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Estudando a série André Luiz
Ano 8 - N° 363 - 18 de Maio de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 20)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares 

A. Como se exprime, no cérebro humano, a corrente mental?  

No homem, a corrente mental assume feição mais elevada e complexa. No cérebro humano, ela não se exprime tão só à maneira de impulso necessário à sustentação dos circuitos orgânicos. É pensamento contínuo, fluxo energético incessante, revestido de poder criador inimaginável, que nasce das profundezas da mente, em circunstâncias por agora inacessíveis ao nosso conhecimento. (Mecanismos da Mediunidade, cap. X, pp. 74 a 76.) 

B. Espraiando-se sobre o cosmo celular, que efeitos produz a corrente mental?

Ela vitaliza, particularmente, todos os centros da alma e, consequentemente, todos os núcleos endócrinos e junturas plexiformes da usina física, em cuja urdidura dispõe o Espírito de recursos para os serviços da emissão e recepção, ou exteriorização dos próprios pensamentos e assimilação dos pensamentos alheios. (Obra citada, cap. X, pp. 74 a 76.) 

C. As irradiações decorrentes dos nossos pensamentos afetam as pessoas que estão próximas de nós?  

Sim. Evidenciam-se essas irradiações, de maneira condensada, até um ponto determinado de saturação, contendo as essências e imagens que lhe configuram os desejos no mundo íntimo, em processo espontâneo de autoexteriorização, ponto esse do qual a onda mental se alonga adiante, atuando sobre todos os que com ela se afinem e recolhendo naturalmente a atuação de todos os que se lhe revelem simpáticos. Desse modo, estende a própria influência que, à feição do campo proposto por Einstein, diminui com a distância do fulcro consciencial emissor, tornando-se cada vez menor, mas a espraiar-se no Universo infinito. (Obra citada, cap. X, pág. 76.)  

Texto para leitura

64. Função dos agentes mentais – Por intermédio dos agentes mentais ou ondas eletromagnéticas incessantes, temos os fenômenos elétricos da transmissão sináptica ou transmissão do impulso nervoso de um neurônio a outro, fenômenos esses que podem ser largamente analisados nos gânglios simpáticos (quais o oftálmico, o estrelado, o cervical superior, o mesentérico inferior, os lombares), na medula espinhal, após a excitação das fibras aferentes, nos núcleos motores dos nervos óculo-motor comum e motores espinhais. Podemos, ainda, verificar essa ocorrência nos neurônios motores espinhais, valendo-nos de eletródios intracelulares. Inibindo, controlando, libertando ou distribuindo a força nervosa ou os potenciais eletromagnéticos acumulados pelos impulsos mentais, nas províncias celulares, surpreendemos a coordenação dos estímulos diversos, mantenedores do equilíbrio orgânico, através da ação conduzida dos vários mediadores químicos de que as células se fazem os fabricantes e distribuidores essenciais. (Cap. X, pág. 74.) 

65. Corrente mental humana – No homem, a corrente mental assume feição mais elevada e complexa. No cérebro humano, gabinete da alma erguida a estágios mais nobres na senda evolutiva, ela não se exprime tão só à maneira de impulso necessário à sustentação dos circuitos orgânicos, com base na nutrição e reprodução. É pensamento contínuo, fluxo energético incessante, revestido de poder criador inimaginável. Nasce das profundezas da mente, em circunstâncias por agora inacessíveis ao nosso conhecimento, porque, em verdade, a criatura, pensando, cria sobre a Criação ou Pensamento Concreto do Criador. Após nascida, a corrente mental se espraia sobre o cosmo celular em que se manifesta, mantendo a fábrica admirável das unidades orgânicas, através da inervação visceral e da inervação somática a se constituírem pelo arco reflexo espinhal, bem como pelos centros e vias de coordenação superiores. 

Dessa maneira, a corrente mental percorre o arco reflexo visceral, vibrando:

a) nas fibras aferentes, cuja tessitura celular permanece nos gânglios das raízes dorsais e dos nervos cranianos correspondentes;

b) nas fibras conectoras mielínicas que se originam na coluna intermédio-lateral;

c) nas fibras motoras originadas nos neurônios ganglionares e que terminam nos efetores ou fibras pós-ganglionares.

Acima do nível espinhal, vibra, ainda:

a) na integração pontobulbar em que se hierarquizam reflexos importantes, como sejam os da pressão arterial;

b) no conjunto talâmico e hipotalâmico, em que se mecanizam os reflexos do Espírito;

c) na composição cortical.

A corrente mental, segundo anotamos, vitaliza, particularmente, todos os centros da alma e, consequentemente, todos os núcleos endócrinos e junturas plexiformes da usina física, em cuja urdidura dispõe o Espírito de recursos para os serviços da emissão e recepção, ou exteriorização dos próprios pensamentos e assimilação dos pensamentos alheios. (Cap. X, pp. 74 a 76.) 

66. Campo da aura – Articulando, ao redor de si mesma, as radiações das sinergias funcionais das agregações celulares do campo físico ou do psicossomático, a alma encarnada ou desencarnada está envolvida na própria aura ou túnica de forças eletromagnéticas, em cuja tessitura circulam as irradiações que lhe são peculiares. Evidenciam-se essas irradiações, de maneira condensada, até um ponto determinado de saturação, contendo as essências e imagens que lhe configuram os desejos no mundo íntimo, em processo espontâneo de autoexteriorização, ponto esse do qual a onda mental se alonga adiante, atuando sobre todos os que com ela se afinem e recolhendo naturalmente a atuação de todos os que se lhe revelem simpáticos. Desse modo, estende a própria influência que, à feição do campo proposto por Einstein, diminui com a distância do fulcro consciencial emissor, tornando-se cada vez menor, mas a espraiar-se no Universo infinito. (Cap. X, pág. 76.) 

Glossário

Aferente - Que conduz; que leva. No sistema nervoso, classe de fibras nervosas que conduzem o impulso dos órgãos sensoriais para o sistema nervoso central.

Arco reflexo – Trajeto percorrido por um impulso nervoso, em uma reação reflexa, desde o ponto em que se dá o estímulo até um músculo ou glândula ativados pelo impulso, em que se completa o circuito.

Aura [do latim aura] - Halo luminoso que alguns videntes veem. Emanação fluídica do corpo humano e dos demais corpos. A aura é uma radiação que cobre todo o corpo físico, através dele são evidenciadas as emanações da parte física, mental e emocional. É o espelho que mostra toda nossa situação espiritual.

Dorsal – Adj. 2 g. Relativo ou pertencente ao dorso.

Dorso – S. m. Anat. Porção posterior do tronco, a qual se estende do pescoço à bacia. Anat. Porção superior de várias formações anatômicas, como língua, mão, pênis, etc.  Fig. Parte posterior; reverso. Parte superior convexa.  V. lombada.

Eletródio - Eletrodo.

Eletrodo - Condutor metálico por onde uma corrente elétrica entra num sistema ou sai dele. Qualquer das placas de um capacitor; armadura, placa. Qualquer componente metálico situado no interior duma válvula eletrônica. Condutor metálico imerso em uma solução que contém íons.

Endócrino - Endocrínico. Referente às glândulas de secreção interna.

Espinha dorsal – Pop. Coluna vertebral. Fig. Aquilo que dá sustentação ou organização, que constitui a estrutura central ou principal. 

Gânglio – Dilatação no trajeto dos nervos, de onde irradiam fibras nervosas. Massa de substância cinzenta no sistema nervoso central, a qual forma um núcleo nervoso. Designação comum a dilatações no trajeto dos vasos linfáticos onde se contêm numerosas células linfáticas, dilatações essas abundantes na região do pescoço, das axilas e das virilhas.

Gânglio linfático - Órgão especial de filtragem e defesa pelos quais passa a linfa, sendo um local de produção de linfócitos.

Hipotalâmico – Relativo ao hipotálamo.

Hipotálamo - Grupo de núcleos na base do cérebro, em relação com o soalho e as paredes do terceiro ventrículo.

Inervação - Modo de distribuição dos nervos nas diversas partes do organismo.

Juntura plexiforme - Relativo a plexiforme: em forma de plexo, que é o entrelaçamento de ramificações nervosas.

Medula espinhal – A parte do sistema nervoso central contida na coluna vertebral, também conhecida como medula dorsal ou simplesmente medula. Dela partem 31 pares de nervos raquianos com raízes sensitivas (levam mensagem ao cérebro) e raízes motoras (executam ordens do cérebro).

Mesentérico – Adj. Relativo ou pertencente ao mesentério; mesaraico.

Mesentério – S. m. Anat.  Formação semelhante a leque, que prende o jejuno e o íleo à parede abdominal posterior, e se compõe de duas camadas, tendo extensão suficiente para dar a essas duas porções do intestino delgado uma considerável mobilidade. 

Mielínico - Relativo à mielina: substância gorda, composta principalmente de lecitina e que forma a bainha de certos nervos.

Neurônio - A célula nervosa com seus prolongamentos chamados dendritos, que formam uma espécie de arborização, e, no polo oposto, um só prolongamento, diferente, denominado axônio, que termina em finas ramificações. O estímulo nervoso passa do axônio de um neurônio para os dendritos do outro, e esse ponto de transmissão da excitação tem o nome de sinapse.

Pontobulbar – Relativo a bulbo: parte do eixo cérebro-espinhal, entre a medula e o cérebro.

Simpático – Veja sistema nervoso autônomo.

Sinapse - Relação de contato entre os dendritos das células nervosas.

Sináptica - Relativo à sinapse.

Sinergia - Ato ou esforço coordenado de vários órgãos na realização de uma função. Associação simultânea de vários fatores que contribuem para uma ação coordenada. Ação simultânea, em comum.

Sistema nervoso autônomo – Porção do sistema nervoso, tanto aferente quanto eferente, que inerva musculatura cardíaca e lisa, e controla secreções glandulares diversas. Não se encontra sob o controle da vontade, e divide-se em dois grandes setores: o simpático e o parassimpático. [Sin.: sistema nervoso vegetativo e sistema nervoso da vida vegetativa.]

Sistema nervoso central – Porção do sistema nervoso composta de encéfalo, medula espinhal e meninges que os recobrem.

Talâmico - Relativo ao tálamo.

Tálamo - Núcleos de substância cinzenta que limitam de cada lado o ventrículo médio do encéfalo e formam o assoalho dos ventrículos laterais. Receptáculo. Leito conjugal. Fig.: Casamento, núpcias, bodas.

Víscera – S. f. Anat.  Designação comum a qualquer grande órgão alojado na cavidade craniana, na torácica ou na abdominal.

Visceral – Adj. 2 g. Relativo ou pertencente a víscera(s); visceroso.  Fig. Profundo, entranhado.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita