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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 363 - 18 de Maio de 2014

JANE MARTINS VILELA
jane.m.v.imortal@gmail.com
Cambé, PR (Brasil)

 
 
 


Sinal de esperança


Um jovem de 19 anos, irradiando simpatia e um halo de bondade, confidenciou-nos que o pai desencarnou há 3 meses e ele assumiu sozinho os cuidados de seus três irmãos mais novos, um com 18 anos, uma irmã com 12 e o mais novo com 9 anos de idade.

Esse jovem trabalha o dia todo, ganhando o salário mínimo para se manter e aos outros três. Faz um curso técnico à noite, chegando tarde em casa. Ao chegar, vistoria o irmão mais novo, verifica sua higiene e até se pegou piolhos na escola.

O irmão de 18 anos já foi preso várias vezes, mesmo antes do pai desencarnar. Não trabalha, não ajuda e ainda questiona a boa conduta dele.

Perguntamos sobre sua mãe e ele informou que ela os abandonou há muito tempo, devido ao alcoolismo.

Para completar o quadro de dificuldades, esse jovem está com tuberculose pulmonar.

Sua fisionomia mostra sua bondade. Denota com suas atitudes uma superioridade moral perante o meio em que vive.

Com esse fato, lembramos a emocionante história de Chico Xavier.

Quando sua madrasta, Cidália, sua grande amiga, desencarnou, ele tinha cerca de 18 anos. Seu pai quis dispersar seus meio-irmãos, entregando-os aos padrinhos, como fizera com ele e os irmãos por ocasião da morte de sua mãe, Maria João de Deus. O amor de Chico por Cidália, que os reunira e cuidara deles com tanto carinho, era tão grande que ele não permitiu que o pai assim agisse.

“O senhor não vai fazer isso com os filhos de Cidália.” E, então, ele assumiu para si a responsabilidade de cuidar de seus meio-irmãos.

Assim agem os Espíritos que amam. Por amor, renunciam a si mesmos pelo bem dos outros.

Um jovem como esse que citamos, de 19 anos, demonstra ser um Espírito preparado, amadurecido. Assumir seus irmãos, renunciando à juventude para não dispersar a família, é algo a se pensar. É alguém que venceu o egoísmo, pensando mais nos outros do que em si próprio. Um exemplo anônimo.

Há milhares de outros assim, seguindo a reta do bem. Um sinal de esperança no meio das intempéries, um sinal de que Espíritos de valor estão reencarnados por toda parte, fiéis servidores do dever.

Qual a religião do jovem que citamos? Não perguntamos. Também, não importa. A conduta, sim, importa.

Para o espírita, que tem recebido tantas luzes através do conhecimento, conclamamos: seja fiel ao seu dever perante si mesmo; melhore sempre mais, cada dia mais, para estar em paz consigo e, quem sabe, demonstrar no semblante a simpatia e a bondade que todos percebem naquele rapaz de 19 anos.


 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita