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Brasil
Ano 8 - N° 363 - 18 de Maio de 2014
PAULO SALERNO
pgfsalerno@gmail.com
Porto Alegre, RS (Brasil)
 


Divaldo Franco em
Santa Catarina

O conhecido orador fez em abril uma série de conferências em quatro cidades catarinenses, onde falou perante grandes plateias


 

A jornada de Divaldo Franco teve início no dia 24 de abril, em Florianópolis, capital do Estado, onde, em sessão especial da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, presidida pelo Deputado Joares Ponticelli, foi agraciado com a Comenda do Poder Legislativo Catarinense e homenageado com uma placa. O proponente foi o Deputado Estadual Gelson Merisio. Estavam ali

presentes várias autoridades do Poder Judiciário, do Legislativo, da Federação Espírita Catarinense e de outras instituições. Os pronunciamentos foram elogiosos e constituíram um reconhecimento do profícuo trabalho que Divaldo realiza desde há muito em prol da humanidade.
 

Divaldo, emocionado com a deferência, homenageou os catarinenses, transferindo o mérito da honraria aos trabalhadores espíritas de Florianópolis e do Estado, em especial aos pioneiros, como Antônio Ferreira de Mello. Utilizando-se de uma sentença de Mohandas Karamchand Gandhi - se um único homem atingisse a mais elevada  qualidade de

amor seria suficiente para neutralizar o ódio de milhões –, Divaldo falou sobre as qualidades do amor e suas consequências na vida dos indivíduos. As conquistas da ciência foram destacadas em contraponto aos avanços muito modestos no campo da ética e da moral.

Para falar sobre a gentileza, Divaldo narrou a Lenda da Dívida da Gratidão, de Selma Lagerlöf, escritora sueca, Prêmio Nobel de Literatura de 1909. Um gesto de gentileza, disse, enseja ao indivíduo experimentar a gratidão e o carinho.

O Deputado Joares Ponticelli afirmou que o grande homenageado foi o Poder Legislativo, pois que, em Divaldo falando de amor, de fraternidade, tolerância e paz, trouxe à casa legislativa catarinense as energias benfazejas, tão necessárias ao local onde o contraditório e o debate estão presentes, algumas vezes gerando atritos. “A palavra dúlcida e esclarecida do orador homenageado possui esse poder pacificador, harmonioso”, sentenciou.

À noite, no Centro Multiuso de São José (SC), o emérito educador proferiu comovedora conferência. Discorreu sobre o perdão, o amor e a gentileza. Ambientando o trabalho, narrou episódio acontecido entre Simon Wiesenthal, sobrevivente judeu do campo de concentração de Mauthausen, e o soldado da Gestapo Karl Silberbauer que, hospitalizado e próximo à morte, solicitou-lhe perdão pelas atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial. A narrativa possui por base a obra The Sun Flowers, livro autobiográfico de Simon.

Você seria capaz de perdoar o seu algoz? - indagou o Embaixador da Paz. O ser humano deve devotar o seu amor e seu perdão aos que lhe fazem o mal. O âmago é perdoar uns aos outros, conforme lecionou o Mestre dos Mestres. A psicologia do perdão significa não devolver com a mesma moeda o mal que foi feito. O perdão é uma necessidade pessoal; assim, cada um deve se esforçar por aprender a arte do perdão. Ser gentil, ou ser rude, é uma opção. Falou das excelências d´O Evangelho segundo o Espiritismo, que completaria dali a cinco dias seu sesquicentenário. Apresentou, como exemplo a ser seguido, as informações contidas na mensagem imorredoura das bem-aventuranças proferida por Jesus. O Mestre Galileu espera que cada indivíduo possa adormecer suas paixões, exercitando o amor em toda a sua plenitude, vivendo em paz. 
 

Joinville, 25 de abril – No auditório Rudnick, anexo ao Posto Rudnick, BR 101, Km 25, Divaldo Franco apresentou belo trabalho sobre a depressão. Historiou-lhe a incidência desde a mais remota época até os dias atuais. A depressão é um transtorno emocional de larga história, cuja incidência é diagnosticada há muito tempo, praticamente acompanhando a

humanidade desde o seu princípio. A função do cérebro; a evolução da ciência em relação ao conhecimento do cérebro humano; os neuropeptídios serotonina, noradrenalina e dopamina – foram temas apresentados e enriquecidos pelas judiciosas análises, bem como as elucidativas orientações apresentadas pelo incansável trabalhador do Cristo.
 

Divaldo, o semeador da Boa Nova, frisou a necessidade de cada indivíduo desenvolver a alegria de viver. Todo aquele que ama não adoece: embora possa possuir doenças, não é doente. É fundamental que o depressivo, ou seus familiares, busque os recursos da psicoterapia específica, haja vista o grande contributo da ciência médica em prol dos depressivos.

Ao Espiritismo coube demonstrar que nem toda depressão é depressão. Desta forma, em alguns casos o depressivo é portador de obsessões, segundo o preclaro codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec. Quando o ser humano concebe ideias perturbadoras ou pessimistas, notadamente os depressivos, deve substituí-las por pensamentos positivos, alegres, profícuos. A Doutrina Espírita é o grande antídoto à depressão. Ensinou o estimado orador: Quando o ser humano não possui um objetivo psicológico, a vida não tem sentido e a alegria de viver desaparece do cenário individual
 

Blumenau, 26 de abril – O confortável Teatro Michelangelo, do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI -, em Blumenau, foi palco para o Encontro de Trabalhadores da Mediunidade de Santa Catarina. O evento teve a participação de Divaldo Pereira Franco, Suely Caldas Schubert, Carmen Lúcia Waltric Martins e Sidney Lourenço de

Souza, respectivamente da Bahia, Minas Gerais e de Santa Catarina, os dois últimos. Antes de iniciar as abordagens sobre mediunidade, foi promovida uma homenagem ao Centro Espírita Fé, Amor e Caridade, de Blumenau, pelo seu 80º ano de fundação.

O tema norteador da atividade foi O Momento Mediúnico da Humanidade Terrena. Divaldo Franco apresentou uma análise, do ponto de vista histórico, da paranormalidade humana, enriquecida de vários exemplos de fenômenos paranormais protagonizados por personalidades históricas da humanidade, entremeando conceitos e conhecimentos sobre a mediunidade, seu exercício e a responsabilidade do médium, quer inerente à faculdade, quer em relação à transformação moral do sensitivo.
 

Suely Caldas Schubert abordou o tema Nas Fronteiras da Nova Era. A escritora e expositora de Minas Gerais enfatizou as questões que envolvem o autoaprimoramento do ser humano, as diversas moradas existentes no Universo, a progressão dos mundos, o reinado do bem, o Sermão Profético enunciado pelo Cristo, a grande transição, a transmigração de espíritos de um planeta a outro.

   

Carmen Lúcia Waltric Martins, de Santa Catarina, abordou o tema Desafios da Prática Mediúnica. Historiando a mediunidade ao longo dos séculos, a expositora foi enriquecendo o conhecimento com conceitos retirados de várias obras consagradas no Espiritismo. O perfil do médium do terceiro milênio e a mediunidade foram destaques na sua apresentação.

Sidney Lourenço de Souza, de Santa Catarina, apresentou o trabalho sobre os bastidores da mediunidade. Conceituou a mediunidade, discorreu sobre as influências espirituais sobre os encarnados que ocorrem em diversas situações vividas pelo ser humano. Outro foco foi a mediunidade no Centro Espírita, principalmente nas reuniões mediúnicas, descrevendo diversas situações de influenciação espiritual.

Divaldo assomou novamente à tribuna para falar sobre o médium e a nova era, frisando que a mediunidade é muito especial e que deve ser exercida com amor, e com Jesus. Para sublinhar que a mediunidade não é um fenômeno novo, e que também não possui a sua gênese com o advento do Espiritismo, Divaldo apresentou uma análise histórica da presença da mediunidade no seio da humanidade. Sendo uma faculdade da alma, cumpre ao ser humano cultivá-la amorosamente. Falando sobre o amor a humanidade, pois que se doou por completo a ela em nome de Jesus, recordou-se de sua família biológica, todos já desencarnados, emocionando-se e embargando a voz.

Outro tema desenvolvido pelo Embaixador da Paz no Mundo foi o projeto espiritual da transição planetária. Dentro dessa proposta, Divaldo discorreu sobre as denominadas crianças índigo e cristal, classificando-as. Informou que antigas personalidades de diversas áreas do conhecimento humano estão voltando ao proscênio terrestre, colaborando com aqueles de outros orbes, para a transformação do Planeta Terra, permitindo sua ascensão na escala evolutiva, sob as ordens de Jesus e as bênçãos de Deus.

Marcando esse momento especial e deixando uma mensagem de alegria e persistência, Divaldo narrou a Lenda da Calhandra, ou do Rouxinol. Ernestine Schumann-Heink, cantora de ópera, e Elizabeth Gladich, violinista, rechearam com suas histórias reais a lenda da Calhandra. Na mensagem, o incansável e dedicado servidor do Cristo, servindo e amando aos seus irmãos, incondicionalmente, doando-se por completo à causa espírita, salientou que o indivíduo deve se esforçar para exteriorizar e praticar seus dons onde quer se encontre. Cumprindo os desígnios de Deus, cabe a cada um desenvolver as suas aptidões com amor, dedicação e fraternidade. “O amor e a solidariedade devem ser as atitudes exercidas pela criatura humana na era nova que já começou”, finalizou. 
 

Balneário Camboriú, 27 de abril – Pela manhã, Divaldo Franco foi entrevistado pelo Jornal Diário do Litoral - Diarinho. Os assuntos variaram desde a violência cotidiana até as questões sobre o Espiritismo, depressão e os fenômenos paranormais, entre outros.

A tarde de domingo estava agradável,

suave brisa acariciava o ambiente. Desde cedo as pessoas já começaram a se instalar em frente ao palco montado nas areias da praia, ao lado da Avenida Atlântica – Barra Norte, em Balneário Camboriú, para participarem do 4º Movimento Você e a Paz, uma realização da Ordem dos Advogados do Brasil de Balneário Camboriú, com patrocínio da EMBRAED Empreendimentos e apoio da FEC - Federação Espírita Catarinense; UNIPAZ – Universidade Internacional da Paz; SEICHO-NO-IE do Brasil; CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz; Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú; e Fundação Cultural Balneário Camboriú.

   

Recepcionando os presentes ao 4º Movimento Você e a Paz de Balneário Camboriú, foram realizadas apresentações musicais por Suzi Prieto, e declamações proferidas por Joyce Lima Krischle, Vera Passos, Sílvia Benedetti e Carlos Reinaldo de Souza, integrantes da Confraria Artistas e Poetas pela Paz – CAPPAZ. O Coral Infantil da Rede Municipal de

Ensino de Balneário Camboriú apresentou-se de forma magistral, encantando e preparando o ambiente para o grande encontro pela paz.

Após a execução do Hino Nacional e do Hino do município, Divaldo Franco foi homenageado pelo poder público municipal, sendo-lhe ofertado, pelas mãos de Anderson Beluzzo, Presidente da Fundação Cultural de Balneário Camboriú, um diploma agradecendo a iniciativa de implantar o Movimento Você e a Paz na cidade. Na placa ofertada consta o texto: Homenagem conferida ao humanista Divaldo Pereira Franco pela iniciativa de implantar o Movimento Você e a Paz em Balneário Camboriú e em reconhecimento pelos esforços empreendidos na cultura da paz no Brasil e no mundo.

O Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil local, Leandro Molim Hannibal; o Presidente da Fundação Cultural de Balneário Camboriú, Anderson Beluzzo; o Presidente da Federação Espírita Catarinense – FEC -, Olenir Teixeira; a Conselheira da UNIPAZ – Universidade Internacional da Paz, Cássia Morgana Busanello; a Diretora Nacional da Seicho-no-ie, Ivonete Gomes Holanda; e a Presidente Estadual da Confraria Artistas e Poetas pela Paz – CAPPAZ -, Reti Jane Popelier, expuseram ideias e sugeriram ações para se construir a paz. Foram unânimes na ideia de que a paz deve ser trabalhada e cultivada na intimidade de cada ser, de cada lar, de cada local que frequentemos, respeitando a diversidade de ideias, compreendendo que o protagonista da paz é o próprio indivíduo. As ações que levam ao desenvolvimento da paciência, da perseverança no bem, a paz no coração e na mente, o amor incondicional, a harmonia pessoal e o respeito pelo próximo, foram outros tópicos desenvolvidos pelos lúcidos expositores.
 

Divaldo Franco agradeceu a homenagem, reconhecendo que os grandes protagonistas, e merecedores da distinção, são todos os que, em suas ações diárias, agem pacificamente. Apesar de o ser humano ter alcançado notáveis avanços do conhecimento em todas as áreas, ainda não conquistou o seu grande  objetivo:  conhecer-se.  A  hu-

manidade vive um momento muito grave. A violência, com vários matizes, grassa no planeta. Apresentou os itens eleitos pela UNESCO para a promoção da paz. São eles: 1 – preservar a paz; 2 – rejeitar a violência; 3 – ser tolerante, sem ser conivente; 4 – aprender a ouvir para compreender; 5 – preservar a natureza; e 6 – preservar e restabelecer a solidariedade.

O Embaixador da Paz destacou como medida para uma vida pacífica o exercício do perdão. O perdão, afirmou, é essencial para que a paz viceje. A psicologia do perdão recomenda não devolver o mal que foi feito, mas fazer todo o bem possível. O perdão tem regime de urgência. Perdoar os pais, os que não concordam, os inimigos, são atitudes promotoras da paz, entre outras. A paz será possível se o indivíduo desenvolver o seu lado bom, cultivando a paz interna junto aos corações afetuosos, junto aos filhos, no lar e em todos os locais que frequente.

É possível viver a paz desenvolvendo a arte de dialogar e transmitir um pouco de ternura aos que estão próximos. Salientou que o Príncipe da Paz, Jesus Cristo, ensinou que o ser humano está no mundo para servir. Portanto, que o homem dispute a honra de ser servidor, salientou. Magistral, o arauto da paz e do evangelho empolgou a multidão que se aglomerava à beira-mar. Cantando a música Paz pela Paz, de Nando Cordel, esse magnífico evento foi encerrado com as pessoas se cumprimentando, dando-se as mãos, se abraçando, aplaudindo.
 

Nota do Autor: 

As fotos que ilustram esta reportagem foram feitas por Jorge Moehlecke.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita