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Clássicos do Espiritismo
Ano 8 - N° 364 - 25 de Maio de 2014
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, PR (Brasil)
 

 

No Invisível

Léon Denis

(Parte 39)

Continuamos o estudo metódico e sequencial do clássico "No Invisível", de Léon Denis, cujo título no original francês é Dans l'Invisible.

Questões preliminares  

A. Um dos fatos de manifestação de Espíritos citados nesta obra ocorreu em São Paulo. Em que consistiu o fenômeno?  

O fato se deu na residência do Dr. O. Vidigal, onde ele vivia com esposa, filhos e seu pai.  Sua mãe, que havia falecido três meses antes, comunicou-se por meio de uma menina de 12 anos recém-chegada da Espanha, que não falava nosso idioma, nunca vira a cidade nem conhecia o doutor Vidigal. Magnetizada por um amigo da família que sabia espanhol, a menina caiu em sonambulismo profundo. Em transe, a menina descreveu a falecida mãe do doutor que ali se fazia presente, e informou que havia no quarto dela, num bolso de um  vestido de seda preta pendurado à parede determinada quantia que deveria ser entregue àquele que fora seu marido. O Dr. Vidigal, em companhia de outras pessoas, penetrou o aposento e encontrou, de fato, a quantia que o Espírito havia mencionado. (No Invisível - O Espiritismo experimental: Os fatos - XXI - Identidade dos Espíritos.)

B. Pode um Espírito comunicar-se com alguém valendo-se do método utilizado pelos surdos-mudos?

Sim. Tal é o caso do Espírito Fourcade, que se comunicou com o abade Grimaud, em Avignon, em 1899, por meio de sinais usados entre os surdos-mudos e segundo um método especial de que fora ele o inventor. A manifestação se produziu numa reunião em que só esse eclesiástico podia compreender-lhe o sentido. Aksakof cita um caso análogo. O Espírito de uma senhora falecida, que em vida fora surda e muda, transmitiu a seu marido, por intermédio da médium Sra. Corwin, em Siracusa (Estados Unidos), uma comunicação mediante o alfabeto dos surdos-mudos. (Obra citada - O Espiritismo experimental: Os fatos - XXI - Identidade dos Espíritos.)

C. Quando o corpo de alguém que morreu não é encontrado, sua localização pode ser feita pelo próprio Espírito do falecido?  

Pode. Não é raro Espíritos, vítimas de acidentes, guiarem as pessoas incumbidas de lhes encontrar os corpos. Eis um caso desses: tendo soçobrado um barco no porto de Argel, em 1895, um homem se afogou e não foi possível encontrar-lhe o cadáver. O Comandante Courmes, da Marinha de Guerra, assistindo naquela cidade a uma reunião espírita, fez evocar o afogado. Este acudiu à evocação, incorporou-se no médium, que mudou de voz e de atitude, e fez uma narração neste sentido: “Quando o barco soçobrou, eu estava na escada e caí; minha perna direita enfiou por entre duas travessas e o braço de alavanca do casco produziu-me uma fratura da perna que me impediu de desvencilhar-me. Hão de achar preso o meu corpo na escada, quando puserem de novo o barco a flutuar. É inútil procurá-lo noutro lugar”. (Obra citada - O Espiritismo experimental: Os fatos - XXI - Identidade dos Espíritos.)

Texto para leitura 

1032. O reverendo Minot-Savage, célebre orador nos Estados Unidos, cita um comovente caso de identificação, que dispensa comentários. No curso de uma das sessões com a Sra. Piper, uma personalidade, que se afirmava seu filho, apresentou-se, não o tendo jamais o médium conhecido. “Papá – disse com ansiedade –, eu desejaria que, sem demora, fosse ao aposento que eu ocupava. Abre a minha gaveta e, entre os numerosos papéis que lá estão, encontrarás um que te peço destruas imediatamente.”

1033. Posto que semelhante pedido parecesse inexplicável ao reverendo Minot-Savage, para quem seu filho nunca tivera segredo algum, encaminhou-se ele para a rua Joy, em Boston, último domicílio do finado, penetrou no aposento, que nunca vira, e deu busca na gaveta indicada. Nela realmente encontrou documentos de grande importância, que o moço por coisa alguma deste mundo tornaria públicos e que plenamente justificavam a ansiedade manifestada na comunicação.

1034. O fato seguinte ocorreu em S. Paulo, Brasil, em casa do Dr. O. Vidigal, residente à Alameda do Triunfo nº 2, com sua família, composta de sua esposa, dois filhos e seu velho pai. Sua mãe falecera havia três meses. O médium era uma rapariguinha espanhola de 12 anos, aceita como criada, na repartição de imigrantes, no mesmo dia em que acabava de chegar. Não conhecia uma única palavra em português, nunca vira a cidade nem conhecia o doutor. Um amigo da família, o Dr. Eduardo Silva, que sabia espanhol, falando com a rapariguinha, teve espontaneamente a ideia de a magnetizar. Deixou-se ela adormecer e, em alguns instantes, caiu em sonambulismo profundo.

1035. Afirmava estar vendo seu pai, que lhe falava e lhe dizia estar presente uma senhora idosa, que tinha uma comunicação a transmitir ao Dr. Vidigal. Fez uma descrição tão exata dessa senhora que todos da família reconheceram a falecida mãe do doutor. O Espírito ordenou a seu filho que fosse ao seu quarto (em que ninguém penetrara depois de sua desencarnação), que tirasse de um bolso cosido do vestido de seda preta, pendurado à parede, a quantia de 75$000 e a entregasse a seu marido. O Dr. Vidigal, depois de refletir um momento, resolveu-se a penetrar, em companhia do Dr. Eduardo Silva e de outras testemunhas, no aposento, o que só com dificuldade conseguiu, por estar enferrujada a fechadura, e encontrou as coisas tais quais como lhe haviam sido indicadas.

1036. O Sr. Vicente Tornaro faz circunstanciada narrativa das singularidades do Espírito “Baccala”,  cujas provas de identidade foram de fácil verificação. Tinha sido ele corretor, quando na Terra, e era um homem jovial, muito espirituoso e dissoluto, qualidades que se refletiam nas comunicações, as quais, todavia, apresentavam, apesar disso, um real interesse no ponto de vista experimental, em razão das provas de identidade fornecidas sob as mais variadas formas e até mediante espontâneas materializações.

1037. Entre as numerosas experiências feitas com “Baccala” o Sr. Vicente Tornaro cita a mais impressiva de todas:

“Meu pai estava gravemente enfermo de uma terrível afecção nos brônquios, em consequência de uma influenza mal tratada. Tinham sido chamados os mais ilustres médicos; uns nos torturavam o coração com os mais funestos prognósticos; outros nos reanimavam com palavras de esperança. Todos os nossos cuidados se concentravam em conservar a vida ao nosso caro doente. Nessas dolorosas recordações “Baccala” teve sua parte. Uma noite, em meio do desânimo que transtorna a alma e o cérebro, que nos faz pensar no impossível, para nos agarrarmos a toda esperança, pedimos a “Baccala” que nos pusesse em comunicação com o Espírito de um dos mais notáveis médicos e ele nos respondeu que ia satisfazer-nos imediatamente.

Pouco depois, com efeito, as pancadas na mesinha nos advertiram de que se achava presente um Espírito. Perguntamos-lhe o nome; respondeu – “Domênico Cotugno!” “Baccala” fizera uma ótima escolha... Pedimos ao Espírito Cotugno que examinasse nosso pai e nos dissesse a verdade, fosse qual fosse. Meu pai estava dormindo; nesse momento acordou com um sentimento de desagrado e nos repreendeu, porque – dizia – o tínhamos sacudido; e ainda sonolento, sem reparar que ninguém estava ao seu lado, continuou a admoestar-nos de o estarmos virando e revirando, a bater-lhe no peito e nas costas. Evidentemente, o exame se efetuava e nós tremíamos; o coração batia-nos com violência, tínhamos o espírito suspenso.

Logo em seguida a mesinha fez um leve movimento; interrogamos ansiosos: uma única, horrível palavra nos foi dita em resposta: “Resignação!” Compreendemos, e quinze dias depois cobria-se de luto a nossa casa.”

1038. O Dr. Moutin, presidente da Sociedade de Estudos dos Fenômenos Psíquicos, de Paris, comunicou à “Revue Scientifique et Morale” (março de 1901) o seguinte fato:

“Em 1884, em Marselha, durante a epidemia de cólera, assisti aos últimos momentos de uma das minhas parentas, que foi acometida e sucumbiu dentro de algumas horas. Antes de morrer, quando já não podia mais falar, quis-me comunicar alguma coisa que eu acreditava importante, a julgar por seus gestos de desespero. Fazendo, por fim, um derradeiro esforço, ela articulou duas vezes a palavra “espelho”, indicando com a mão o que ornava o fogão.

Seu marido, o Sr. J., estava no mar, nessa ocasião. Informado do ocorrido, em seu regresso, e sabendo que a falecida tinha a mania de esconder o dinheiro um pouco por toda parte, não vacilou em retirar a parte posterior do espelho, mas sem resultado.

Quinze meses mais tarde, assistindo eu a uma sessão em casa da Sra. Decius Deo, em Avignon, na Rua dos Mercadores, e estando essa senhora em transe, o Espírito da Sra. J. me dirigiu a palavra pela sua boca, chamando-me por meu nome próprio, que o médium certamente não conhecia: ‘Luciano, venho dizer-te o que te não pude fazer antes de minha morte. Eu tinha colocado um titulo de 500 francos da Companhia Fraissinet entre o vidro e o fundo do espelho que está na cozinha. Meu marido vai mudar-se e vender, talvez, esse objeto. É preciso preveni-lo disso’. Escrevi ao Sr. J., que deu a necessária busca, e achou o título no lugar indicado.”

1039. Clara Galichou, em seu livro “Souveniers et Problèmes Spirites”, refere (págs. 208 e seguintes) que, tendo evocado Beethoven, pediu ao Espírito que se havia manifestado em nome do célebre compositor que lhe desse uma prova de identidade, mencionando um fato de sua vida, que nem ela conhecesse nem a Srta. R., que assistia à sessão. O Espírito respondeu: “De bom grado, e vem a ser: tive em minha vida um grande amor e uma profunda admiração: o amor pela Julita, a admiração por Napoleão. Foi para ele que compus a Sinfonia heroica”.

1040. Essas duas asserções, que a Srta. R. e Clara G. ignoravam, são exatas. Beethoven não se casou, mas esteve muitos anos apaixonado pela Srta. Júlia de Guicciardi, que foi desposada, mais tarde, pelo Conde de Gallenberg. Sabe-se igualmente que Beethoven tinha sido um admirador do gênio de Napoleão I, em quem via um herói dotado das maiores virtudes patrióticas. Quando começou a escrever a “Sinfonia heroica”, tencionava dar-lhe o nome de “Bonaparte” e pretendia dedicá-la ao primeiro cônsul da República Francesa. Tinha já escrito a dedicatória, quando um dia um de seus amigos lhe veio anunciar que o primeiro cônsul acabava de se fazer proclamar imperador. Beethoven exclamou: “Ora, pois! é um ambicioso como todos”. E, em lugar da simples denominação “Bonaparte”, pôs esta outra: “Sinfonia eroica per festeggiare il sovvenire dun grand'uomo”.

1041. Certos Espíritos revelam sua identidade, no transe, por uma linguagem convencional, ignorada pelo médium. Tal é o caso do Espírito Fourcade, que se comunicou com o abade Grimaud, em Avignon, em 1899, por meio de sinais usados entre os surdos-mudos, e segundo um método especial de que fora ele o inventor. A manifestação se produziu numa reunião em que só esse eclesiástico lhe podia compreender o sentido.

1042. Aksakof cita um caso análogo. O Espírito de uma senhora falecida, que em vida fora surda e muda, transmitiu a seu marido, por intermédio da médium Sra. Corwin, em Siracusa (Estados Unidos), uma comunicação mediante o alfabeto dos surdos-mudos: “Era comovedora a cena: o marido conservava-se diante da médium em transe e dirigia à sua mulher diversas perguntas, por sinais, e esta respondia a seus pensamentos do mesmo modo, por intermédio de um organismo estranho, de uma pessoa que nunca praticara esse modo de conversação.”

1043. Outros Espíritos, vítimas de acidentes, guiam as pessoas incumbidas de lhes encontrar os corpos. Tendo soçobrado um barco no porto de Argel, em 1895, um homem se afogou e não foi possível encontrar-lhe o cadáver. O Comandante Courmes, da Marinha de Guerra, assistindo naquela cidade a uma reunião espírita, fez evocar o afogado. Este acudiu à evocação, incorporou-se no médium, que mudou de voz e de atitude, e fez uma narração neste sentido: “Quando o barco soçobrou, eu estava na escada e caí; minha perna direita enfiou por entre duas travessas e o braço de alavanca do casco produziu-me uma fratura da perna que me impediu de desvencilhar-me. Hão de achar preso o meu corpo na escada, quando puserem de novo o barco a flutuar. É inútil procurá-lo noutro lugar”.

1044. As manifestações pela mesa não são menos abundantes em provas de identidade. O Comandante P. Martin (aliás Dauvil), em suas “Notas antigas”,  refere o seguinte fato que sucedeu no seio da família de sua mulher, na ilha da Reunião, em 1860, e é confirmado pelos testemunhos de vários de seus parentes:

“Uma tarde em que estava reunida a família B. em torno de uma mesa, no grande salão, em plena luz, um Espírito pediu que chamassem o Sr. A. B., avô de minha mulher (a qual ainda não era nascida), a fim de lhe transmitir uma comunicação muito importante. O Sr. A. B. fumava tranquilamente o seu cachimbo, no alpendre, pensando em suas plantações de cana, em sua usina, mais que nos Espíritos, nos quais não acreditava. Chamaram-no então pela segunda vez: ‘Vinde, meu querido pai, o Espírito vos espera, para dizer-vos seu nome.’ – ‘Deixai-me em paz, meus filhos, com essas brincadeiras.’ Finalmente, uma de suas filhas lhe veio suplicar que fosse ao salão: – ‘Vamos lá, minha filha, ver o que teu Espírito quer de mim.’ E o excelente homem se aproximou da mesa, que todos os seus filhos rodeavam, pronunciando a fórmula – ‘Espírito, que me queres tu?’ e o invisível ditou: – ‘Meu caro Sr. B., eu sou o Capitão Régnier; sem dúvida vos recordais de que carreguei vossa última partida de açúcar no veleiro Bois Rouge, há dois meses. Fiz-me de vela no dia (exata, a data), estais lembrado?’ – ‘Sim. E então?’ – ‘Então, eu venho dizer-vos que o vosso veleiro Bois Rouge perdeu-se totalmente, com a tempestade, nos penhascos de Simon's Bay, no cabo da Boa Esperança, há dez dias. Eu e todos os meus marinheiros perecemos e minha alma não podia abandonar as ondas, sobre as quais erra desde aquele dia. Não ficarei tranquilo senão depois de vos ter assegurado que fizemos tudo para salvar o navio; porém o mar estava muito encapelado e a vontade de Deus se cumpriu.’ – ‘Se o ato é verdadeiro – respondeu o Sr. B. – o que eu mais deploro é vossa morte e a de vossos bravos marinheiros; mas, até prova do contrário, permiti-me duvidar da veracidade dessa triste nova. Se vos afogastes, como podeis estar aí nessa mesa?’ – ‘É, entretanto, a verdade verdadeira – ditou a mesa, agitando-a e batendo com um pé rapidamente; – vereis, meu caro Sr. B., que o armador de Nantes vos confirmará a notícia daqui a quatro meses. Adeus, Sr. B.; passai bem, vós e vossa família.’

‘E precisamente quatro meses depois desse dia – dizia o querido avô de minha mulher, contando-me essa história trinta e cinco anos mais tarde – porque nessa época não tínhamos como hoje os vapores que nos levam o correio duas vezes por mês, chegou a notícia da perda do navio Bois Rouge, de sua equipagem e do bravo Capitão Régnier, o que foi realmente confirmado.’ ‘Que responder a isso?’ – acrescentava filosoficamente o querido velho.”

1045. Um outro caso demonstrativo é o seguinte, atestado por W. Stead e reproduzido pela “Revue Scientifique et Morale du Spiritisme”, de janeiro de 1904:

“Durante semanas e meses antes da morte de meu irmão, conversávamos acerca da comunhão dos Espíritos, quando certa manhã me pediu ele que lhe desse um pedaço de louça de barro, pena e tinta. Fez duas marcas a tinta num dos lados e uma no outro; quebrando em seguida em dois o fragmento de barro, deu-me um dos pedaços, recomendando-me que o guardasse com cuidado e pouco tempo depois escondeu o outro num lugar somente dele conhecido, na intenção de me vir, depois de sua morte, revelar onde se achava. Ser-me-ia então possível compará-lo, o que provaria ter ele vindo comunicar-se, sem minha intervenção mental, pois que eu ignoraria completamente o esconderijo do objeto.

Depois de sua morte e de várias tentativas, nos sentamos, eu e minha mãe, à mesa, e eis que, pelo alfabeto soletrado, nos foi dito: ‘O pedaço de louça está no meu escritório, debaixo do tomahawk. – Benja’.(1)  Fui ao seu escritório, que depois de sua morte se conservava fechado, encontrei o fragmento em questão no lugar indicado e, aproximando-o do que havia guardado, vi que os dois se ajustavam perfeitamente e que os sinais com que tinham sido marcados concordavam em absoluto.”

1046. W. Stead menciona ainda outro incidente, que tem para ele tanto valor como o pré-citado: “Meu irmão escreveu-me uma carta, na mesma ocasião em que me havia dado o fragmento de louça, lacrou-a e me disse que não a lesse, porque me indicaria o seu conteúdo. Foi ainda pelo método alfabético de pancadas com a mesa que vim a saber o conteúdo da carta, que rezava assim: ‘Júlia! procede bem e sê feliz! – Benja’. Era exato: as palavras da carta haviam sido essas. Não tenho a mínima hesitação em assinar meu nome, porque só digo a verdade.” (Continua no próximo número.)  
 

(1) Tomahawk é um tipo de machado de pequena dimensão, usado sobretudo pelos ameríndios. Era uma ferramenta de uso geral e não somente uma arma.

 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita