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O Espiritismo responde
Ano 7 - N° 355 - 23 de Março de 2014
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
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ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Em carta dirigida a esta revista, publicada na edição passada, o leitor Léo Martins, de Cidreira-RS, escreveu o seguinte: 

“Tenho uma lembrança de já ter lido que não é interessante que um médium permita a incorporação fora de uma casa espírita; assim sendo, peço que me informe se isto consta no Livro dos Médiuns, para que eu possa repassar ao meu grupo de estudos. No aguardo, desde já agradeço.”

Em resposta, foi-lhe dito que é fato sabido entre os espíritas que o lugar recomendado para a realização da prática mediúnica deve ser o Centro Espírita, ou outro local especializado, como os hospitais espíritas ou que aceitam os postulados espíritas. Mas essa orientação não está presente em O Livro dos Médiuns, de Kardec.

Dada a importância do assunto, vejamos o que autores diversos escreveram a respeito. Começamos pela orientação que se encontra no site da Federação Espírita Brasileira, na página de responsabilidade do Departamento de Estudo e Educação da Mediunidade, em que se lê, no verbete “Reuniões Mediúnicas”:  

“São reuniões privativas, com portas chaveadas, comumente realizadas uma vez na semana, sempre no mesmo dia e horário, em local da Casa Espírita onde seja possível garantir o silêncio respeitável e a harmonia vibratória, com número reduzido de participantes, previamente indicados para este gênero de atividade espírita”. (O texto está publicado na internet, na página   http://www.febnet.org.br/blog/geral/estudos/reunioes-mediunicas/.) (Grifamos.)

André Luiz, no cap. 18, intitulado “Isolamento hospitalar”, do seu livro Desobsessão, obra psicografada pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, assevera: 

“A desobsessão abrange em si obra hospita­lar das mais sérias.

Compreenda-se que o espaço a ela destinado, entre quatro paredes, guarda a importância de uma enfermaria, com recursos adjacentes da Espiritualidade Maior para tratamento e socor­ro das mentes desencarnadas, ainda conturbadas ou infelizes.

Arrede-se da desobsessão qualquer sentido de curiosidade intempestiva ou de formação espetaculosa. Coloquemo-nos no lugar dos desencarnados em desequilíbrio e entenderemos, de pronto, a inoportunidade da presença de qualquer pessoa estranha a obra assistencial dessa natureza.

O amparo e o esclarecimento aos Espíritos dementados ou sofredores é serviço para quem possa compreendê-los e amá-los, respeitando­-lhes a dor. Daí nasce o impositivo de absoluto isola­mento hospitalar para o recinto dedicado a semelhantes serviços de socorro e esclarecimento, entendendo-se, desse modo, que a desobsessão, tanto quanto possível, deve ser praticada de preferência no templo espírita, ao invés de ambientes outros, de caráter particular.

Nesse sentido, é importante que os obreiros da desobsessão, notadamente os médiuns psicofônicos e os médiuns esclarecedores, visitem os hospitais e casas destinadas à segregação de determinados enfermos, para compreenderem com segurança o imperativo de respeitosa cautela no trato com os Espíritos revoltados e desditosos.” (Grifamos.) 

O assunto foi também suscitado em duas perguntas propostas ao confrade Divaldo Franco, adiante reproduzidas: 

·        Seria desaconselhável o desempenho mediúnico isolado, bem como em reuniões domiciliares ou recintos estranhos aos Centros ou locais similares?

Divaldo – É desaconselhável esse comportamento como hábito, o que não impede que, excepcionalmente, ocorra o fenômeno com a anuência do médium sob a inspiração dos bons Espíritos.

Não chegaremos ao absurdo de supor que no lar, periodicamente, não venham os Benfeitores Espirituais para o diálogo de emergência, para uma palavra fraternal, para um encontro de estímulo entre aqueles que se reúnem para orar.

É desaconselhável que se transforme o estudo espírita e evangélico realizado em família em reunião mediúnica, porque, como o nome diz, trata-se de uma oportunidade para estudar e meditar e não para o exercício da mediunidade. Mas, vez que outra, dependendo dos Instrutores Espirituais, pode ocorrer comunicação de Entidade Benfeitora para trazer um conteúdo que, no entendimento desse Benfeitor, pareça relevante. Não se deve permitir, entretanto, que tal se transforme num hábito.

É desaconselhável que, em lugares não preparados para o mister mediúnico, venha a ocorrer fenômeno com anuência do sensitivo. Perguntar-se-á por quê? Responderemos: pelos danos que poderão advir. Se o meio for hostil, leviano e de recursos psíquicos negativos, podem ocorrer mistificações, distonias, aberturas vibratórias para espíritos que não tenham propósitos superiores. Seria o mesmo que requisitar determinada cirurgia num consultório médico onde não haja requisitos da assepsia, do instrumental, etc.

Portanto, a Casa Espírita é o lugar ideal, porque ali os Benfeitores instalam equipamentos de socorro de emergência; nesse local encontram-se entidades zelosas que se postam para defender o recinto, além de trabalhadores especializados que vêm para o ministério previamente programado. Porque se na Terra, que é o mundo dos efeitos, são tomados cuidados antes das realizações, é compreensível que no mundo espiritual as realizações mereçam um tratamento muito especializado, no que tange ao progresso da criatura e da humanidade.

Os Benfeitores programam as tarefas mediúnicas e aqueles que se vão comunicar, para que tudo ocorra em clima de ordem e de paz. O médium que se submete a fenômenos de ocasião está sujeito a graves perigos, porque seria o mesmo que colocar instrumentos de alta sensibilidade nas mãos de pessoas inescrupulosas ou desconhecedoras de seu mecanismo. Concluindo, é desaconselhável. (Diretrizes de Segurança, questão 47.) (Grifamos.)

·        O que pensar do costume de fazer-se sessões mediúnicas fora dos Centros Espíritas?

Divaldo – É um hábito muito perigoso. Seria o mesmo que se levar pacientes para serem operados em qualquer lugar, só porque há boa vontade, mas não se dispondo de conveniente assepsia nem dos requisitos necessários que se encontram nos hospitais. Nesse caso, os êxitos seriam raros. Além disso, ocorre que, realizada a sessão em qualquer lugar, este fica marcado pelos Espíritos sofredores, que vão sendo informados uns pelos outros, e começam a frequentá-lo. Se for um lar, como aí não existem as defesas necessárias para as incursões de tais Espíritos, transforma-se em um pandemônio.

Indagar-se-á: e antes de haver os Centros Espíritas? Enquanto ignoramos, temos uma responsabilidade menor. Mesmo quando não se entendia de assepsia, faziam-se operações, mas o número de óbitos era muito maior.

Já que temos o Centro, por que desrespeitá-lo, fazendo sessões mediúnicas noutro lugar, se ele é o determinado para tal? Se o problema é ir-se a um lugar, por que não ao ideal? (Obra citada, questão 48.)

Como dito inicialmente, a recomendação concernente ao lugar da reunião mediúnica não foi especificada de modo formal em O Livro dos Médiuns, mas nos parece que ela se encontra implícita em ensinamentos como este, firmado por São Luís e publicado na citada obra:

“O silêncio e o recolhimento são condições essenciais para todas as comunicações sérias. Nunca obtereis preencham essas condições os que somente pela curiosidade sejam conduzidos às vossas reuniões. Convidai, pois, os curiosos a procurar outros lugares, por isso que a distração deles constituiria uma causa de perturbação.

Nenhuma conversa deveis tolerar, enquanto os Espíritos estão sendo questionados. Recebeis, às vezes, comunicações que exigem de vós uma réplica séria e respostas não menos sérias da parte dos Espíritos evocados, aos quais muito desagradam, crede-o, os cochichos contínuos de certos assistentes. Daí, em consequência, nada obterdes por completo, nem de verdadeiramente sério. Também o médium que escreve experimenta distrações muito prejudiciais ao seu ministério.” (O Livro dos Médiuns, cap. XXXI, Dissertações Espíritas, item XXIII.)

Embora existam grupos espíritas que realizam sessões mediúnicas na residência de um dos seus integrantes, parece-nos óbvio que o silêncio e o recolhimento indispensáveis à boa prática da mediunidade requerem um local apropriado, como recomendado pela FEB, por Divaldo e por André Luiz.

 


 
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