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O Espiritismo responde
Ano 8 - N° 358 - 13 de Abril de 2014
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
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ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
A leitora Maria Cristina, de Novo Hamburgo (RS), em carta publicada nesta mesma edição, pergunta-nos:

Em que difere a caridade da solidariedade? Já busquei textos para ver se satisfazia essa dúvida e nada encontrei, porque há uma frase de Eduardo Galeano que me perturba: - Prefiro a solidariedade à caridade; a primeira seria horizontal e a segunda de baixo pra cima. Essa frase andou nas redes sociais na época das passeatas no Brasil, mas, por mais que eu pense, não consigo ver esta diferença que ele fala. Pra mim caridade é amor em ação, e quando tu te importas comigo, tu estás sendo solidário.

A frase que incomodou a leitora baseia-se na falta de compreensão do que significa a palavra caridade. Pelos mesmos motivos, há quem critique também a frase de Kardec “Fora da caridade não há salvação”, imaginando que o autor dessa frase estivesse referindo-se à esmola ou às doações de caráter material.

Os materialistas têm razão em pensar assim, mas os cristãos e, sobretudo, os espíritas não têm esse direito, porque o conceito de caridade está muito bem definido no Evangelho e nas cartas de Paulo e João.

Kardec reporta-se ao tema na questão 886 d´O Livro dos Espíritos e no cap. XV d´O Evangelho segundo o Espiritismo.

Eis o conteúdo da mencionada questão: 

886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus? “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.” Nota de Kardec: O amor e a caridade são o complemento da lei de justiça, pois amar o próximo é fazer-lhe todo o bem que nos seja possível e que desejáramos nos fosse feito. Tal o sentido destas palavras de Jesus: Amai-vos uns aos outros como irmãos. A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, abrange todas as relações em que nos achamos com os nossos semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos iguais, ou nossos superiores. Ela nos prescreve a indulgência, porque de indulgência precisamos nós mesmos, e nos proíbe que humilhemos os desafortunados, contrariamente ao que se costuma fazer. Apresente-se uma pessoa rica e todas as atenções e deferências lhe são dispensadas. Se for pobre, toda gente como que entende que não precisa preocupar-se com ela. No entanto, quanto mais lastimosa seja a sua posição, tanto maior cuidado devemos pôr em lhe não aumentarmos o infortúnio pela humilhação. O homem verdadeiramente bom procura elevar, aos seus próprios olhos, aquele que lhe é inferior, diminuindo a distância que os separa. (Grifamos.)

Do cap. XV d´O Evangelho segundo o Espiritismo transcrevemos o seguinte texto ali  inserido pelo Codificador do Espiritismo: 

6. Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um címbalo que retine; - ainda quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse a fé possível, até o ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. - E, quando houver distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria. A caridade é paciente; é branda e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é temerária, nem precipitada; não se enche de orgulho; - não é desdenhosa; não cuida de seus interesses; não se agasta, nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre. Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, dentre elas, a mais excelente é a caridade (S. PAULO, 1ª Epístola aos Coríntios, cap. XIII, vv. 1 a 7 e 13.)

7. De tal modo compreendeu S. Paulo essa grande verdade, que disse: Quando mesmo eu tivesse a linguagem dos anjos; quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios; quando tivesse toda a fé possível, até ao ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. Dentre estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade. Coloca assim, sem equívoco, a caridade acima até da fé. É que a caridade está ao alcance de toda gente: do ignorante, como do sábio, do rico, como do pobre, e independe de qualquer crença particular. Faz mais: define a verdadeira caridade, mostra-a não só na beneficência, como também no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo. (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XV, itens 6 e 7.) (Grifamos.)

Diz-nos J. Herculano Pires no cap. 1 do livro Astronautas do Além que “a caridade – que é o amor em ação – deve eliminar as arestas do nosso personalismo, ensinando-nos que todos somos importantes na busca e na conquista da verdade”.

Finalizando – e para que não haja nenhuma dúvida da leitora e de qualquer pessoa a respeito do conceito espírita de caridade – sugerimos à leitora que leia também o que Emmanuel escreveu sobre o tema nas obras seguintes psicografadas pelo médium Chico Xavier:

  • Pão Nosso, cap. 31
  • Pão Nosso, cap. 99
  • Vinha de Luz, cap. 116
  • Vinha de Luz, cap. 110
  • Palavras de Vida Eterna, cap. 94.
     


 
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