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Clássicos do Espiritismo
Ano 7 - N° 355 - 23 de Março de 2014
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

No Invisível

Léon Denis

(Parte 30)

Continuamos o estudo metódico e sequencial do clássico "No Invisível", de Léon Denis, cujo título no original francês é Dans l'Invisible.

Questões preliminares  

A. Em que consiste o estado de transe?

O estado de transe é um determinado grau de sono magnético que permite ao corpo fluídico exteriorizar-se, desprender-se do corpo carnal, e à alma tornar a viver por um instante sua vida livre e independente. A separação, todavia, nunca é completa; a separação absoluta seria a morte. Um laço invisível continua a prender a alma ao seu invólucro terrestre. Semelhante ao fio telefônico que assegura a transmissão entre dois pontos, esse laço fluídico permite à alma desprendida transmitir suas impressões pelos órgãos do corpo adormecido. No transe, o médium fala, move-se, escreve automaticamente; desses atos, porém, nenhuma lembrança conserva ao despertar. O transe pode ser provocado, quer pela ação de um magnetizador, quer pela de um Espírito. Sob o influxo magnético, os laços que unem os dois corpos se afrouxam. A alma, com seu corpo sutil, vai-se emancipando pouco a pouco; recobra o uso de seus poderes ocultos, comprimidos pela matéria. (No Invisível - O Espiritismo experimental: Os fatos - XIX - Transe e incorporações.)

B. No fenômeno de incorporação, o Espírito do manifestante se incorpora efetivamente no organismo do médium?

Essa questão foi proposta por certos experimentadores: o Espírito do manifestante se incorpora efetivamente no organismo do médium? ou opera ele antes, a distância, pela sugestão mental e pela transmissão de pensamento, como o pode fazer um Espírito exteriorizado do sensitivo? O exame atento dos fatos nos leva a crer que essas duas explicações são igualmente admissíveis, conforme os casos. A incorporação pode ser real e completa e é mesmo algumas vezes inconsciente, quando, por exemplo, certos Espíritos pouco adiantados são conduzidos por uma vontade superior ao corpo de um médium e postos em comunicação conosco, a fim de serem esclarecidos sobre sua verdadeira situação. (Obra citada - O Espiritismo experimental: Os fatos - XIX - Transe e incorporações.)

C. Nos fenômenos de incorporação, uma médium se destacou, pela respeitabilidade do seu trabalho. Quem é ela?

A Sra. Piper, que foi o agente principal das experiências levadas a efeito por sábios como os professores Lodge, Myers, Hodgson, W. James, Hyslop e outros, todos pertencentes a universidades inglesas ou americanas, e que são, decerto, os homens mais competentes que podem ser ainda citados em matéria de Psiquismo. (Obra citada - O Espiritismo experimental: Os fatos - - XIX - Transe e incorporações.)

Texto para leitura

799. A mão do Sr. Desmoulins desenha com vertiginosa rapidez, sem que ele tenha a mínima consciência do que faz. Põe-se a mirá-la curiosamente e ele próprio o diz:

“Ela trabalha à maneira de Rodin. Muitas vezes é arrebatada com a rapidez do raio, numa sorte de turbilhão ou de giro fulgurante. Curvas, volutas e linhas retas, olhos, nariz, boca e cabelos, tudo é traçado, desenhado num ápice. Um retrato feito às avessas representa uma velha de semblante contraído, apoiando a cabeça na mão. Ora, eu comecei por desenhar o braço ao inverso, e como me era naturalmente impossível reconhecer que desenhava um braço, pus-me a indagar qual poderia ser o objeto que esboçava.”

“Quando o Espírito quer fazer, por nosso intermédio, certos retoques, opera deste modo: o lápis, que empunho, traça, inconscientemente por minha parte, antes de tudo, um círculo em determinada parte do rosto – a que ele deseja modificar – depois a ponta do lápis é conduzida para fora da parte desenhada, a um canto do papel, onde escreve: apaga. Sei o que isso quer dizer; com a minha borracha apago a parte compreendida pelo círculo e retomo o lápis. Ele gosta, sobretudo, de causar-me admiração. É assim que várias vezes me tem feito executar, em presença de terceiros, retratos de pessoas que eu nunca vi e que se verifica serem, quer parentes, quer amigos (falecidos) das pessoas que me cercavam, e que me atribuíam, não sem espanto, essas espécies de instantâneos do invisível. Não tenho – eu, o escrupuloso e amigo da exatidão – a mínima relação com esse extravagante “preceptor”, que faz um retrato começando por onde se acaba, sem cuidar onde colocará os olhos, o nariz e a boca.”

800. Assim se afirma, sob mil formas, estranhas, inesperadas, variadíssimas, a comunhão do visível com o invisível, a colaboração do homem e do Espírito. E por ela ficamos sabendo que a morte é irreal. Todas as almas agem e trabalham, tanto na carne como fora dela. A vida reveste aspectos diferentes, mas não tem fim!

801. XIX - Transe e incorporações – O estado de transe é esse grau de sono magnético que permite ao corpo fluídico exteriorizar-se, desprender-se do corpo carnal, e à alma tornar a viver por um instante sua vida livre e independente. A separação, todavia, nunca é completa; a separação absoluta seria a morte. Um laço invisível continua a prender a alma ao seu invólucro terrestre. Semelhante ao fio telefônico que assegura a transmissão entre dois pontos, esse laço fluídico permite à alma desprendida transmitir suas impressões pelos órgãos do corpo adormecido.

802. No transe, o médium fala, move-se, escreve automaticamente; desses atos, porém, nenhuma lembrança conserva ao despertar. O transe pode ser provocado, quer pela ação de um magnetizador, quer pela de um Espírito. Sob o influxo magnético, os laços que unem os dois corpos se afrouxam. A alma, com seu corpo sutil, vai-se emancipando pouco a pouco; recobra o uso de seus poderes ocultos, comprimidos pela matéria.

803. Quanto mais profundo é o sono, mais completo vem a ser o desprendimento. As radiações da psique aumentam e se dilatam; um estado diferente de consciência, faculdades novas se revelam. Um mundo de recordações e conhecimentos, sepultados nas profundezas do “eu”, se patenteia. O médium pode, sob o império de uma vontade superior, reconstituir-se numa de suas passadas existências, revivê-la em todas as suas particularidades, com as atitudes, a linguagem e os atributos que caracterizam essa existência. Entram ao mesmo tempo em ação os sentidos psíquicos. A visão e audição à distância se produzem tanto mais claras e fiéis quanto mais completa é a exteriorização da alma.

804. No corpo do médium, momentaneamente abandonado, pode dar-se uma substituição de Espírito. É o fenômeno das incorporações. A alma de um desencarnado, mesmo a alma de um vivo adormecido, pode tomar o lugar do médium e servir-se de seu organismo material, para se comunicar pela palavra e pelo gesto com as pessoas presentes. Sábios eminentes dão testemunho da realidade desses fatos.

805. O Dr. Oliver Lodge, em seu discurso na Royal Society, de Londres, em 31 de janeiro de 1902, assim se exprime: “Uma máquina, elaborada como o são os nossos corpos, pode ser empregada, no caso de transe, não só pela Inteligência que, por assim dizer, a fabricou, mas também por outras Inteligências a que dela se permite fazer uso. Isso naturalmente não se realizaria senão por um certo tempo e com bastante dificuldade.”

806. Em sua comunicação transmitida ao Congresso Oficial de Psicologia, de Paris, em 1900,  o professor Myers, de Cambridge, era ainda mais afirmativo. Depois de haver enumerado os fenômenos obtidos no estado de transe pelas Sras. Piper e Thompson, fenômenos que ele estudava há 25 anos, assim concluía o professor: “Em sua maioria, os fatos enunciados lembram o caráter e a memória de certas pessoas mortas... Estou convencido de que essa substituição de personalidade, ou mudança de Espírito, ou possessão, é um sensível progresso na evolução da nossa raça.”

807. Durante o transe, o Espírito do médium pouco se afasta; permanece quase sempre confundido no grupo espiritual que cerca o seu invólucro terrestre. Sua influência às vezes se faz ainda sentir sobre o corpo, ao qual seus próprios hábitos o atraem. Sua ação se torna em tal caso um incômodo, um estorvo para os Espíritos que se comunicam.

808. Quando a força oculta é insuficiente e o transe pouco profundo, o desprendimento é incompleto; as personalidades se confundem. O médium resiste à ação exterior do Espírito, que se esforça por tomar posse de seus órgãos. Suas radiações psíquicas se mesclam às do manifestante. Daí, em variadas proporções, conforme os casos, duas partes se distinguem na manifestação: a do médium e a do Espírito, operação delicada, que exige profundo conhecimento das personalidades que se apresentam e das condições do fenômeno.

809. O estado de transe facilita a sugestão. Nos fenômenos de escrita e da mesa o médium se conserva na plena posse do seu “eu”, de sua vontade, e poderia repelir as inspirações que recebe. No desprendimento já se não dá o mesmo. A alma se tem retirado e o cérebro material fica exposto a todas as influências. Quando está suficientemente protegido, o médium torna-se receptivo, tanto às sugestões de um magnetizador como às dos assistentes ou de um Espírito.

810. É o que muitas vezes lança uma certa confusão na interpretação dos fatos e exige, da parte dos experimentadores, extrema prudência. Em tal caso é difícil distinguir a natureza real das influências atuantes. Hudson Tuttle, médium ele próprio, o faz notar em seu livro “Arcana of Spiritualism”: “Os grupos espíritas são frequentemente joguete de uma ilusão, enganados por suas próprias forças positivas. Afastam os ditados espíritas, substituindo-os pelo reflexo de seus próprios pensamentos; e então observam contradições e confusões que ingenuamente atribuem à intervenção de Espíritos malévolos.”

811. É preferível, por isso, deixar agirem sozinhos os Espíritos sobre o médium, abstendo-se de toda intervenção magnética humana. Foi sempre o que fizemos, no curso de nossos estudos experimentais. Em raras circunstâncias, quando, faltando-lhes de repente a força psíquica, as Inteligências nos pediam que atuássemos sobre o médium por meio de passes, bastava essa passageira intervenção para fazer crer aos assistentes numa ação sugestiva de nossa parte.

812. Na maioria das vezes, os fluidos de um magnetizador, por seu estado vibratório particular, contrariam os dos Espíritos, em lugar de auxiliá-los. Têm estes que se entregar a um trabalho de adaptação, ou purificação, que esgota as forças indispensáveis à manutenção. Um magnetizador, cujos fluidos não sejam puros, que não possua um caráter reto, nem irrepreensível moralidade, pode, mesmo sem o querer, influenciar o sensitivo num sentido muito desfavorável.

813. Ainda mesmo quando a ação oculta é poderosa e bem determinada, é preciso ter ainda em conta o embaraço do Espírito que se deve comunicar com o auxílio de um organismo estranho, mediante recursos muitas vezes restritos. O estado de harmonia entre as faculdades do Espírito e as do médium raramente existe; o desenvolvimento dos cérebros não é idêntico e as manifestações são por isso contrariadas.

814. É isso que nos diziam certos Espíritos, no curso de nossas experiências de incorporação: “Estamos acanhadamente encerrados; faltam-nos meios suficientes para exprimir os nossos pensamentos. As partículas físicas deste cérebro são muito grosseiras para poderem vibrar sob nossa ação e as nossas comunicações se tornam por isso consideravelmente enfraquecidas.”

815. O Espírito Robert Hyslop o repete a seu filho, o professor Hyslop. Quando penetra na atmosfera terrestre e no organismo do médium, as coisas, diz ele, se lhe amesquinham: “Todas as coisas se me apresentam tão nitidamente, e quando aqui venho para exprimi-las, James, não o posso”.

816. Quando, porém, se pode dispor de um médium de real valor, quando a possessão é completa e a força é suficiente para afastar as influências contrárias, deparam-se fenômenos imponentes. O Espírito se manifesta na plenitude do seu “eu”, em toda a sua originalidade. O fenômeno das incorporações se mostra então superior a todos os outros.

817. Indagam certos experimentadores: o Espírito do manifestante se incorpora efetivamente no organismo do médium? ou opera ele antes, a distância, pela sugestão mental e pela transmissão de pensamento, como o pode fazer um Espírito exteriorizado do sensitivo?

818. Um exame atento dos fatos nos leva a crer que essas duas explicações são igualmente admissíveis, conforme os casos. As citações que acabamos de fazer provam que a incorporação pode ser real e completa. É mesmo algumas vezes inconsciente, quando, por exemplo, certos Espíritos pouco adiantados são conduzidos por uma vontade superior ao corpo de um médium e postos em comunicação conosco, a fim de serem esclarecidos sobre sua verdadeira situação.

819. Esses Espíritos, perturbados pela morte, acreditam ainda, muito tempo depois, pertencerem à vida terrestre. Não lhes permitindo seus fluidos grosseiros entrarem em relação com Espíritos mais adiantados, são levados aos grupos de estudo, para serem instruídos acerca de sua nova condição. É difícil às vezes fazer-lhes compreender que abandonaram a vida carnal e sua estupefação atinge o cômico, quando, convidados a comparar o organismo que momentaneamente animam com o que possuíam na Terra, são obrigados a reconhecer o seu engano. Não se poderia duvidar, em tal caso, na incorporação completa do Espírito.

820. Noutras circunstâncias, a teoria da transmissão à distância parece melhor explicar os fatos. As impressões oriundas de fora são mais ou menos fielmente percebidas e transmitidas pelos órgãos. Ao lado de provas de identidade, que nenhuma hesitação permitem sobre a autenticidade do fenômeno e intervenção dos Espíritos, verificam-se, na linguagem do sensitivo em transe, expressões, construções de frases, um modo de pronunciar que lhe são habituais. O Espírito parece projetar o pensamento no cérebro do médium, onde adquire, de passagem, formas de linguagem familiares a este. A transmissão se efetua, em tal caso, no limite dos conhecimentos e aptidões do sensitivo, em termos vulgares ou escolhidos, conforme o seu grau de instrução. Daí também certas incoerências que se devem atribuir à imperfeição do instrumento.

821. Ao despertar, o Espírito do médium perde toda consciência das impressões recebidas no sentido de liberdade, do mesmo modo que não guardará o menor conhecimento do papel que seu corpo tenha desempenhado durante o transe. Os sentidos psíquicos, de que por um momento havia readquirido a posse, se extinguem de novo; a matéria estende o seu manto; a noite se produz; toda recordação se desvanece. O médium desperta num estado de perturbação, que lentamente se dissipa.

822. Às vezes o regresso à carne origina cenas pungitivas, quando o médium, durante a exteriorização, tornou a ver, no Espaço, entes amados, e no instante que precede o despertar ainda conserva essa impressão. O contraste entre a vida livre e luminosa, que acaba de fruir, e o cárcere sombrio a que é obrigado novamente a descer, provoca cenas de lágrimas e lamentos, repugnâncias de reintegrar-se na carne, que se traduzem por lamentos e comovedoras súplicas. Temos sido muitas vezes testemunhas de tais cenas.

823. Não nos sendo possível examinar todos os fatos relacionados com o fenômeno do transe, limitar-nos-emos a citar os mais importantes, não só entre os que têm sido verificados nestes últimos anos, por diversos homens de Ciência, como entre os que temos por nossa parte observado.

824. Figuram em primeiro plano as manifestações devidas à mediunidade da Sra. Piper, que esteve muito tempo ligada por contrato à Sociedade de Investigações Psíquicas (S.P.R.), de que já temos falado, e que possui uma seção em Londres e outra em Nova York. A Sra. Piper foi o agente principal das experiências levadas a efeito nesses centros por sábios como os professores Lodge, Myers, Hodgson, W. James, Hyslop e outros, todos pertencentes a universidades inglesas ou americanas, e que são, decerto, os homens mais competentes que podem ser ainda citados em matéria de Psiquismo.

825. O estudo de suas faculdades constituiu o objetivo de numerosas sessões, cujos resultados foram consignados nos “Proceedings”, boletins da Sociedade supramencionada. Esses documentos formam um volume de 650 páginas, constituindo o tomo XVI dos “Proceedings”. Um resumo dele foi publicado em francês.

826. A Sra. Piper – os experimentadores o atestam – goza de excelente saúde. Não há em sua família nenhuma tara hereditária. Só duas vezes no curso das experiências, em 1893 e 1895, esteve enferma; em ambas, suas faculdades mediúnicas declinaram e não foi possível obter boas comunicações. Além, foi ela objeto de constante e minuciosa vigilância. Policiais lhe acompanhavam os passos e observavam-lhe os menores atos; tomaram-se todas as providências para descobrir a fonte em que ela poderia colher informações.

827. Durante sua permanência na Inglaterra, em casa dos professores Myers e Lodge, ela ficou insulada, privada de toda relação estranha; suas malas foram revistadas, suas cartas abertas a pedido seu. Nada se encontrou de suspeito. Ao contrário, quanto mais rigorosa era a vigilância, maior caráter de certeza revestiam as manifestações obtidas.

828. Durante o transe ela se conserva indiferente à dor e os globos dos olhos se lhe reviram nas órbitas. Fala ou escreve, e a voz muda a cada Espírito. Todas as perguntas feitas são breves e ela nunca sabe quem as formula, porque os visitantes são introduzidos durante o seu sono e uniformemente designados sob o nome de Sr. Smith. Alguns levam a precaução a ponto de vir de carruagem, tendo o rosto coberto com uma máscara.

829. Um testemunho, primeiro que todos, nos deve prender a atenção. É o do Dr. Richard Hodgson, vice-presidente da S.P.R. na América, que abordou o estudo do fenômeno espírita como crítico severo e meticuloso. Foi ele quem estudou os fatos extraordinários atribuídos à Sra. Blavatsky e concluiu pelo embuste. Pôs em evidência as fraudes inconscientes de Eusápia Paladino e mostrou-se, durante anos, um implacável adversário da mediunidade.

830. Aqui está o que o Dr. Richard Hodgson declarou nos “Proceedings”: “Há doze anos estudo a mediunidade da Sra. Piper. Ao começo, uma só coisa desejava: descobrir nela a fraude e o embuste. Entrei em sua casa profundamente materialista, com o fim de a desmascarar. Hoje, digo simplesmente: Creio!... A demonstração me foi feita por modo a tirar-me até a possibilidade de uma dúvida.” (Continua no próximo número.)



 


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