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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 358 - 13 de Abril de 2014

EUGÊNIA PICKINA 
eugeniapickina@gmail.com
Campinas, SP (Brasil)

 
 
 

Em nome do amor


Em meio à conversa, naquela tarde, a menina me perguntou: – Há relacionamentos cuja base seja o amor verdadeiro? 

Sem receio respondi de imediato: – Claro que sim! 

No entanto, meus amigos, sabemos, antes que entoem as vozes dos céticos, dos materialistas ou mesmo dos “pragmáticos”, duas coisas:  

1. amor e paixão não são sinônimos; e  

2. relacionamentos que se estendem além da morte, ensejando reencontros felizes na Espiritualidade, são fatos raros, porque a maioria da uniões na Terra, por enquanto, se dá em razão de paixão ou interesses materiais sempre perecíveis.  

Por isso, estes dias li um artigo simplório do ponto de vista psíquico, embora pertinente para as massas, e no qual o autor estimulava o apoio filial aos novos relacionamentos iniciados pelos pais viúvos  (ou pelas mães viúvas, penso eu...), dizendo ele, como justificativa, que amor que perdura além da morte é “fantasia”, dada a incapacidade humana de amar...

Creio que o bom homem na verdade estava a ponderar sobre a maioria dos relacionamentos que nos cercam a existência e cuja convivência está mais estribada nos laços materiais, na paixão, própria ao terreno do instinto, do que no amor situado nos domínios nobres do sentimento.  

Logo, para a maioria dos materialistas, ou dos fixados nas necessidades do “ávido campo da carne fraca”, serve certamente o conteúdo da “sabedoria popular” leviana, porém sincera, que alerta que “viúvo é quem morre”... 

Mas, de forma afortunada, as minorias podem ter razão. Desse modo, para ela, ou seja, para uma tímida minoria que se une por amor – e, no geral, também por deveres além da hora presente, já que são almas que vibram na mesma frequência –, o adorável recado que o nobre Espírito Hugo Gonçalves enviou aos seus familiares (*), apenas vem comprovar minha imediata resposta à menina sobre o amor e o bem que se oferta quando um casal se ama simples e verdadeiramente: 

“(...) O amor não morre com a gente e sei que a saudade é grande; já experimentei dela e muito. (...) Dulce está aqui comigo... Ela não para e parece que quer descontar o tempo que ficou andando com mais dificuldade. Estamos muito bem e em nossa comunidade há flores e um jardim tão perfumado que iam ficar com inveja. Eu e Dulce ficamos lá, às vezes, conversando e trocando ideias, orando e beijando cada um de vocês que ficaram aí”. 

Sim, meus amigos. Há a vida que é para ser intensamente vivida, mas de maneira ética e amorosa. Afinal, felizmente, giramos em torno de Deus... 

Contudo, para nutrir esperanças de um mundo melhor amanhã, não podemos nos esquecer destes exemplos raros, cujo amor perdura além das couraças do frágil tecido da carne, à medida que eles, como Hugo e Dulce, ou mesmo o doce amor sublimado de Francisco e Clara, nos revelam histórias de almas que já não são tacanhas, pois no seu entorno edificam o Bem sem tamanho e, quando partem, para nossa sorte, deixam na História o sublime gosto da saudade e do breve adeus. 

Por fim, “a antiga história de amor entre a alma e o coração regressa sempre em vestes renovadas”, já nos acalentam as bonitas partes de um poema de Jalal ud-Din Rumi... 

(*) (Cf. Mensagem psicografada por Marisa Cajado, em Guarujá, 2.3.2014, às 17h10, e transcrita em O Imortal, ano 61, março, 2014, p. 1.)

 

 

 


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