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Estudando a série André Luiz
Ano 8 - N° 358 - 13 de Abril de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 



Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 15)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares 

A. Que propriedade caracteriza o ímã?

Dá-se o nome de ímã ao corpo de material ferromagnético com imantação permanente; é o mesmo que magneto. O fato que o caracteriza é a existência nele de um elemento com a propriedade de atrair limalhas de ferro ou de aço e que, com liberdade de girar ao redor de um eixo, assume posição definida, relativamente ao meridiano geográfico, voltando invariavelmente a mesma extremidade para o polo norte do Planeta. (Mecanismos da Mediunidade, cap. VIII, pág. 62.)

B. Que relação existe entre corrente elétrica e o magnetismo?

Segundo André Luiz, a corrente elétrica é a fonte de magnetismo até agora por nós conhecida na Terra e no Plano Espiritual. Em torno da corrente elétrica, através desse ou daquele condutor, surgem efeitos magnéticos de intensidade correspondente, e sempre que nos proponhamos à produção de tais efeitos é necessário recorrer ao apoio da corrente referida, porquanto sabemos que a eletricidade vibra em todos os escaninhos do infinitamente pequeno. (Obra citada, cap. VIII, pág. 62.)

C. Existem na Terra substâncias magnéticas naturais?

Sim. Existem as chamadas substâncias magnéticas naturais e ainda aquelas que podem adquirir semelhantes qualidades, artificialmente, como sejam o ferro, o aço, o cobalto, o níquel e as ligas que lhes dizem respeito, merecendo especial atenção o ferro doce, que mantém a imanização apenas no curso de tempo em que se acha submetido à ação magnetizante, e o aço temperado, que se demora imanizado por mais tempo, depois de cessada a ação referida, em vista de reter a imanização remanente. (Obra citada, cap. VIII, pp. 64 e 65.)

Texto para leitura

49. Corrente elétrica - Toda vez que nos reportamos ao estudo de campos magnéticos, o ímã é recordado para marco inicial de qualquer anotação. Encontramos nele um elemento com a propriedade de atrair limalhas de ferro ou de aço e que, com liberdade de girar ao redor de um eixo, assume posição definida, relativamente ao meridiano geográfico, voltando invariavelmente a mesma extremidade para o polo norte do Planeta. Estabelecendo algumas ideias, com respeito ao assunto, diremos que a corrente elétrica é a fonte de magnetismo até agora por nós conhecida na Terra e no Plano Espiritual. Nessa mesma condição entendemos a corrente mental, também corrente de natureza elétrica, embora menos ponderável na esfera física. Assim, em torno da corrente elétrica, através desse ou daquele condutor, surgem efeitos magnéticos de intensidade correspondente, e sempre que nos proponhamos à produção de tais efeitos é necessário recorrer ao apoio da corrente referida. Sabemos, porém, que a eletricidade vibra em todos os escaninhos do infinitamente pequeno. Segundo cálculos aproximados, não ignoramos que um elétron transporta consigo uma carga elétrica de 1,6 X 10-19 Coulomb. Além do movimento de translação ou de saltos, em derredor do núcleo, os elétrons caracterizam-se igualmente por determinado movimento de rotação sobre o seu próprio eixo, se podemos referir-nos desse modo às partículas que os exprimem, produzindo os efeitos conhecidos por “spins”. (Cap. VIII, pág. 62.)

50. “Spins” e  “domínios” - Geralmente, nas camadas do sistema atômico, os chamados “spins” ou diminutos vórtices magnéticos, revelando natureza positiva ou negativa, se compensam uns aos outros, mas não em determinados elementos, como seja o átomo de ferro, no qual existem quatro “spins” ou efeitos magnéticos desajustados nas camadas periféricas, provando as avançadas peculiaridades magnéticas que se exteriorizam dele, porquanto, reunido a outros átomos da mesma substância, faz que se conjuguem, ocasionando a formação espontânea de ímãs microscópicos ou, mais propriamente, “domínios”. Esses ímãs microscópicos, ou “domínios”, se expressam de maneira irregular ou desordenada, guardando, contudo, a tendência de se alinharem, como, por exemplo, no mesmo átomo de ferro a que nos reportamos. Inclinam-se a espontâneo ajustamento, de conformidade com um dos três eixos do cristal desse elemento, mas sofrem obstrução oferecida pelas energias interatômicas, a funcionarem como recursos de atrito contra a mudança provável da condição magnética que lhes é característica. Contudo, se a intensidade magnética do campo for aumentada, alcançando determinado teor, com capacidade de garantir a orientação de cada “domínio”, cada “domínio” atingido entra imediatamente no alinhamento magnético e, à medida que se dilate o campo, todos os “domínios” se padronizam pela mesma orientação, tornando-se dessa forma o fluxo magnético gradativamente maior. Tão logo a totalidade dos “domínios” assume direção idêntica, afirma-se que o corpo ou material está saturado, ou, mais exatamente, que já se encontram ocupadas todas as valências dos sistemas atômicos de que esse corpo ou material se compõe. (Cap. VIII, pág. 63.)

51. Campo magnético essencial - Da associação dos chamados “domínios”, surgem as linhas de força a entretecerem o campo magnético essencial ou, mais propriamente, o espaço em torno de um polo magnético. Esse campo é suscetível de ser perfeitamente explorado por uma agulha magnética. Um polo magnético se caracteriza por intensidade análoga à unidade sempre que estiver colocado à distância de 1 centímetro de um polo idêntico. Nesse caso, a força de repulsão ou de atração existente entre ambos equivale a 1 dina. Em todos os elementos atômicos nos quais os efeitos magnéticos ou “spins” se revelam compensados, os “domínios” ou ímãs microscópicos se equilibram na constituição interatômica, com índices de harmonia ou saturação adequados, pelos quais o campo magnético se mostra regular, o que não acontece nos elementos em que os “spins” da camada periférica se evidenciam descompensados ou naqueles que estejam sob regime de excitação. Na Terra existem as chamadas substâncias magnéticas naturais e ainda aquelas que podem adquirir semelhantes qualidades, artificialmente, como sejam o ferro, o aço, o cobalto, o níquel e as ligas que lhes dizem respeito, merecendo especial atenção o ferro doce, que mantém a imanização apenas no curso de tempo em que se acha submetido à ação magnetizante, e o aço temperado, que se demora imanizado por mais tempo, depois de cessada a ação referida, em vista de reter a imanização remanente. (Cap. VIII, pp. 64 e 65.)

Glossário

Coulomb (Lê-se: culom.) – Unidade de medida de carga elétrica, ou quantidade de eletricidade, no Sistema Internacional: é a quantidade de eletricidade que atravessa, durante um segundo, qualquer secção transversal de um condutor percorrido por uma corrente de intensidade invariável igual a um ampère. O vocábulo se origina do nome do físico francês Charles Augustin Coulomb (1736-1806).

Cristal – Substância sólida cujas partículas constitutivas (átomos, íons ou moléculas) estão arrumadas regularmente no espaço. Cristal de rocha. Vidro constituído de três partes da sílica, duas de óxido de chumbo e uma de potássio. Vidro muito límpido e puro.

Elétron – Partícula fundamental na constituição dos átomos e moléculas, portadora da menor quantidade de carga elétrica livre que se conhece, com massa igual a 1/1837 vezes a massa do próton.

Ímã – Fís. Corpo de material ferromagnético com imantação permanente; magneto. Ferradura, barra ou agulha imantada. Fig. Coisa que atrai.

Imanização Ato ou efeito de imanizar: comunicar a (um metal) a propriedade do ímã; magnetizar; imanar, imantar.

Remanência Num material ferromagnético, indução magnética máxima quando o campo externo é zero; indução remanente; retentividade.

Remanente Remanescente. Dotado de remanência.

Spin Número quântico associado a uma partícula e que lhe mede o momento angular intrínseco

Valência – Validade; valimento, valor, legitimidade. Quím. O número de ligações estáveis que um átomo ou um grupo de átomos pode efetuar com outros átomos, ou outros grupos.   




 


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