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Ano 8 - N° 362 - 11 de Maio de 2014

 
 

 


Por que estudar André Luiz?

 

Foi com surpresa – agradável surpresa, aliás – que recebemos a notícia do lançamento de um livro que estava faltando em nosso meio: Roteiro de Estudos das Obras de André Luiz, de autoria do confrade Eurípedes Kühl, publicado pela Editora Boa Nova, de Catanduva, SP. Nele, o autor focaliza com a clareza habitual 13 obras que André Luiz escreveu e que compõem a chamada Coleção André Luiz: A Vida no Mundo Espiritual.

Os bastidores pertinentes ao planejamento das obras de André Luiz e seus objetivos tornaram-se públicos quando a FEB, em 1986, publicou o livro Testemunhos de Chico Xavier, de autoria de Suely Caldas Schubert. Nessa obra, a partir da pág. 96, a autora transcreve uma carta datada de 12 de outubro de 1946, escrita por Chico Xavier para o então presidente da Federação Espírita Brasileira. O capítulo tem por título “Surge André Luiz. — Detalhes de ‘Missionários da Luz’ e da Obra de André Luiz”.

Extraímos da aludida carta os trechos seguintes: 

Noto (...) que Emmanuel, desde fins de 1941, se dedica, afetuosamente, aos trabalhos de André Luiz. Por essa época, disse-me ele a propósito de “algumas autoridades espirituais” que estavam desejosas de algo lançar em nosso meio, com objetivos de despertamento. Falou-me que projetavam trazer-nos páginas que nos dessem a conhecer aspectos da vida que nos espera no “outro lado”, e, desde então, onde me concentrasse, via sempre aquele “cavalheiro espiritual”, que depois se revelou por André Luiz, ao lado de Emmanuel. Assim decorreram quase dois anos, antes do “Nosso Lar”.

(...)

Desde então, vejo que o esforço de Emmanuel e de outros amigos nossos concentrou-se nele, acreditando, intimamente, que André Luiz está representando um círculo talvez vasto de entidades superiores. Assim digo porque, quando estava psicografando o “Missionários da Luz”, houve um dia em que o trabalho se interrompeu. Levou vários dias parado. Depois, informou-me Emmanuel, quando o trabalho teve reinício, que haviam sido realizadas algumas reuniões para o exame de certas teses que André Luiz deveria ou poderia apresentar ou não no livro. Em psicografando o capítulo Reencarnação, do mesmo trabalho, por mais de uma vez, vi Emmanuel e Bezerra de Menezes, associados ao autor, fiscalizando ou amparando o trabalho.

(...)

A luz que, por vezes, me rodeia me amedronta. Vejo, ouço, e me movimento, no círculo destes trabalhos, mas, podes crer, vivo sempre com a angústia de quem se sente indigno e incapaz. Cada dia que passa, mais observo que a luz é luz e que a minha sombra é sombra. Reconhecendo a minha indigência, tenho medo de tantas responsabilidades e rogo a Jesus me socorra. (Testemunhos de Chico Xavier, pág. 96 e seguintes.)

Correram os anos e o nome de André Luiz firmou-se no conceito dos que se dedicam ao estudo e à divulgação do Espiritismo no Brasil, como prova o resultado da pesquisa realizada no início de 2000 pelas Organizações Candeia, de Catanduva, SP. O objetivo da pesquisa era definir quais foram os dez melhores livros espíritas publicados no século XX. Na relação final dos livros escolhidos, como foi amplamente divulgado, aparecem três obras de André Luiz: “Nosso Lar”, a mais votada, “Evolução em Dois Mundos” e “Missionários da Luz”. Além dessas, mais quatro obras psicografadas por Chico Xavier foram também contempladas entre as dez mais votadas. (Os interessados podem inteirar-se sobre a pesquisa clicando em http://www.candeia.com/sub/livrosdoseculo/.)

Para a realização da consulta, o Conselho Editorial das Organizações Candeia convidou estudiosos diversos do Espiritismo – inúmeros escritores, alguns dirigentes e todos os presidentes das Federações e Órgãos Estaduais que fazem parte do Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira. A cada um deles foi solicitada uma lista com os dez melhores livros, seus autores e, se achassem necessário, comentários e impressões pessoais acerca das obras. A pesquisa se ateve às obras cuja primeira edição se deu no século XX, no Brasil ou em outros países.

Participaram da pesquisa Adalgiza Campos Balieiro, Adelino da Silveira, Alexandre Sech, Alysson Leandro Mascaro, Amílcar Del Chiaro Filho, Ariston S. Telles, Armando Fernandes de Oliveira, Ary Lex, Carlos de Brito Imbassahy, Celso de Almeida Afonso, César Soares dos Reis, Clayton B. Levy, Domério de Oliveira, Durval Ciamponi, Éder Fávaro, Eliseu F. Mota Jr., Felipe Antônio G. Macedo Salomão, Francisco Cajazeiras, Hércio M.C. Arantes, Humberto Carlos Pazian, Ivan Renê Franzolim, Juvanir Borges de Souza, Lamartine Palhano Júnior, Maria Gertrudes Coelho, Marilusa M. Vasconcellos, Nancy Puhlmann Di Girolamo, Nélson Moraes, Ney Lobo, Oneida Terra, Orson Peter Carrara, Ricardo Di Bernardi, Ricardo Magalhães, Rita Foelker, Rogério Coelho, Saara Nousiainem, Suely Caldas Schubert, Telmo J. Souto Maior, Vítor Ronaldo Costa, Waldo Lima do Valle, Walter Oliveira Alves e Washington Luiz Nogueira Fernandes.

Não surpreende, pois, o que Dr. Hernani Guimarães Andrade declarou a respeito da contribuição trazida por André Luiz e suas obras: 

“Nós entendemos que as obras de André Luiz e Emmanuel são magníficas e maravilhosas atualizações do Espiritismo.” (Diálogos com Hernani Guimarães Andrade, livro organizado por Suzuko Hashizume e publicado pela editora Didier; pág. 28.)

“As obras de André Luiz, psicografadas por Francisco Cândido Xavier, serão, futuramente, objeto de estudo sério e efetivo nas maiores universidades do mundo, e consideradas como a mais perfeita informação acerca da natureza do homem e da sua vida após a morte do corpo físico.” (A Matéria Psi, de Hernani Guimarães Andrade, publicado pela editora O Clarim; pág. 15.)

Por que estudar André Luiz? Cremos que as informações acima transcritas fornecem a todos nós a resposta. 




 


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