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Estudando a série André Luiz
Ano 8 - N° 364 - 25 de Maio de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 21)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares 

A. Pode-se dizer que o cérebro é, ao mesmo tempo, um aparelho emissor e receptor?

Sim. E valendo-nos de semelhante comparação, a radiação mensal equivaleria, no processo, à onda hertziana. (Mecanismos da Mediunidade, cap. XI, pág. 77.)

B. Que fato resulta do ato de pensar?

Quando pensamos, expressando o campo íntimo na ideação e na palavra, na atitude e no exemplo, criamos formas-pensamentos ou imagens-moldes que arrojamos para fora de nós, pela atmosfera psíquica que nos caracteriza a presença. (Obra citada, cap. XI, pp. 77 a 79.)

C. Numa analogia entre o televisor comum e o cérebro humano, qual seria a diferença?

A diferença é abismal. Enquanto no aparelho de TV existem conjuntos distintos para emissão e recepção, o Espírito, na engrenagem individual do cérebro, conta com recursos avançados para serviços de emissão e recepção simultâneos. (Obra citada, cap. XI, pp. 79 e 80.)

Texto para leitura

67. Onda hertziana - Examinando sumariamente as forças corpusculares de que se constituem todas as correntes atômicas do Plano Físico, podemos compreender, sem dificuldade, no pensamento ou radiação mental, a substância de todos os fenômenos do espírito, a expressar-se por ondas de múltiplas frequências. Valendo-nos de ideia imperfeita, podemos compará-lo, de início, à onda hertziana, tomando o cérebro como sendo um aparelho emissor e receptor ao mesmo tempo. (Cap. XI, pág. 77.)

68. Pensamento e televisão - Nos televisores, cujos serviços se verificam à base de poderosos feixes eletrônicos devidamente controlados, é imperioso conjugar a aparelhagem necessária à captação, transformação, irradiação e recepção dos sons e das imagens, de modo simultâneo. De igual maneira, até certo ponto, o pensamento, a formular-se em ondas, age de cérebro a cérebro, quanto a corrente de elétrons, de transmissor a receptor, em televisão. Todo Espírito é fulcro gerador de vida onde se encontre, e toda espécie de vida começa no impulso mental. Sempre que pensamos, expressando o campo íntimo na ideação e na palavra, na atitude e no exemplo, criamos formas-pensamentos ou imagens-moldes que arrojamos para fora de nós, pela atmosfera psíquica que nos caracteriza a presença. Sobre todos os que nos aceitem o modo de sentir e de ser, consciente ou inconscientemente, atuamos à maneira do hipnotizador sobre o hipnotizado, verificando-se o inverso, toda vez que aderimos ao modo de ser e de sentir dos outros. O campo espiritual de quem sugestiona gera no âmbito da própria imaginação os esboços ou planos que se propõe exteriorizar, assemelhando-se à câmara de imagens do transmissor vulgar, em que o iconoscópio, com o jogo de lentes adequadas, focaliza a cena sobre a face sensível do mosaico que existe numa das extremidades dele mesmo, iconoscópio, ao passo que um dispositivo explorador, situado na outra extremidade, fornece um feixe tênue de elétrons ou raio explorador que percorre toda a superfície do mosaico. As imagens arremessadas através do dispositivo de focalização da câmara, atingindo o mosaico, se fazem invisíveis ao olhar comum. Nessa fase da transmissão, os vários pontos do mosaico acumulam maior ou menor corrente elétrica, segundo a porção de luz a incidir sobre eles. Só após essa operação, que prossegue em variadas minudências técnicas, é que a cena passa ao transmissor da imagem, a reconstituir-se através do cinescópio ou válvula da imagem, no aparelho receptor, válvula essa cujo funcionamento é quase análogo ao do iconoscópio, na transmissão, embora fisicamente não se pareçam. (Cap. XI, pp. 77 a 79.)

69. Células e peças - Com muito mais primor de organização, o cérebro ou cabine da manifestação do Espírito, tanto quanto possamos conhecer-nos, do ponto de vista da estrutura mental, possui nas células e implementos que o servem aparelhagens correspondentes às peças empregadas em televisão para a emissão e recepção das correntes eletrônicas, exteriorizando as ondas que lhe são características, a transportarem consigo estímulos, imagens, vozes, cores, palavras e sinais múltiplos, através de vias aferentes e eferentes, nas faixas de sintonia natural. As válvulas, câmaras, antenas e tubos destinados à emissão dos elétrons, ao controle dos elétrons emitidos, à formação dos feixes corpusculares e respectiva deflexão vertical e horizontal e a operações outras para que o mosaico ou espelho elétrico forneça os sinais de vídeo, configuram-se admiravelmente nos recursos sensíveis do cérebro, sistema nervoso, plexos e glândulas endócrinas, enriquecidos de outros elementos sensoriais no veículo físico e psicossomático. Cabe-nos acentuar, contudo, que nossa comparação peca demasiado pela pobreza conceptual, porquanto, em televisão, na atualidade, há conjuntos distintos para emissão e recepção, quando o Espírito, na engrenagem individual do cérebro, conta com recursos avançados para serviços de emissão e recepção simultâneos. (Cap. XI , pp. 79 e 80.)

Glossário

Aferente - Que conduz; que leva. No sistema nervoso, classe de fibras nervosas que conduzem o impulso dos órgãos sensoriais para o sistema nervoso central.

Cinescópio – S. m. Eletrôn. Tipo de válvula em que se forma a imagem nos receptores de televisão. 

Eferente - Relativo à fibra nervosa que conduz a ordem motora do sistema nervoso central para um órgão responsável pela resposta ao impulso sensorial, denominado órgão efetor.

Elétron - Partícula fundamental na constituição dos átomos e moléculas, portadora da menor quantidade de carga elétrica livre que se conhece, com massa igual a 1/1837 vezes a massa do próton.

Endócrino - Endocrínico. Referente às glândulas de secreção interna.

Glândula endócrina – Glândula cuja secreção se lança diretamente na circulação sanguínea. São glândulas endócrinas: a epífise ou glândula pineal, a hipófise ou glândula pituitária, a tireoide, o timo, as glândulas paratireoides, a porção endócrina do pâncreas, as glândulas suprarrenais, os testículos, os ovários. [Sin.: glândula de secreção interna.] 

Iconoscópio - Tubo de raios catódicos utilizado em televisão, no qual se converte uma imagem óptica numa sequência de impulsos elétricos.

Neurônio - A célula nervosa com seus prolongamentos chamados dendritos, que formam uma espécie de arborização, e, no polo oposto, um só prolongamento, diferente, denominado axônio, que termina em finas ramificações. O estímulo nervoso passa do axônio de um neurônio para os dendritos do outro, e esse ponto de transmissão da excitação tem o nome de sinapse.

Onda hertziana - Onda de rádio.

Psicossoma - Corpo espiritual ou perispírito, na linguagem espírita.

Psicossomático – Pertencente ou relativo, simultaneamente, aos domínios orgânico e psíquico. Diz-se das perturbações ou lesões orgânicas produzidas por influências psíquicas (emoções, desejos, medo etc.)

Plexo – S. m.  Anat.  Denominação genérica de rede de vasos, nervos e, no sistema nervoso autônomo, de nervos e gânglios.  Fig.  Encadeamento, entrelaçamento.

Sistema nervoso autônomo – Porção do sistema nervoso, tanto aferente quanto eferente, que inerva musculatura cardíaca e lisa, e controla secreções glandulares diversas. Não se encontra sob o controle da vontade, e divide-se em dois grandes setores: o simpático e o parassimpático. [Sin.: sistema nervoso vegetativo e sistema nervoso da vida vegetativa.]

Sistema nervoso central – Porção do sistema nervoso composta de encéfalo, medula espinhal e meninges que os recobrem.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita