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O Espiritismo responde
Ano 8 - N° 364 - 25 de Maio de 2014
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Uma leitora pergunta-nos se uma pessoa pode fugir ao programa reencarnatório por ela mesma traçado.

A resposta é sim, e o fato parece que é mais comum do que imaginamos.

A razão disso é que o ser humano é dotado da capacidade de tomar decisões e, em determinadas situações, pode perfeitamente desviar-se do rumo inicialmente projetado.

O livre-arbítrio é, como sabemos, apanágio do Espírito humano. Na obra de Kardec, o assunto é tratado com clareza no item 872 de O Livro dos Espíritos, em que o codificador da doutrina espírita afirma que o livre-arbítrio se exerce de duas formas diferentes. Na erraticidade ocorre o planejamento; na existência de encarnado ocorre a execução, que pode ou não atender ao que foi programado.

Existem também, além dos desvios de rumo, os casos de reprogramação, em que, para atender a uma emergência, pode ser dado novo rumo à história de uma pessoa. Exemplos disso encontramos na Série Nosso Lar, de André Luiz. Um dos casos é quando o esposo se suicida, deixando a mulher sem o arrimo necessário ao cumprimento de suas tarefas. Um segundo matrimônio na vida dessa mulher pode perfeitamente ser estabelecido, com a ajuda dos Protetores espirituais.

Quanto à fuga do programa reencarnatório, cita-se como um exemplo marcante o caso de Otávio, narrado no cap. 7 do livro Os Mensageiros, que adiante resumimos.

Após contrair dívidas enormes em outro tempo, o Espírito de Otávio fora recolhido por irmãos dedicados da colônia espiritual "Nosso Lar", que se revelaram incansáveis para com ele. Otávio preparou-se, então, durante trinta anos consecutivos, para voltar à Terra em tarefa mediúnica, desejoso de saldar suas contas e elevar-se na senda da perfeição.

O Ministério da Comunicação da colônia “Nosso Lar” favoreceu-o com todas as facilidades e seis entidades, em especial, movimentaram os maiores recursos em benefício do seu êxito.

O matrimônio não estava nas suas cogitações; o caso de Otávio assim o exigia. Não obstante solteiro, deveria ele receber aos vinte anos os seis amigos que muito trabalharam por ele em "Nosso Lar", os quais, de acordo com a programação, chegariam ao seu círculo como órfãos.

Otávio deveria enfrentar no início dificuldades crescentes. Depois lhe chegariam os socorros materiais, à medida que fosse testemunhando renúncia, desprendimento e desinteresse por remuneração.

Sua mãe era espiritista desde moça, mas desencarnou quando Otávio contava treze anos de idade. O pai casou-se segunda vez e, apesar da bondade e cooperação que a madrasta lhe oferecia, Otávio colocou-se num plano de falsa superioridade em relação a ela, passando a viver revoltado, entre queixas e lamentações descabidas.

Levado a um grupo espírita de excelente orientação evangélica, faltaram-lhe as qualidades de trabalhador e companheiro fiel, porque o rapaz nutria desconfiança com relação aos orientadores espirituais e revelava um pendor acentuado para a crítica dos atos alheios.

Otávio tanto duvidou, que os apelos espirituais foram levados à conta de alucinações. Levado a um médico, este lhe aconselhou experiências sexuais e o rapaz, aos 19 anos, passou a entregar-se desenfreadamente ao abuso do sexo.

Pouco tempo depois, seu pai também desencarnou e Otávio contava menos de 23 anos quando a madrasta, agora viúva, foi recolhida a um leprosário, deixando na orfandade seis crianças. Com a mulher fora do lar, era Otávio quem deveria cuidar dos meninos, mas, tomado de horror, ele afastou-se de casa, abandonando-os definitivamente, sem refletir que lançava a um destino incerto exatamente os seis amigos generosos que tanto o ajudaram na colônia “Nosso Lar”.

Fugindo assim ao programa meticulosamente traçado, o rapaz se envolveu com uma mulher, casou-se com ela e recebeu como filho uma entidade monstruosa ligada à esposa, criatura de condição muito inferior à sua.

Seu lar passou a ser então um tormento constante até que ele regressou ao plano espiritual, mal tendo completado 40 anos, roído pela sífilis, pelo álcool e pelos desgostos, sem nada haver feito de útil para o seu futuro eterno.

 


 
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