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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 363 - 18 de Maio de 2014

JOSÉ LUCAS
jcmlucas@gmail.com
Óbidos, Portugal

 
 
 

Ser e ter


No mundo moderno, o homem busca desenfreadamente a felicidade onde ela não está: fora de si, nos bens materiais, nos gozos externos, a manifestar-se sob a forma de vários matizes que, após serem fruídos, levam à frustração. 

No mundo moderno, o homem perdeu o Norte de Deus, da sua espiritualidade, e, julgando-se matéria que um dia ficará inerte, dá vazão ao seu egoísmo, procurando cada vez mais ter coisas, pouco se preocupando em ser pessoa de bem. 

No mundo moderno, após todas as frustrações sentidas, o homem revolta-se sem saber bem do que e por que, amalgamando-se em turbas descontentes que originam turbulentas transformações sociais, como as que temos visto nomeadamente nos países árabes. Tal situação é transversal a todo o planeta, onde o homem, imerso no seu egoísmo, ainda não conseguiu descortinar a sua componente espiritual, eterna, que o faria mudar de paradigma, de atitude, em face ao devir. 

“Fazer ao próximo o que gostaríamos que nos fizessem” é a chave da felicidade, que o homem teima em não querer usar

A Doutrina espírita (ou Espiritismo) explica-nos que somos seres imortais, temporariamente num corpo de carne; que existe uma força superior que tudo governa (a quem convencionamos apelidar de Deus); que é possível comunicar, dentro de certas condições, com aqueles que se encontram no mundo espiritual, por intermédio de pessoas que tenham características especiais para tal (os médiuns); que a reencarnação é uma realidade evolutiva sem a qual não haveria justiça divina, pois que não haveria tratamento igual de Deus perante os seres que criou; que existem múltiplos mundos habitados por seres inteligentes, embora com corpos diferenciados, de acordo com a natureza dos mundos em pauta.  

A felicidade só será possível quando largarmos o casulo do egoísmo e nos abrirmos à sociedade, interagindo com ela de um modo fraterno, holístico, humanista, dentro da assertiva espírita "Fora da caridade não há salvação", querendo com isso realçar que a caridade, nas suas múltiplas facetas, é o caminho mais seguro e rápido para a espiritualidade superior do homem. 

Compete ao ser humano, perante esse desiderato inevitável, escolher, pelo uso do livre-arbítrio, ser feliz mais rápida ou mais lentamente, conforme o seu esforço pessoal. 

Quanto à felicidade, ela se encontra mesmo ao nosso lado, basta querer vê-la, mudando de atitude mental perante o quotidiano que se nos depara, realçando sempre as situações pelo lado otimista, útil, procurando fazer ao próximo o que gostaríamos que eles nos fizessem, conforme aconselhava sabiamente Jesus de Nazaré.


Bibliografia:

Kardec, Allan - O Livro dos Espíritos.
 


 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita