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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 362 - 11 de Maio de 2014

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, São Paulo (Brasil)

 
 
 

O grande entrave da neutralidade


Entrevistei o amigo Alessandro Viana Vieira de Paula, Juiz de Direito na cidade de Itapetininga-SP, a propósito de vários temas ligados às dificuldades sociais da atualidade. Como se trata de entrevista bem extensa, selecionei duas das respostas para trazer à apreciação dos leitores, face à importância das considerações daquele amigo. São as questões 5 e 6, que transcrevo:

5 - De sua experiência profissional, como encarar o sistema prisional brasileiro e os ditames da Lei de Progresso no estágio atual do país?

O sistema prisional brasileiro ainda é precário, porque onde há superlotação, sedentarismo dos apenados, descaso com a saúde, atrasos na concessão dos direitos dos presos e, para agravar, a existência do crime organizado, de forma que raramente se consegue recuperar o preso. Quando o preso termina sua pena ou obtém a liberdade ele ainda sofre o preconceito social, porque é muito difícil alguém acreditar nele e lhe dar uma nova oportunidade. Mas a transição planetária está a todo vapor, portanto, numa sociedade mais cristã essas questões tendem a mudar. Cabe ao cristão acreditar na recuperação do indivíduo, fazendo a sua parte, por exemplo, visitas religiosas nas unidades prisionais, ofertar emprego aos egressos, ajudar suas famílias etc.

6 - Como venceremos, como nação, esses imensos desafios sociais da atualidade?

Esses desafios sociais atingem, na atualidade, o ápice, porque estamos vivendo esse momento importante de transição planetária. Como sabemos, os que praticam o mal um dia despertarão para o bem, mas o grande entrave para o progresso se dá com os neutros. São aqueles que não fazem o bem e nem o mal, ficam acomodados. A dor e sofrimento atingem índices alarmantes para tocar esses neutros, a fim de que tomem uma decisão e possam optar pela ação efetiva no bem. Dessa forma, para vencer temos que assumir as nossas responsabilidades de cristãos, procurando ser úteis para o próximo e para a sociedade, colaborando ativamente na construção da sociedade do porvir.

A motivação de trazer referidas respostas aos leitores veio sobre a abordagem que se refere aos neutros. Neutros são os omissos, os que ficam “em cima do muro”, muitas vezes apenas para criticar. Não movem braços, nem ações, e se deleitam na crítica a quem está trabalhando e se esforçando para algo colaborar nesse incêndio social que vivemos.

A neutralidade é cômoda, não exige nada. É realmente o grande entrave do progresso porque a posição é apenas de quem observa, acomodado, o incêndio e as tragédias que se repetem diariamente – fruto da miséria que gera a violência, que por sua vez traz a tensão permanente que envolve a vida humana –, deleitando-se na crítica ou, pior, na indiferença, na omissão. Sem buscar fazer o que lhe é possível, por mínimo que seja.

A outra expressão constante de uma das respostas é a que se refere às nossas responsabilidades cristãs. Nós, os cristãos, os adeptos do Evangelho – sem importar a denominação que utilizemos ou sigamos –, estamos nos distraindo nessa imensa responsabilidade de apoiar o esforço do Cristo na regeneração do mundo. Ainda nos mantemos no egoísmo, na vaidade, na disputa, na arrogância.

Não temos outra alternativa para alcançar a felicidade e a paz que se busca no mundo: ou melhoramos a nós mesmos ou melhoramos a nós mesmos.

A paz social que se busca está no mútuo estender das mãos, está na solidariedade e nos esforços individuais de melhora moral. Aprimorando-nos moralmente, influenciaremos nossos filhos que, por sua vez, se tornam cidadãos íntegros que mudam o panorama social.

É o caso de nos auto-observarmos sobre a nossa neutralidade ou comprometimento com o bem geral que deve gerir nossas ações. Ou, em outras palavras, para nos questionarmos individualmente: como está o cumprimento de nosso dever?  

 


 

 


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