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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 356 - 30 de Março de 2014

JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte, MG (Brasil)

 
 
 

Disse a Pedro um Espírito:
o Evangelho não é
só para judeus


Embora os líderes religiosos não falem sobre o assunto, a Bíblia é um manual de fenômenos espíritas de capa a capa. São fenômenos espíritas no sentido de que eles envolvem Espíritos e, pois, também a mediunidade, uma vez que esses Espíritos só se comunicam através de médiuns. Mas lembremo-nos de que nem sempre um fenômeno com Espíritos tem o conteúdo de acordo com o da Doutrina Espírita codificada por Kardec.

E médiuns, todos o somos, mas, especiais ou que recebem Espíritos, são poucos. São Paulo chamou as faculdades mediúnicas de dons espirituais ou proféticos (1 Coríntios, 14: 37). E é um mesmo Espírito que controla tudo, ou seja, o próprio Espírito de Deus. (1 Coríntios, 12: 11).  Aliás, no fundo de tudo que é bom, está Deus.

Quem assiste a uma missa diz no Credo: “Creio no Espírito Santo, na Comunhão dos Santos...”, mas nunca ouve um padre explicar o que é a Comunhão dos Santos. Segundo ela, nós nos comunicamos com os Espíritos dos que já estão no mundo espiritual, fazendo preces para eles, principalmente os necessitados, ou pedindo ajuda aos que são adiantados ou já santos. E a Igreja teve que transformar essa doutrina em dogma, pois Moisés (não Deus), em Deuteronômio, capítulo 18, proíbe o contato com os Espíritos dos mortos, e os cristãos antigos, muito ainda ligados ao judaísmo, eram, pois, contra essa doutrina. Mas, como vimos, não é Deus que proíbe tal contato, então, a Igreja estava certa em instituir essa doutrina. Só que, por ela sugerir algo pertinente aos ensinos do Espiritismo, a Igreja, depois de Kardec, evita falar nela, não sabendo a maioria dos católicos o seu significado.

Que os Espíritos se comunicam conosco, creio que, hoje, quem estuda a fundo a Bíblia e a Ciência espiritualista não tem como negar essa grande verdade. E aqui recomendo o livro “Os Espíritos comunicam-se na Igreja Católica”, de Paulo Neto, Ed. Grupo Educação, Ética e Cidadania (GEEC), Divinópolis (MG), site www.geec.org.br.

São Pedro, apesar de já ter passado pelas experiências mediúnicas do Pentecostes, discriminava os gentios ou povos não judeus. Mas um Espírito lhe apareceu e o instruiu, mostrando que Deus não faz acepção de pessoas. (Atos, 10: 19 e 35). Esse mesmo Espírito apareceu também ao centurião Cornélio.  (Atos, 10: 4). Geralmente, nos textos bíblicos, todo Espírito bom (anjo, mensageiro) passou a ser chamado de “o Espírito Santo”, o trinitário, depois da instituição da Santíssima Trindade, mas, como está nos originais gregos e no latim da Vulgata Latina, trata-se de “um Espírito santo” ou “spiritus bônus” (Vulgata Latina; e 1 João, 4: 1).

Realmente, a Bíblia é um livro cheio de manifestações de Espíritos bons, santos, chamados frequentemente de anjos, mas anjo (“aggelos” em grego, “ângelus” em latim) é um Espírito humano evoluído, santo, enviado, “office-boy” do mundo espiritual, como vimos no episódio acontecido com São Pedro!

 

 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita