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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 351 - 23 de Fevereiro de 2014

FERNANDO ROSEMBERG PATROCÍNIO
f.rosemberg.p@gmail.com
Uberaba, MG (Brasil)

 
 
 

Passes com Jesus, sim; mas com arrotos, não!


Oportuníssimo texto doutrinário: “Peripécias e Eficácias do Passe nos Centros Espíritas”, assinado pelo amigo do coração: Jorge Hessen.

No tocante ao arroto, esta questão é antiga e de profundo mau gosto. Um amigo meu, que se dizia espírita, promovia frequentes arrotos durante os passes que aplicava. De tanto lhe chamarem a atenção, por fim, desistira de tal. E o fato é que por aqui, em Uberaba/MG, em um grande e muito movimentado Centro Espírita, parentes muito próximos a mim, me garantem que os arrotos ali são uma prática normal no decurso do passe. Fui conferir, e constatei a verdade. Em respeito às normas da casa, me calei. E é bem possível que seus médiuns desconheçam que o mesmo seja desnecessário; além de passar uma má impressão aos seus frequentadores que ali se localizam para um alívio, um socorro, ao corpo ou ao Espírito, das tantas dores e dificuldades deste mundo provacional.

O arroto, pois, me parece uma prática não recomendável, bem como não autorizada, ao que eu saiba, por nenhuma obra que se diga ou que se possa conceituá-la como sendo legitimamente espírita, e, portanto, tal prática do arroto é desaconselhável, e penso seja perpetrada por médiuns-trabalhadores de boa vontade, porém, sem o devido estudo de obras sérias e aprovadas pelo meio doutrinário espírita, e que, por tão aberrante procedimento, estão revelando, bem como aconselhando aos jovens espiritistas de amanhã, e aos mais diversos frequentadores do Centro, uma prática que, além de ser desnecessária, é deselegante, deseducada, grosseira, e, doutrinariamente, não recomendável.

Ora, não há coisa mais respeitosa, e digna de aplausos, por sua nobre e exemplar atividade cristã, do que adentrarmos uma casa espírita de passes; casa bastante singela, mas muito organizada, limpa e asseada, sujeita que está aos mais diversos cuidados dos seus tarefeiros: espiritistas-cristãos.

Nela, seus humildes e atenciosos médiuns, receptivos à mensagem consoladora do Mestre Nazareno, nos recebem de braços abertos, tão amáveis e absolutamente prontos a nos ouvir e a nos compreender. Tais médiuns, a meu ver, estão disseminando as bênçãos do Cristianismo Redivivo; estão divulgando as virtudes de uma Espiritualidade Benfazeja, curativa do corpo e da Alma, nos amenizando as milenares feridas provacionais; estão disseminando, portanto, que não estamos sós e abandonados, e sim, cercados de almas amigas, simpatizantes, familiares que já partiram em cumprimento aos ditames de sua missão e que, portanto, não morreram, mas estão bem vivos e atuantes com a Medicina da Alma e do veículo somático também.

E, portanto, como compreender que uma reunião de tantos predicados e tão excelentes virtudes possa, de quando em vez, e, às vezes, repetidamente, permitir que alguns de seus membros venham a emitir grosseiros e estrondosos arrotos como se estivéssemos ao meio de uma burlesca refeição, de uma mesa cercada de seres abrutalhados e prontos para qualquer coisa, menos a de agradecer a Deus pela dádiva recebida?

Ora, o arroto barulhento, além de grosseiro e deselegante é incompatível com uma associação espiritista, onde elementos dos dois planos estão munidos das mais sagradas disposições axiológicas, éticas e cristãs, sendo descabido a ela – como digna associação espiritista que é - procedimentos alheios a princípios de caridade, de respeito e amor ao semelhante carente, e nalgumas vezes, só e abandonado.

Passes com Jesus, sim; mas com arrotos, não!


 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita