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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 353 - 9 de Março de 2014

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, MG (Brasil)

 
 
 

A árvore que Jesus plantou
A árvore é sempre boa, porém maus são os jardineiros

"(...) Toda a planta, que meu Pai Celestial não plantou, será arrancada”.                                              - Jesus (Mt., 15:13)

Pregando no deserto da Judeia, profetizava João Batista[1]: “está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo. (...) Aquele que vem após mim, em Sua mão tem a pá, e limpará a Sua eira, e recolherá no celeiro o Seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará”.

No capítulo dezoito, item dezesseis de "O Evangelho segundo o Espiritismo", Simeão, interpretando esses conceitos, explica: "(...) que frutos deve dar a Árvore do Cristianismo, árvore possante, cujos ramos frondosos cobrem com sua sombra uma parte do mundo, mas que ainda não abrigam todos os que se hão de grupar em torno dela?!    Os da árvore da Vida são frutos de Vida, de Esperança e de Fé... 

O Cristianismo, qual o fizeram há muitos séculos, continua a pregar essas Virtudes Divinas; esforça-se por espalhar seus frutos, mas quão poucos os colhem! A árvore é sempre boa, porém maus são os jardineiros... Entenderam de moldá-la pelas suas ideias; de talhá-la de acordo com as suas necessidades; tornados estéreis, seus ramos nem maus frutos dão, porque nenhum mais produzem. O viajor sedento, que se detém sob seus galhos à procura do fruto da Esperança, capaz de lhe restabelecer a força e a coragem, somente vê uma ramaria árida, prenunciando tempestade. Em vão pede ele o fruto de vida à árvore da vida; caem-lhe secas as folhas; tanto as remexeu a mão do homem, que as crestou”.

Ao Espiritismo estava reservada a missão de restaurar em sua pureza primitiva a árvore que Jesus plantou...

Tem a Doutrina dos Espíritos em suas mãos a pá que limpará a eira e toda a instrumentação necessária a erradicar da árvore da vida plantada pelo Divino Pomicultor as "enxertias" bem como toda erva daninha, lançando todas essas inutilidades obsoletas no fogo que permanecerá sempre aceso, para continuar queimando todas as vãs tentativas de alterar o "espírito" dos ensinamentos messiânicos.

Segundo Léon Denis[2]: "(...) a Nova Revelação (os ensinos dos Espíritos),   as provas que fornecem da sobrevivência, da imortalidade do ser e da justiça eterna, habilitam a distinguir o que há de vivo ou morto no Cristianismo. Se os homens de fé quiserem se convencer do poder desses ensinos e colher os seus frutos poderão neles encontrar novamente a vida esgotada, o ideal atualmente agonizante.

Esse ideal, que as Vozes do Mundo Invisível proclamam, não é diferente do dos fundadores do Cristianismo. Trata-se sempre de realizar na Terra "o Reino de Deus e Sua Justiça", de purificar a alma humana dos seus vícios, dos seus erros, de reerguê-la de suas quedas e, ministrando-lhe o conhecimento das leis superiores e dos seus verdadeiros destinos, nela desenvolver esse espírito de amor e de sabedoria sem o qual não há enobrecimento nem paz social. O Cristianismo, para renascer e resplandecer deverá vivificar-se nessa fonte em que se desalteravam os primeiros cristãos; terá que se transformar, libertar-se de todo caráter miraculoso e sobrenatural, voltar a ser simples, claro, racional, sem deixar de ser um laço, uma relação entre o homem, o mundo invisível e Deus. Sem essa relação, não há crença forte, nem filosofia elevada, nem religião viva...

Desembaraçando-se das formas obsoletas, deve a Religião inspirar-se nas modernas descobertas, nas leis da Natureza e nas prescrições da razão. Deve familiarizar o espírito com essa lei do destino que multiplica as existências e o coloca alternativamente nos dois mundos, material e fluídico, permitindo-lhe assim completar, desenvolver, conquistar a própria felicidade. Deve fazer-lhe compreender que uma estreita solidariedade liga os membros das duas Humanidades, a da Terra e a do Espaço, os que vivem na carne e os que nela aspiram renascer para trabalhar no progresso de seus semelhantes e no seu próprio”.

Tais são as questões que Jesus só conseguiu abordar muito superficialmente e que motivaram as Suas palavras[3]: "ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas aquele Consolador que o Pai enviará em Meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito”.

O Espiritismo é, portanto, a árvore que Jesus plantou, há dois mil anos e que só agora começa a florescer e frutificar, oferecendo sombra acolhedora e amiga aos viajores da Eternidade, bem como a necessária alimentação para todas as almas.

Se ao Espiritismo está reservada a missão de restaurar em sua pureza primitiva a árvore que Jesus plantou, ao Brasil está outorgada a missão de fazer com que essa “árvore” forneça os seus frutos sazonados a toda a Humanidade, já que para cá ela foi transplantada.

Tal missão está assinalada, além de outros fatos, até mesmo por uma dessas incríveis “coincidências”: a cidade de Paris, onde Kardec codificou o Espiritismo, está situada numa região francesa conhecida por “Ile de France”, e o contorno geográfico dessa região é muito parecido com o do Brasil, como a indicar a formatação do “vaso” para onde deveria ser transplantado o “Consolador” prometido por Jesus. 


 

[1] - Mt., 3:10 a 12.

[2] - DENIS, Léon. Cristianismo e Espiritismo. 7. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1978, tomo VIII.

[3] - Jo., 16:12 e 14:26.

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita