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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 361 - 4 de Maio de 2014

FERNANDO ROSEMBERG PATROCÍNIO
f.rosemberg.p@gmail.com
Uberaba, MG (Brasil)

 
 
 

Indubitável sabedoria
de Emmanuel

 
Estive relendo uma das mais importantes páginas de Emmanuel, aquela em que – sendo questionado - o renomado e sábio instrutor espiritual, por meio de Chico Xavier, faz extensos comentários sobre as catastróficas previsões divulgadas pelo Espírito de Ramatis. Na Internet, tais páginas poderão ser encontradas nos sites abaixo que as divulgam na íntegra, tendo em consideração que alguns outros o fazem pela metade e com interpolações defensórias de Ramatis, o que é deveras lamentável: 

-“Transição Planetária – Emmanuel Fala Sobre Ramatis – a Transição”; e

-“Saindo da Matrix: Emmanuel Fala Sobre Ramatis – Outubro-1956”,

Dentre outros. 

E confesso que, ainda hoje, me pego assombrado com o conhecimento, o tato, a delicadeza de comentar sem ofender, de ensinar sem acusar, de ser verdadeiro, sem, contudo, afetar o outro criando ressentimentos, em que pese suas invencionices e tolas presunções. Por tais páginas, confesso, Emmanuel se superara, ou, desde há muito, é um Espírito superior tendo colaborado espiritualmente com a Codificação Kardequiana, e recebera, posteriormente, de Jesus, a honorável missão de dirigir e guiar, no Mundo terreno, outro missionário de mui semelhante gabarito: Francisco Cândido Xavier. 

E, como este texto é muito mais informativo, solicitaria ao leitor, para sua melhor informação, que consultasse na Internet, antes daqueles outros citados, por exemplo: 

-“Catastrofismo Aparvalhante: As Previsões Apocalípticas...”;

-“Ramatis é um Espírito pseudossábio? Fórum Espírita...”; 

E muitos outros mais... De forma sucinta e rápida, uma vez que tais textos são muito disseminados pela Internet, recordemos que o Espírito Ramatis fizera catastróficas previsões para o Mundo terreno durante a segunda metade do Século Vinte, arguindo insensatamente, por exemplo, que: 

-“Mais ou menos entre os anos de 1960 e 1962, os cientistas da Terra notarão determinadas alterações em rotas siderais, as quais serão os primeiros sinais exteriores do fenômeno de aproximação do ‘astro intruso’ e da proximidade do ‘fim dos tempos’. Não será nenhuma certificação visível do aludido astro; apenas a percepção de sinais de ordem conjetural, pois esta manifestação dar-se-á mais para o final do século”. 

-“A fase mais intensa da modificação física situar-se-á entre os anos de 1982 e 1992, e os efeitos se farão sentir até o ano de 1999, pois o advento do Terceiro Milênio será sob os escombros que, em todas as latitudes geográficas, revelarão o maior ou menor efeito dos eventos do ‘fim dos tempos’. Daqui a mais alguns anos, os vossos geofísicos anunciarão, apreensivos, a verdade insofismável: o eixo da Terra está se verticalizando.” 

Mas nada de tais mudanças! Tais catástrofes, seguidas da “Verticalização do Eixo Terreno”, não se verificaram no Mundo na segunda metade do referido Século Vinte; e nem se tivera notícias do tal “astro intruso”, ou, “Planeta Chupão”. E, daí, para muitos, Ramatis ser taxado de pseudossábio, charlatão, e coisas do gênero. E quando Emmanuel, na ocasião de tais mensagens, fora consultado sobre as mesmas, apurou-se que ele, com sabedoria, cautela e nobreza próprias de um Espírito elevado, viera a expor com elegância, caráter doutrinário e científico, descrevendo em muitas linhas de sua honorável “réplica”, as impossibilidades de tais eventos pelo uso da lógica, do bom senso, da boa razão. 

E tudo o fizera sem recriminar, sobretudo quando, em suas palavras últimas, não condenara, mas respeitara as assertivas de Ramatis, conquanto soubesse de seus equívocos evidentes. Apesar de tais modelos de inteligência e de retidão moral, exemplificadas por Emmanuel em toda a sua missão junto ao Chico, eles continuam sofrendo perseguições de elementos entranhados no próprio movimento espírita, elementos estes, se diga, minoritários, de viés ideológico desvirtuado ao pretender voltar-se exclusivamente para o lado científico da Doutrina. 

Ora, o Espiritismo, em sua integralidade codificada, compreende Tríplice Aspecto; e, portanto, tais elementos estão enceguecidos no tocante à sua Filosofia Moral e, portanto, às Consequências Religiosas do Espiritismo, pois recusam, soberbos e hegemonicamente, as demais plataformas do mesmo, aderindo apenas e tão só à sua característica científica, fechando os olhos, por exemplo, para a obra central do Pentateuco Kardequiano: “O Evangelho segundo o Espiritismo”, que contém o desenvolvimento das Máximas do Cristo norteando a Moral e a Religiosidade dos verdadeiros e legítimos integrantes da Doutrina. 

Mais ainda, questiono cá comigo se tais debatedores já leram, com atenção, aliás, com redobrada atenção, a inolvidável página filosófica, ética e religiosa de Allan Kardec contida na Revista Espírita do mês de dezembro de 1868. É claro que tais contestadores já leram. Seu título, apenas para recordarmos:  “O Espiritismo é uma Religião?”,  onde o renomado catedrático, e codificador do Espiritismo, questiona num de seus trechos: 

“Se assim é, perguntarão: então o Espiritismo é uma Religião?” 

E simplesmente responde o referido professor de Espiritismo: 

“Ora, sim, sem dúvida, senhores!”. 

Se assim é, pois, o Espiritismo é também Religião, na sua Forma Pura, Interior, em Espírito e Verdade, aspecto resultante de sua Filosofia Moral; e, então, por que estabelecer-se tão só no seu aspecto de Ciência e, ainda por cima, execrar a obra magnânima do Chico, alegando que a mesma é obra de padres igrejeiros que se infiltraram no movimento espírita? 

Ora, abram os olhos, meus senhores! Consultem “O Evangelho segundo o Espiritismo” (Allan Kardec – 1864) e vejam quantos Sábios, Religiosos, Santos e Pais da Igreja nela proliferam com suas mensagens altaneiras, nobilíssimas, mensagens, portanto, de cunho universal, consagradamente espiritistas por sua universalidade. Valendo ainda, que se consulte “Prolegômenos” de “O Livro dos Espíritos” (Allan Kardec - 1857) e vejam a relação dos Espíritos que colaboraram com a obra, tais como: São João Evangelista, Santo Agostinho, São Vicente de Paulo, São Luiz, o Espírito de Verdade, Sócrates, Platão, Fénelon, Franklin, Swedenborg etc., etc.

Em face de tais, considero improfícuo, desonesto e antidoutrinário, para não dizer antiespiritista, condenar a obra do Chico, do Emmanuel, do André Luiz e de tantos outros que com ela colaboraram no curso de quase 75 anos de labor mediúnico legitimamente espírita e, a meu ver, legitimamente cristão, pois que estivera sob a égide e consentimento do próprio Senhor Jesus.


Visite o blog: http://fernandorpatrocinio.blogspot.com.br/

 


 

 


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