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Estudando a série André Luiz
Ano 8 - N° 361 - 4 de Maio de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 18)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares 

A. Os centros dos nossos cinco sentidos onde se localizam?  

No cérebro, mais especificamente no córtex. Ali encontramos os centros da visão, da audição, do tato, do olfato, do gosto, da palavra falada e escrita, da memória e de múltiplos automatismos, em conexão com os mecanismos da mente, configurando os poderes da memória profunda, do discernimento, da análise, da reflexão, do entendimento e dos multiformes valores morais de que o ser se enriquece no trabalho da própria sublimação. (Mecanismos da Mediunidade, cap. IX, pp. 69 e 70.) 

B. A concentração da mente exerce efeito na força mentocriativa?

Sim. Quando a mente está concentrada, fazendo convergir sobre si mesma as próprias oscilações, a força mentocriativa gerada produz uma corrente no campo da personalidade que, a seu turno, provoca a formação de energia mental de sentido análogo àquele em que se exprime o magnetismo de resíduo, dilatando o fluxo até que a força aludida atinja o seu valor máximo. (Obra citada, cap. IX, pp. 70 e 71.)

C. Que causas podem impedir a expansão da corrente mental ou mentocriativa? 

As causas são diversas, mas André Luiz relaciona as seguintes como as mais expressivas: a) ausência de magnetismo residual, em se tratando de cérebros primitivos, isto é, de criaturas nos primeiros estágios do pensamento contínuo, no reino hominal, ou de pessoas por largo tempo entregues a profunda e reiterada ociosidade espiritual; b) circuitos mentais invertidos, em razão de monoideísmo vicioso, na maioria das vezes agravado por influências obsessivas; c) deficiência da aparelhagem orgânica, por motivo de enfermidade ou perturbações temporárias, oriundas do relaxamento da criatura, no trato com o próprio corpo. (Obra citada, cap. IX, pág. 71.)

Texto para leitura 

58. No córtex estão os centros dos nossos sentidos – Nas reentrâncias de semelhante cabine, de cuja intimidade a criatura expede as ordens e decisões com que traça o próprio destino, temos, no córtex, os centros da visão, da audição, do tato, do olfato, do gosto, da palavra falada e escrita, da memória e de múltiplos automatismos, em conexão com os mecanismos da mente, configurando os poderes da memória profunda, do discernimento, da análise, da reflexão, do entendimento e dos multiformes valores morais de que o ser se enriquece no trabalho da própria sublimação. Nessas províncias-fulcros da individualidade, circulam as correntes mentais constituídas à base dos átomos de matéria da mesma grandeza, qual ocorre na matéria física, em que as correntes elétricas resultam dos átomos físicos excitados, formando, em sua passagem, o consequente resíduo magnético, pelo que depreendemos, sem dificuldade, a existência do eletromagnetismo tanto nos sistemas interatômicos da matéria física, como naqueles em que se evidencia a matéria mental. (Cap. IX, pp. 69 e 70.) 

59. Corrente do pensamento – Sendo o pensamento força sutil e inexaurível do Espírito, podemos categorizá-lo, assim, à conta de corrente viva e exteriorizante, com faculdades de autoexcitação e autoplasticização inimagináveis. À feição do gerador “shunt”, se a mente jaz desatenciosa, como que mantendo o cérebro em circuito aberto, forma-se, no mundo intracraniano, reduzida força mentocriativa que não determina qualquer corrente circulante no campo individual; mas, se a mente está concentrada, fazendo convergir sobre si mesma as próprias oscilações, a força mentocriativa gerada produz uma corrente no campo da personalidade que, a seu turno, provoca a formação de energia mental de sentido análogo àquele em que se exprime o magnetismo de resíduo, dilatando o fluxo até que a força aludida atinja o seu valor máximo, de acordo com a resistência do campo a que nos referimos. Nessa fase, surpreendemos o mesmo fenômeno de elevação da voltagem no gerador elétrico, porquanto, no cosmo fisiopsicossomático, a corrente mentocriativa se alteia até o ponto de saturação, do qual se alonga, com menor expressão de potencial, no rumo dos objetivos a que se afeiçoe, conforme a linha do desejo. (Cap. IX, pp. 70 e 71.) 

60. Negação da corrente mental – Sempre que a corrente mental ou mentocriativa não possa expandir-se, tal negação se filia a causas diversas, das quais, como acontece na máquina “shunt”, assinalamos as mais expressivas:

a) Ausência de magnetismo residual, em se tratando de cérebros primitivos, isto é, de criaturas nos primeiros estágios do pensamento contínuo, no reino hominal, ou de pessoas por largo tempo entregues a profunda e reiterada ociosidade espiritual.

b) Circuitos mentais invertidos, em razão de monoideísmo vicioso, na maioria das vezes agravado por influências obsessivas.

c) Deficiência da aparelhagem orgânica, por motivo de enfermidade ou perturbações temporárias, oriundas do relaxamento da criatura, no trato com o próprio corpo. (Cap. IX, pág. 71.) 

Glossário

Átomo Sistema energeticamente estável, formado por um núcleo positivo que contém nêutrons e prótons, e cercado de elétrons. A menor quantidade de uma substância elementar que tem as propriedades químicas de um elemento. Todas as substâncias são formadas de átomos, que se podem agrupar, formando moléculas ou íons.

Córtex – Córtice; camada externa dos órgãos, de estrutura mais ou menos arredondada, como o córtice cerebral.

Cortical – Relativo ao córtex.

Córtice encefálico – Camada externa do encéfalo, que é a parte do sistema nervoso central contida na cavidade do crânio. 

Eletromagnetismo – Estudo da interação entre correntes elétricas e campos magnéticos.

Elétron Partícula fundamental na constituição dos átomos e moléculas, portadora da menor quantidade de carga elétrica livre que se conhece, com massa igual a 1/1837 vezes a massa do próton.

Força eletromotriz – Eletr. Tensão elétrica entre os terminais de uma fonte de energia elétrica que está funcionando em condições de reversibilidade. [Abrev.: f.e.m.] 

Força magnetomotriz – Fís. Integral de linha da intensidade de um campo magnético, tomada ao longo de um circuito fechado no campo; trabalho realizado para deslocar, ao longo de um circuito fechado num campo magnético, uma unidade de polo magnético. É o análogo magnético de força eletromotriz. [Abrev.: f.m.m.]

Gerador Máquina que transforma energia mecânica em elétrica, produzindo uma corrente contínua ou alternada. Circuito que tem por fim produzir uma corrente ou uma tensão com características predeterminadas.

Resistência – Eletr. Propriedade que tem toda substância (exceto os supercondutores) de se opor à passagem de corrente elétrica, e que é medida, em um corpo determinado, pelo quociente da tensão contínua aplicada às suas extremidades pela corrente elétrica que atravessa o corpo; resistência elétrica [símb.: R]. 

Saturação – Fís.  Estado de um material ferromagnético em que a indução magnética tem o valor máximo.

Shunt – Resistência que se introduz em circuito elétrico a fim de reduzir a intensidade da corrente, sobretudo nos galvanômetros sensíveis. (Lê-se: xant.)

Voltagem – Tensão elétrica expressa em volts. 



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita