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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 358 - 13 de Abril de 2014

MARCOS PAULO DE OLIVEIRA SANTOS 
mpoliv@bol.com.br
Taguatinga, Distrito Federal (Brasil)

 
 
 


Perdão das ofensas


Acostumados a vermos uma mídia tendenciosa e muito bem engendrada no tecido social, que só demonstra aspectos negativos do Oriente, como se lá só houvesse terroristas e bárbaros, e não existissem pessoas de bem, ficamos estupefatos com uma recente notícia, muito auspiciosa, acerca do perdão:

“Um iraniano declarado culpado do assassinato de um policial foi ‘perdoado’ pela família da vítima no momento de sua execução, quando o homem já estava pendurado na forca, informou nesta quinta-feira a agência Mehr. A família da vítima gritou que o perdoava quando o assassino já estava pendurado há alguns segundos”.  

A cena divulgada pelos jornais foi, realmente, chocante! Entretanto, o gesto de piedade externado no último minuto pela família é digno de reflexão.

Devido ao nosso atavismo aos instintos violentos, temos o hábito de revidar no mesmo diapasão a falta sofrida. Entretanto, quando conscientes das Leis Soberanas, essa mesma consciência nos acusa que revidar “na mesma moeda” constitui um erro grave e não resolve a problemática (visto que não traz o assassinado de volta).

É verdade que só quem passa por uma situação nevrálgica como essa sofre o turbilhão dos sentimentos (positivos e negativos) no íntimo do coração. Mas, são contextos como esses, de extremo testemunho, que temos ensejo de testar se os ensinamentos do Mestre Incomum são colocados em prática efetivamente ou se ficam apenas no campo das ideias teóricas.

O perdão é, pois, o refrigério da alma. Configura-se como um ato de nobreza e doçura. É a prática inconteste da lei de Jesus. Merece todas as nossas congratulações o gesto da família, além, obviamente, das nossas preces para que a paz encontre morada em seu coração, assim como do rapaz que cometeu o homicídio.

Diz-nos O Evangelho segundo o Espiritismo:

Ai daquele que diz: nunca perdoarei. Esse, se não for condenado pelos homens, sê-lo-á por Deus. Com que direito reclamaria ele o perdão de suas próprias faltas, se não perdoa as dos outros? Jesus nos ensina que a misericórdia não deve ter limites, quando diz que cada um perdoe ao seu irmão, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes (KARDEC, 2002, p. 170).

Que o fato sirva de registro para os nossos corações e que possamos perdoar as ofensas sofridas. Porque se uma família, numa dor pungente, teve a nobreza de perdoar ao inimigo, por que nós, espíritas, que sofremos pequenas adversidades no cotidiano, não teremos a mesma condição? Ainda mais amparados pelas leituras da Revelação?

Que coloquemos em prática os conhecimentos teóricos. Isso fará toda a diferença.


Referências bibliográficas:

CORREIO BRAZILIENSE <http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2013/05/09/
interna_mundo,365232/assassino-iraniano-e-perdoado-por-familia-de-vitima-com-a-corda-no-pescoco.shtml>. Acesso em 10/05/2013

KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. 120. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2002.
 

 

 

 


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