WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Estudando a série André Luiz
Ano 8 - N° 360 - 27 de Abril de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 17)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares 

A. Que causas podem determinar a frustração de uma corrente elétrica?

A frustração pode ser causada por vários fatores. André Luiz salienta as causas que ele considera mais importantes: a) ausência de magnetismo residual, em se tratando de aparelhos novos ou fora de serviço por longo tempo; b) ligações invertidas no circuito do campo; c) resistência excessiva do circuito do campo, que poderá advir de ligações inconvenientes ou de influência perniciosa dos detritos acumulados na máquina. (Mecanismos da Mediunidade, cap. IX, pág. 68.)

B. É válido comparar o cérebro a uma espécie de gerador autoexcitado?

Valendo-nos de analogia, sim. Segundo André Luiz, encontramos no cérebro um gerador acrescido em sua contextura íntima de avançados implementos para geração, excitação, transformação, indução, condução, exteriorização, captação, assimilação e desassimilação da energia mental, qual se um gerador comum desempenhasse, não apenas a função de criar força eletromotriz e consequentes potenciais magnéticos para fornecê-los em certa direção, mas também todo o acervo de recursos dos modernos emissores e receptores de radiotelefonia e televisão, acrescidos de valores ainda ignorados na Terra. (Obra citada, cap. IX, pp. 69 e 70.)

C. É, então, no cérebro que a matéria mental é manipulada?

Sim. O cérebro, com as células especiais que lhe são próprias, detém verdadeiras usinas microscópicas, das quais as pequenas partículas de germânio, na construção do transístor, nos conjuntos radiofônicos miniaturizados, podem oferecer imperfeita expressão. É aí que a matéria mental, ao impulso do Espírito, é manipulada e expressa, em movimento constante, produzindo correntes que se exteriorizam, no espaço e no tempo, conservando mais amplo poder na aura da personalidade em que se exprime. (Obra citada, cap. IX, pp. 69 e 70.)

Texto para leitura

55. Gerador “shunt” - Observemos um gerador “shunt”, em que o fenômeno da corrente elétrica é mais acessível ao nosso exame. Imaginando-se-lhe o interruptor aberto, quando o induzido começa a girar, repararemos que aí se plasma pequena força eletromotriz, em vista da formação de magnetismo residual. Essa força, no entanto, não patrocina qualquer corrente circulante no campo. Se fechamos, porém, o interruptor, a força eletromotriz gerada produz uma corrente no campo que, por sua vez, determina a formação de uma força magnetomotriz de sentido idêntico àquele em que se expressa o magnetismo residual, dilatando o fluxo, até que a força eletromotriz alcance o seu máximo valor, de conformidade com a resistência integral do campo. A elevação da voltagem cessa no ponto em que a linha de resistência interrompe a curva de saturação, porquanto acima dessa zona a força eletromotriz gerada é menor do que aquela necessária para sustentar o valor da corrente excitadora. (Cap. IX, pp. 67 e 68.) 

56. Frustração da corrente elétrica - Sempre que a corrente de um gerador não se alteie, a frustração é devida a causas diversas, das quais salientamos as mais importantes:

         a) Ausência de magnetismo residual, em se tratando de aparelhos novos ou fora de serviço por longo tempo.

         b) Ligações invertidas no circuito do campo, uma vez que, se precisamos do magnetismo de resíduo para que se produza ação adicional no circuito magnético, é indispensável que o campo “shunt” esteja em ligação com a armadura, de maneira que a corrente excitadora engendre a força eletromotriz que se adicione ao campo residual.

         c) Resistência excessiva do circuito do campo, que poderá advir de ligações inconvenientes ou de influência perniciosa dos detritos acumulados na máquina. (Cap. IX, pág. 68.) 

57. Gerador do cérebro - Com alguma analogia, encontramos no cérebro um gerador autoexcitado, acrescido em sua contextura íntima de avançados implementos para a geração, excitação, transformação, indução, condução, exteriorização, captação, assimilação e desassimilação da energia mental, qual se um gerador comum desempenhasse, não apenas a função de criar força eletromotriz e consequentes potenciais magnéticos para fornecê-los em certa direção, mas também todo o acervo de recursos dos modernos emissores e receptores de radiotelefonia e televisão, acrescidos de valores ainda ignorados na Terra. Erguendo-se sobre os vários departamentos do corpo, a funcionarem por motores de sustentação, o cérebro, com as células especiais que lhe são próprias, detém verdadeiras usinas microscópicas, das quais as pequenas partículas de germânio, na construção do transístor, nos conjuntos radiofônicos miniaturizados, podem oferecer imperfeita expressão. É aí, nesse microcosmo prodigioso, que a matéria mental, ao impulso do Espírito, é manipulada e expressa, em movimento constante, produzindo correntes que se exteriorizam, no espaço e no tempo, conservando mais amplo poder na aura da personalidade em que se exprime, através de ação e reação permanentes, como acontece no gerador comum, em que o fluxo energético atinge valor máximo, segundo a resistência integral do campo, diminuindo de intensidade na curva de saturação. (Cap. IX, pp. 69 e 70.) 

Glossário

Força eletromotriz – Eletr. Tensão elétrica entre os terminais de uma fonte de energia elétrica que está funcionando em condições de reversibilidade. [Abrev.: f.e.m.] 

Força magnetomotriz – Fís. Integral de linha da intensidade de um campo magnético, tomada ao longo de um circuito fechado no campo; trabalho realizado para deslocar, ao longo de um circuito fechado num campo magnético, uma unidade de polo magnético. É o análogo magnético de força eletromotriz. [Abrev.: f.m.m.]

Gerador Máquina que transforma energia mecânica em elétrica, produzindo uma corrente contínua ou alternada. Circuito que tem por fim produzir uma corrente ou uma tensão com características predeterminadas.

Germânio Elemento de número atômico 32, cristalino, cinza-metálico, semicondutor com importante emprego na manufatura de circuitos transistorizados.

Resistência – Eletr. Propriedade que tem toda substância (exceto os supercondutores) de se opor à passagem de corrente elétrica, e que é medida, em um corpo determinado, pelo quociente da tensão contínua aplicada às suas extremidades pela corrente elétrica que atravessa o corpo; resistência elétrica [símb.: R]. 

Saturação – Fís.  Estado de um material ferromagnético em que a indução magnética tem o valor máximo.

Shunt – Resistência que se introduz em circuito elétrico a fim de reduzir a intensidade da corrente, sobretudo nos galvanômetros sensíveis. (Lê-se: xant.)

Transistor ou transístor Dispositivo constituído por semicondutores e que pode funcionar como um amplificador de maneira análoga a uma válvula eletrônica.

Voltagem – Tensão elétrica expressa em volts. 




 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita