WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 349 - 9 de Fevereiro de 2014

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Bauru, SP (Brasil)

 
 
 

Quando o cônjuge morre, o outro tem o direito de refazer sua vida sentimental?
 

Dia desses recebi e-mail de um jovem, que assim dizia:

“Minha mãe morreu há 2 anos, meu pai, que ainda é jovem, está de paquera com uma moça... Mas e minha mãe? E o que eles viveram? Então ele não a amava?”

Respondi-lhe: Meu caro amigo, não se aflija por isso, o lugar de sua mãe no coração de seu pai é cativo. A história que viveram é deles, somente deles... O coração é elástico, quanto mais se ama mais cabe amor. Não é o fato de ele querer refazer a vida sentimental que o fará se esquecer de sua mãe. Não se preocupe com isso. Ademais, ele tem todo o direito de buscar a felicidade e não nos cabe podar as iniciativas dos outros que querem encontrar seu lugar ao sol. Sejamos benevolentes e apoiemos as pessoas em busca de sua felicidade. Abençoe seu pai e seu novo relacionamento. Vou lhe confessar algo: Também passei por isso. Minha mãe se foi e meu pai arrumou outra companheira. Foi a melhor coisa que aconteceu. Pessoa de ótimo caráter trouxe outra família para brindar a vida com a nossa. Pense nisso e seja feliz...

O Espiritismo trata com muita propriedade dos temas que inquietam o coração das pessoas. Basta que o estudemos para constatar que ele pode, realmente, responder a várias indagações da alma.

Ele nos mostra que ninguém é de ninguém, que somos Espíritos em evolução e em busca da felicidade. Sabedores de que o Espírito não morre e continua sua jornada na vida além-túmulo, naturalmente não morre o amor que sentimos pelos outros e os outros por nós. Em assim sendo, é razoável refletir que quando algum ente querido deixa este plano é perfeitamente aceitável que não cultivemos o sofrimento contínuo e nos abramos para um amor que poderá surgir.

Caso surja, vamos vivê-lo. Por que não?

Até porque a ideia de metade eterna é fantasia e não estamos fadados a viver com alguém pela eternidade.

Já tivemos, pelas inúmeras andanças, inúmeros companheiros e companheiras de jornada e o fato de termos nos relacionado com outros não apaga a nossa história com quem quer que seja.

Sim, somos seres que têm uma história!

E, por isso, quem nos ama deverá nos respeitar; respeitar nossas escolhas e querer nos ver bem e feliz.

Ilustrativa é a história do Espírito de André Luiz que, no plano dos Espíritos, ao saber que sua ex-companheira consumara matrimônio, sente uma ponta de ciúmes, mas depois reflete e percebe que o amor é sentimento que não pode conhecer exclusividade.

Reconhece-se o verdadeiro espírita pelos esforços que faz para domar suas más inclinações. Foi o que fez André Luiz: controlou-se.

A vida na Terra já não é “bolinho”. Se formos nos preocupar em podar a felicidade dos outros e querer anular a vida alheia porque a morte do corpo físico visitou nossa família, iremos complicar ainda mais a situação.

Vida mais leve, mais tranquila, certeza na imortalidade, menos cobrança e fé no futuro...

Isso o Espiritismo nos ensina, por isso é uma doutrina consoladora, e cabe-nos divulgá-la sempre...

Pensemos nisso.

 

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita