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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 353 - 9 de Março de 2014

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Bauru, SP (Brasil)

 
 
 

Encarnado educado, desencarnado equilibrado...


Todos os dias aquele senhor de cabelos desgrenhados, com forte odor de “bebida alcoólica”, postava-se em frente ao centro espírita.

Via o entra e sai de pessoas e tinha enorme vontade de adentrar o recinto. Contudo, envergonhado de sua situação ficava apenas observando...

Certo dia, porém, é colhido pela morte do corpo físico que o transporta para o mundo espiritual. Já sem a máquina física é levado por mentores espirituais à reunião mediúnica do centro espírita que por tantos anos observou sem coragem de entrar.

Foi recebido de maneira muito simpática pelo coordenador da reunião.

 - Olá, meu irmão, seja bem-vindo em nossa casa!

Este pequeno fato foi-me contado em uma das palestras que realizei na cidade de São Paulo, e é, portanto, verídico.

Observemos que o indivíduo precisou desencarnar para entrar no centro espírita, ou seja, necessitou de estar desencarnado para que alguém lhe desse atenção.

No entanto, consideremos que não precisaria ser assim. Ele poderia ter sido atendido enquanto encarnado.

Bastaria que algum “ousado” ousasse convidar aquele indivíduo a participar de alguma atividade, palestra ou algo do tipo.

Naturalmente que ele poderia declinar o convite, todavia, nunca sabemos ao certo o que aconteceria.

Melhor, então, tentar, não é?

Dia desses uma amiga comentou:

“Sabe, Wellington, as reuniões de atendimento aos desencarnados em desequilíbrio terão fim quando começarmos a atender bem os encarnados, a nos interessarmos pelas pessoas que estão por aqui, na Terra. Não é preciso esperar o sujeito desencarnar para dedicar-lhe atenção e carinho”.

Concordei com a amiga. Desnecessário aguardarmos o desencarne de alguém para fazer-lhe algo. Que façamos enquanto está aqui, “entre nós”.

O Espiritismo é importante porque pode causar uma revolução na alma humana, educando-a para a vida na Terra.

É a ferramenta básica para o mínimo necessário de equilíbrio que devemos ter ante os desafios existenciais que se apresentam.

Portanto, é fundamental fazermos o máximo que pudermos pelas pessoas enquanto estão neste plano, a fim de não sobrecarregar os mentores espirituais, as reuniões mediúnicas e, claro, possibilitar às criaturas um caminhar mais leve.

Obviamente que por questões de logística não teremos condições de atender todo mundo enquanto encarnados, porém, vale a pena refletir nesta questão.

Quanto mais proporcionarmos condições para o equilíbrio do homem na Terra, menos desencarnados desequilibrados teremos e, naturalmente, menos umbrais, menos sofrimento e dores causadas pela culpa de não ter feito o planejado antes do mergulho na carne. 

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita