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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 349 - 9 de Fevereiro de 2014

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)

 
 
 

O socorro a Bruninho

“O prato de refeição é importante no desenvolvimento da criatura, todavia não podemos esquecer que nem só de pão vive o homem.” (Emmanuel, no Livro
 “Fonte Viva”, item 159, psicografia Francisco Cândido Xavier.)

 
O assistente social do Juizado da Infância e da Juventude se apresentou na entidade assistencial, situada em bairro periférico da cidade para informar à sua direção que, por determinação do Meritíssimo Juiz de Direito, o garotinho Bruno, de quatro anos de idade, doravante deveria ser abrigado ali, durante o dia.

O caso era sumamente complicado. Pais indiferentes e omissos, que além de maus tratos relegavam a criança a planos secundários, deixando de atendê-la em suas necessidades básicas, com o agravante de não oferecer-lhe carinho e afetividade.

Bruno já havia sido matriculado em outras instituições e sua rebeldia e agressividade logo o colocaram para fora. Garoto extremamente violento, conseguia pular os muros com mais de dois metros de altura e ganhava, sempre que podia, a rua, dando asas ao seu comportamento indisciplinado, indo frequentemente se juntar a outras crianças e jovens que se davam ao consumo de tóxicos.

Naquela instituição, talvez tivesse sua última oportunidade, antes que outras medidas, mais drásticas, fossem tomadas.

Suas crises de choro e violência se repetiam diariamente. A direção da creche, apesar de todos os esforços empreendidos, começava a perceber que perdia a batalha para o menino sofrido. Agredia quem dele se aproximasse, desferia pontapés em portas, pulava janelas, quebrava objetos, mordia...

Palavras, silêncio, paciência, conselhos..., nada o convencia quando se descontrolava. Assim, a direção da instituição pensava em marcar uma audiência com o Magistrado para relatar o que ocorria, quando, numa última tentativa, decidiu-se por aplicar-lhe passes diariamente, criando ao redor dele um clima de preces e afetividade.

O menino foi acalmando, ajustando-se com a diminuição das crises de agressividade, tornando-se dócil e afável.

No seu último descontrole emocional, quando partiu para as agressões, uma das pajens da entidade abriu os braços em sua direção e ele, desesperado, refugiou-se no regaço daquela criatura chorando longamente, afirmando, posteriormente, que ninguém gostava dele, que ninguém o amava.

Abraçado carinhosamente por todos, doravante, pôde sentir o afeto, a ternura e o amor.

Seus pais que, frequentemente, desferiam palavrões e xingamentos na porta da entidade, com a mudança comportamental do filho, sentiram alteração no ambiente doméstico e começaram a agradecer o atendimento que a criança vinha recebendo. Sua mãe, em algumas oportunidades, já se prestava a ajudar como voluntária, nas atividades da creche.

O Bruninho, como passou a ser afetivamente chamado, ganhou a simpatia de todos, tornando-se uma criança totalmente normal, como qualquer outra.

*

Muitas vezes aquilo que, durante muito tempo, a lei, a força e a energia não conseguem realizar, o amor de corações sensíveis irmanados à solidariedade dos Espíritos Benfeitores realiza em pouco tempo.

Amor, afeto e carinho – esses sentimentos nobres – quanta falta fazem ao ser humano, principalmente às crianças!



 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita