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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 365 - 1° de Junho de 2014

JOSÉ ANTÔNIO V. DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, PR (Brasil)

 
 
 

E a febre não voltou mais...


Era o sexto dia de febre de uma de nossas filhas. Gêmea, nove anos de idade, era medicada diariamente por injeção de penicilina, com diagnóstico de broncopneumonia. Não estava internada porque como médico optei mantê-la em casa, isso há dezoito anos. Duas vezes por dia vinha uma enfermeira aplicar a medicação necessária.

O quadro não evoluía satisfatoriamente e, cada dia que eu chegava em casa, à noite, a notícia da persistência da febre me abatia, e cada vez mais.

Uma vez por semana participava da reunião mediúnica com nosso querido Hugo, diretor do Lar Infantil Marília Barbosa e do jornal “O Imortal”. Como uma tristeza vinha ocupando cada vez mais espaço em meus sentimentos, desincumbi-me mais cedo de meus compromissos, e, uma hora antes do trabalho da noite, fui à casa do Paizinho, como era por todos chamado. Sentei-me com ele e confidenciei minhas angústias. Na verdade, chorei... Ele, na época com mais de oitenta anos, espírita desde a infância, evangelizado por Cairbar Schutel, o espírita número um do Brasil, segundo Leopoldo Machado, com firmeza disse-me: “Doutor José – era como ele sempre me chamava – tem horas que precisamos confiar na Providência Divina mais do que tudo. A doutrina que abraçamos não é de resignação simplesmente, é de força, fé, coragem e dinamismo. Façamos a nossa parte e deixemos que o Criador cuide de tudo, conforme sua superior vontade”.

Fomos para a reunião mediúnica e o trabalho seguiu normalmente. No final, Hugo se deixa inspirar por um Espírito superior que nos dá uma aula de fé, dizendo que é nas horas mais difíceis que sentimos a presença de Deus em nossas vidas.

Saímos de lá mais confortado. Já era mais de dez da noite. Quando entramos em casa ouvimos nossa esposa no telefone, conversando com um algum parente, dizendo: “Já faz umas três horas que a febre cedeu, finalmente...”.

Nesse mesmo momento, chega a outra gêmea toda feliz, que vinha de um aniversário, dizendo: “Vocês viram o milagre que Deus fez?”

Ela nem sabia do que estava falando, e logo mudou de assunto, como uma criança qualquer.

E a febre da outra não voltou mais. Ela estava curada daquela enfermidade.

E eu fiquei pensando na frase que ouvi de minha esposa ao telefone: “Já faz umas três horas que a febre cedeu...”. Então, minha filha não foi curada durante a reunião mediúnica, mas, quando eu estava aflito, chorando, pedindo ao Paizinho uma força para aquele momento...
 

 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita