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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 349 - 9 de Fevereiro de 2014

JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte, MG (Brasil)

 
 
 

Respeitemos o pecado original, mas ele nada tem de teologal


Segundo a doutrina do pecado original, da metáfora de Adão e Eva, toda a humanidade o herdou.

Mas o que existe é a lei inexorável de causa e efeito ou cármica, presente nas escrituras sagradas de todas as religiões. Ela é chamada também de lei da colheita da semeadura, semeadura essa que é fruto do livre-arbítrio ou da nossa vontade, e cuja colheita é obrigatória. Semeando-se o bem, colhe-se o bem. Semeando-se o mal, colhe-se o mal. “Na mesma medida com que medirdes, sereis medidos.” (Mateus 7:2). “Quem com a espada mata, pela espada seja morto.” (Apocalipse 13:10).

A doutrina do pecado original é contrária à Bíblia. Aliás, é por isso que ela virou dogma. E, na Idade Média, quem negasse um dogma, morria na fogueira.

E vamos a mais dois exemplos bíblicos que deixam mais claro esse assunto. “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai, a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este.” (Ezequiel 18:20). “Os pais não serão mortos em lugar dos filhos, nem os filhos em lugar dos pais: cada qual será morto por seu pecado.” (Deuteronômio 24:16).

Mas o batismo de água instituído por João Batista era de arrependimento, e não para lavar o pecado original! Ademais, por que quem é batizado sofre? E o próprio Batista desfez-se desse batismo com água (Mateus 3:11). Também Paulo disse que Cristo não o enviou para batizar. (1 Coríntios 1:17).  O batismo importante, segundo o Batista, é o de fogo (prova de fogo) ou do Espírito, com a conversão (“metanoia”), ou mudança total de vida. (Mateus 3:11).

É estranho, pois, que os teólogos cristãos antigos criassem a doutrina do pecado original, e mais estranho ainda é que os de hoje a apoiem, já que ela, como vimos, é totalmente contrária à Bíblia, à lógica e ao bom senso! Provavelmente, foi para incentivar a prática rendosa do batismo das crianças, pois dizem que ele lava o pecado original. 

Pelo estudo teologal, ficamos conhecendo a perfeição infinita de Deus. Como, pois, os teólogos podem atribuir a Ele esse erro de justiça divina e universal de causa e efeito? E, se Adão e Eva são uma metáfora, como se poderia tirar dela uma doutrina verdadeira? Se o fosse realmente, ela nos daria a impressão de que a justiça de Deus seria mais imperfeita do que a dos homens!

Mas na verdade, o pecado original, com o qual nascemos, são as nossas faltas cometidas em reencarnações passadas, ainda não resgatadas, e que têm que o ser, pois ninguém deixará de pagar tudo até o último centavo. (Mateus 5:26).

De fato, se a causa do sofrimento fosse mesmo o tal pecado original, ele deveria ser igual para todos, mas uns sofrem mais, e é exatamente porque eles têm mais carma de sofrimento!
 


 

 


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