fim e Deus fez suas leis para todos. Dizeis frequentemente: O sol luz para todos e enunciais assim uma verdade maior e mais geral do que pensais.”  (1)

Comentou Kardec após a resposta: “Todos os homens estão submetidos às mesmas leis da Natureza. Todos nascem igualmente fracos, acham-se sujeitos às mesmas dores e o corpo do rico se destrói como o do pobre. Deus a nenhum homem concedeu superioridade natural, nem pelo nascimento, nem pela morte. Todos, aos seus olhos, são iguais”.

Na questão seguinte há o esclarecimento: “Deus criou iguais todos os Espíritos, mas cada um destes vive há mais ou menos tempo, e, conseguintemente, tem feito maior ou menor soma de aquisições. A diferença entre eles está na diversidade dos graus da experiência alcançada e da vontade com que obram, vontade que é o livre-arbítrio. Daí o se aperfeiçoarem uns mais rapidamente do que outros, o que lhes dá aptidões diversas”.

Com esses conceitos poderemos entender, então, que a humildade consiste em termos consciência das nossas possibilidades e limitações, das nossas qualidades e defeitos.

Essa consciência é importante para podermos viver em paz e serenidade.

A Dra. Elaine Aldrovandi, em seu livro(2), dá algumas “dicas” para a conscientização e vivência da humildade. Escreve ela:

"1. Respeite opiniões, ideias, pensamentos e convicções alheias. Exponha sua maneira de pensar, mas não a imponha a quem quer que seja. Dê sua opinião e esteja disposto a ouvir a opinião dos outros; reconheça que os outros podem estar certos.

2. Ouça com serenidade as críticas que lhes fazem, extraindo delas o que houver de bom para seu aperfeiçoamento e descarte tranquilamente o que não lhe serve, sem revolta, inconformação, mágoas e ressentimentos, entendendo a oportunidade que a crítica lhe oferece para evoluir, pois nem sempre você consegue enxergar suas falhas e seus defeitos, e não se sinta diminuído por não ser perfeito. Todos têm defeitos.

3. Jamais menospreze quem quer que seja. Hoje você está acima, amanhã poderá estar abaixo dos demais. Hoje você comanda, amanhã poderá ser comandado. Lembre-se: como filhos de Deus, irmãos uns dos outros. Quando retornarmos à pátria espiritual, nossos títulos, cargos e bens não irão conosco. Portanto cumprimente com um sorriso aberto todos aqueles que lhe servem no dia a dia: a empregada, o motorista de ônibus, o taxista, o gari, o jardineiro, seus familiares, seu colega de trabalho. Trate a todos de forma respeitosa. Não seja simpático apenas com seu chefe ou com quem possa lhe dar algo em troca. Mostre seus talentos sem abafar os dos outros. Suba na vida sem pisar em ninguém”.

Em prosseguimento ela aponta algumas práticas no exercício da humildade, e que, por questão de espaço, colocarei apenas algumas:


·    
Aceite a vontade de Deus (ou seja: as suas Leis), mas faça a sua parte.


·    
Aprenda com os outros sem perder a própria identidade e conviva com as diferenças, respeitando-as. Ofereça o que há de melhor em você sem se impor a ninguém.

O humilde procura viver a realidade, o orgulhoso é dominado pela fantasia.


Bibliografia
:


(1)
Kardec, Allan – O Livro dos espíritos, Ed. FEB.


(2)
Aldrovandi, Elaine – Oito Semanas para mudar sua vida. Ed. EME. 



 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita