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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 364 - 25 de Maio de 2014

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)

 
 
  
 

A igualdade diante de Deus

“Todos os homens são iguais perante Deus? – Sim, todos tendem para o mesmo fim e Deus fez as suas leis para todos. Dizeis frequentemente: ‘O sol brilha para todos’ e, com isso, dizeis uma verdade maior e mais geral do que pensais.” (Questão 803 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.)


Fomos criados por Deus na simplicidade e na ignorância, cabendo a cada um seguir o seu caminho, fazendo uso do livre-arbítrio concedido pelas leis universais.

Tendo a liberdade de escolha e a opção de deliberar conforme o nosso desejo, permite Deus, nosso Pai de eterna bondade, que amealhemos as experiências devidas, seguindo na direção das conquistas espirituais que nos farão perfeitos um dia.

As desigualdades que observamos em nosso meio social decorrem, evidentemente, da postura de cada criatura, uma vez que todas são livres para direcionarem suas vidas de conformidade com os interesses e objetivos que traçaram.

A estrutura do Código Divino não permite qualquer privilégio.

Aqueles que se apresentam diante da vida ostentando maiores aptidões e dando amostras de virtudes e qualidades superiores, assim o fazem por terem conquistado, mediante esforços próprios, os requisitos que identificamos.

As desigualdades sociais, tão expressivas no contexto das sociedades terrenas, são fruto direto da forma como cada ser humano aproveita as oportunidades que tem. Uns são capazes de extrair das dificuldades que vivem a motivação para a superação dos obstáculos do caminho, outros, diante da mesma situação, se prostram no comodismo e no desânimo, permanecendo estendidos no solo da inércia.

Boa parte da humanidade, ao invés de usar a inteligência para o desenvolvimento de recursos que possibilitem a prosperidade geral, o que criaria oportunidade de progresso a todos, ainda exercita a intelectualidade, buscando apenas o atendimento de interesses particulares.

Fato idêntico podemos observar quanto à distribuição das riquezas. Muitos homens ainda dotados de caráter infeliz são capazes de movimentar os recursos materiais de forma a impedir que outros tantos tenham acesso ao necessário. Manipulam as riquezas objetivando apenas o bem-estar de alguns, em detrimento da necessidade dos demais.

Não fosse a cultura do egoísmo e do orgulho, da ambição desmedida e da avareza, essas chagas que comprometem a sociedade, criando todo tipo de prejuízo social possível, por certo, viveríamos na Terra em condições bem mais humanas, serenas e tranquilas.

O problema, obviamente, não está na origem das coisas, quando Deus instituiu o seu Código de Amor e Justiça, mas na interpretação humana dessas leis divinas, fato que tem gerado as desigualdades em todos os níveis terrenos.

Atribuir, agora, a Deus, o caos em que viemos é dar inequívocas amostras da nossa imaturidade diante da vida. É procurar justificar a nossa incapacidade de conviver socialmente, alegando falhas nas estruturas divinas.

Ninguém vive desamparado ao ponto de não contar com os recursos necessários ao seu progresso nem, tampouco, privilegiado de tal maneira que esteja dispensado dos esforços devidos ao aprimoramento que deva realizar.

Estamos mergulhados no pensamento divino, busquemos, então, o que é justo, correto, humano e digno, e tudo ao nosso redor seguirá o roteiro da igualdade.

Reflitamos...


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita