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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 354 - 16 de Março de 2014

RICARDO ORESTES FORNI
iost@terra.com.br
Tupã, SP (Brasil)

 
 
 

O que vale a pena 

“Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus.” - (Lucas, 12: 16-21)


Na revista VEJA, edição 2341 de 2 de outubro de 2013, páginas 116 e 117, encontramos várias notícias de gente famosa que mobilizou o dinheiro em favor do próximo não o guardando egoisticamente para si e para a família. Vamos reproduzir alguns trechos da reportagem. “Milionários – ou com o futuro bem encaminhado -, muitos astros de futebol se dedicam à filantropia. O francês Zinedine Zidane, o brasileiro Ronaldo e Iker Casilas (Real Madrid e seleção espanhola), por exemplo, são embaixadores do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), da ONU. Nos jogos anuais contra a pobreza, eles ajudam a arrecadar fundos para vítimas de catástrofes. O italiano Roberto Baggio, por sua vez, representa a Organização para a Alimentação e a Agricultura da ONU. O ex-goleiro holandês Edwin van der SAR atua em favor da Make-a-Wish, organização internacional que libera sonhos de crianças vitimadas por doenças terminais. Em 1998, quando ainda jogavam, Raí e Leonardo (ex-São Paulo e seleção brasileira) criaram a Fundação Gol de Letra, que se tornou modelo da UNESCO na formação socioeducacional de crianças e jovens carentes. Ao visitar um amigo que fazia trabalho voluntário em Serra Leoa, o atacante galês Craig Bellamy acabou impactado pela miséria que encontrou. Foi o que bastou para criar uma fundação que promove o esporte e a educação entre crianças no país. Outro que resolveu arregaçar as mangas, literalmente, foi o meio-campista italiano Damiano Tommasi: ele passou as férias levantando casas populares. Um incansável filantropo é o astro David Beckham. Embaixador do UNICEF e presença constante em eventos beneficentes, ele tem sua própria fundação, a Victoria and David Beckham Charitable Trust, que ajuda crianças deficientes em todo o mundo. No ano passado, abriu mão integralmente de seu milionário salário pelo Paris Saint-Germain em favor da caridade.”

Conforme ensina Joanna de Ângelis, rico é todo aquele que doa, assim espalhando os recursos, que se multiplicam em diversas mãos em benefício geral. O rico verdadeiro é investidor consciente, que não paralisa o crescimento da sociedade, antes amplia sua área de realizações. Sabe que é mordomo transitório e não dono permanente, devendo prestar contas, oportunamente, dos valores que lhe foram confiados.

É muito bom ver todas essas pessoas, que se tornaram célebres no exercício de suas profissões, estenderem o produto daquilo que ganham ou ganharam em direção aos desprovidos de recursos. É o que vale a pena. Sem absolutamente negar o sucesso que fazem na atualidade, se tornarão inesquecíveis aos corações que recebem a filantropia oriunda da sensibilização dos que têm mais. Esses profissionais se consagram e se consagraram perante o mundo, mas o que realmente ficará são as benesses que espalham aos sofredores em cada lugar do mundo.

Como traduzirmos em palavras ou letras o que fizeram Chico Xavier, Madre Teresa de Calcutá ou Irmã Dulce, que deram de si mesmos já que fortuna material nenhuma possuíam?!

Alexandre, o Grande, se notabilizou pela sua tática nas guerras de conquista. Em 334 a.C. enfrentou o exército de Dario III e obteve a sua primeira vitória na Ásia, tornando-se o senhor da Ásia menor.

Na primavera de 333 a.C. derrotou o exército persa. Submeteu o litoral sírio e penetrou o Egito. Na primavera de 331 a.C. deixou o Egito após ter fundado Alexandria. Depois de derrotar o império persa, continuou suas guerras de conquista tendo terminado seus dias como senhor do mundo oriental.

Pressentindo que iria morrer, Alexandre, O Grande, chamou seus generais e deixou três pedidos para o seu enterro. O primeiro é que o seu caixão fosse carregado pelos seus médicos.

O segundo pedido, que os objetos de ouro e prata e todas as joias preciosas conquistadas aos povos vencidos fossem jogadas no trajeto por onde seu caixão passasse. E o terceiro, que suas mãos deveriam ser deixadas para o lado de fora do caixão.

Espantados com esses pedidos estranhos, seus generais pediram para que o Imperador explicasse esses seus três desejos.

Alexandre, então, explicou que os médicos deveriam transportar o seu caixão para que todos soubessem que a morte era certa e não podia ser vencida.

O segundo desejo, o de ver seus tesouros jogados no trajeto do seu enterro, era para mostrar que os bens materiais ficavam inevitavelmente no mundo.

Finalmente, as mãos livres para fora do caixão eram para deixar bem claro que nada trazemos ao mundo e nada levamos desse mundo.

Creio que esses senhores consagrados em suas posições na atualidade não precisarão utilizar desse recurso no dia em que se forem do corpo físico, porque já espalham do que lhes sobra em favor daqueles que tão pouco ou quase nada dispõem. É exatamente isso o que vale a pena!


 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita