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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 7 - N° 349 - 9 de Fevereiro de 2014
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

 

Temas da Vida e da Morte

Manoel Philomeno de Miranda

(Parte 20)

Continuamos a apresentar o estudo metódico e sequencial do livro Temas da Vida e da Morte, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares

A. A prática mediúnica leva à desarmonia mental? 

Claro que não. É destituído de realidade o conceito – que se vulgariza entre os desconhecedores do Espiritismo e da mediunidade – de que o exercício mediúnico leva o seu possuidor à desarmonia mental, ou lhe propicia má sorte, desconcertos sociais e econômicos. O desenvolvimento ou educação da mediunidade oferece uma instrumentação a mais, um sexto sentido de grande valor para complementar a precariedade de recursos e funções de que dispõe o Espírito encarnado. (Temas da Vida e da Morte - Psiquismo mediúnico, pp. 134 e 135.)  

B. O médium diligente e generoso recebe a proteção dos Bons Espíritos? 

Sim. O médium que se dedica ao serviço do bem e da iluminação das consciências, além das simpatias que granjeia entre as criaturas, atrai a amizade e o devotamento dos Bons Espíritos, que passam a protegê-lo e guiá-lo com sabedoria, promovendo-o, moral e espiritualmente, como efeito dos sentimentos de amor que os une na tarefa que fomenta o progresso de todos. (Obra citada - Psiquismo mediúnico, pp. 135 e 136.)

C. É verdade que a ação benéfica desenvolvida pelo médium atrai a inveja dos Espíritos ociosos? 

Sim, é verdade. Atrai a inveja dos Espíritos ociosos e açula a revolta daqueles que perseguem o beneficiário da sua assistência fraternal, os quais se voltam contra o seu trabalho, intentando prejudicá-lo, razão pela qual a vigilância, a oração e a prática do bem devem ser para o médium um dever permanente. (Obra citada - Calvário de Luz, pp. 137 e 138.)

Texto para leitura 

77. É erro pensar que a prática mediúnica leva à desarmonia mental - A mediunidade é expressão fisiopsíquica inerente ao homem, por cujo meio é-lhe possível entrar em contacto com outras faixas vibratórias, além e aquém daquelas que são captadas pelos seus equipamentos sensoriais. A percepção sensorial humana se encontra adstrita a pequena faixa de vibrações. Somente as eletromagnéticas que transitam entre o vermelho, que é a mais baixa frequência visível, e o violeta, que lhe é o oposto, podem ser captadas, em razão de permitirem vibrar as terminais do nervo óptico na retina. As micro-ondas, as caloríferas, as de rádio, porque não correspondem a frequências cuja ressonância atinjam a visão, não são percebidas, embora sejam portadoras da mesma natureza das cores registradas. Assim, no imenso espectro de frequências que abrange as ondas longas de rádio, chegando aos raios gama e cósmicos, a limitada visão do homem apenas seleciona pequena faixa, conforme referido. A audição, da mesma forma, é-lhe muito reduzida. Captando sons que ocorrem entre 16 e 20.000 vibrações por segundo, perde a criatura para os animais, com capacidade muito maior de percepção, qual lhes ocorre também na área da visão. Apesar disso, a desinformação ou a má vontade teimam em associar à loucura e à neurose a presença dos registros mediúnicos. As disposições pessoais para os desequilíbrios são inatas ao homem, que nele estão em gérmen, assomando e predominando como psicopatologias em todos os campos de atividade nos quais se encontram esses indivíduos. Desse modo, é destituído de realidade o conceito – que se vulgariza entre os desconhecedores do Espiritismo e da mediunidade – que o exercício dessa predisposição leva o seu possuidor à desarmonia mental, ou lhe propicia má sorte, desconcertos sociais e econômicos. O desenvolvimento ou educação da mediunidade oferece uma instrumentação a mais, um sexto sentido de grande valor para complementar a precariedade de recursos e funções de que dispõe o Espírito encarnado. Evidentemente, um instrumento deixado ao abandono termina por perder a capacidade para a qual foi construído, danificando-se sob a ação do tempo e do desmazelo. (Psiquismo mediúnico, pp. 134 e 135.) 

78. O médium devotado atrai a proteção dos Bons Espíritos - Com qualquer função sensorial ou paranormal ocorre o mesmo. O órgão não exercitado se atrofia, assim como a mediunidade não exercida perde os registros, a percepção paranormal. Daí, a afirmar com leviana convicção que a mediunidade é geradora de danos e prejuízos, vai, porém, uma grande distância. Os danos e insucessos, as dificuldades e os desafios, que o homem se vê compelido a enfrentar, resultam da sua conduta passada ou presente que lhe proporciona a colheita equivalente às ações distribuídas. A atividade mediúnica bem executada, posta a serviço do engrandecimento das criaturas e da sociedade – a mediunidade espírita –, propicia gozos e respeito que felicitam aquele que a aplica no bem, conforme é fácil de compreender, porquanto a ocorrência é idêntica nas demais faixas do comportamento humano. Adicione-se que o médium diligente e generoso, sempre a serviço do bem e da iluminação das consciências, além das simpatias que granjeia entre as criaturas, atrai a amizade e o devotamento dos Bons Espíritos, que passam a protegê-lo e guiá-lo com sabedoria, promovendo-o, moral e espiritualmente, como efeito dos sentimentos de amor que os une na tarefa que fomenta o progresso de todos. Instrumento delicado, a mediunidade mais se afirma quanto mais exercida, granjeando melhores e mais sutis possibilidades como decorrência do exercício a que é submetida. Não procedem, desse modo, as alegações a respeito de que a mediunidade é miséria psicológica ou responsável pelos danos que afligem as pessoas dotadas. O conhecimento de tão peregrina função ou dom da vida auxilia o crescimento moral e o desenvolvimento psíquico, criando um clima de paz invejável, que passa a desfrutar aquele que a respeita e a utiliza corretamente. Allan Kardec afirmou com altas razões que ela é manifestação anômala, às vezes, na personalidade humana, porque especial; jamais, porém, de natureza patológica, visto que “há médiuns de saúde robusta; os doentes o são por outras causas”.  (Psiquismo mediúnico, pp. 135 e 136.)

79. O médium dedicado atrai a inveja dos Espíritos ociosos - O exercício saudável da mediunidade resulta de inumeráveis fatores que constituem desafios ao médium, destacando-se, entre outros, a conduta moral e mental e a disciplina emocional, que decorrem do conhecimento adquirido em função da faculdade que possui. Tendo em vista que ele se movimenta entre as duas esferas – a dos encarnados e a dos desencarnados –, o médium sofre interferências de ambas, que geram, em determinados momentos, grandes conflitos e perturbações. Porque os Espíritos são as almas dos homens com suas qualidades e imperfeições, experimenta mais normalmente o assédio dos infelizes, em razão de mais acessível sintonia vibratória, constituindo a mediunidade um calvário invisível, desde que levada a sério e com elevação. Devendo lutar contra as más tendências que lhe caracterizam o estado evolutivo, o médium responsável atém-se a um programa de educação íntima e de realização pessoal muito severo, através do qual se libera dos próprios débitos, burilando os sentimentos e, pela aquisição da cultura, iluminando a razão. Nesse tentame, enfrenta aqueles a quem, porventura, haja prejudicado, que investem, impiedosos, na tentativa de impedir-lhe a felicidade. Desse modo, inspiram-lhe sentimentos contraditórios, estimulam-lhe as paixões inferiores, assaltam-no nos momentos de desprendimento pelo sono, utilizando-se de ardis, mediante os quais esperam colher o adversário para comprazer-se na sua infelicidade. Por outro lado, a ação benéfica, desenvolvida pelo médium dedicado, atrai a inveja dos Espíritos ociosos e açula a revolta daqueles que perseguem o beneficiário da sua assistência fraternal, os quais se voltam contra o seu trabalho, intentando prejudicá-lo. (Calvário de Luz, pp. 137 e 138.)

80. O cerco contra o médium faz-se constante - Nas tarefas de terapêutica desobsessiva, mais grave se torna essa agressão, porque, sentindo perder a força da opressão exercida contra a sua vítima atual, o perseguidor se volta em direção ao fator que lhe obstaculiza o prosseguimento da empresa infeliz. Ele passa, então, a acompanhar o médium e intenta descobrir-lhe os pontos vulneráveis, somando as suas reações com a animosidade dos seus inimigos naturais, que se comprazem ante a ajuda que lhes chega para a execução do desforço pretendido. Por fim, os contumazes adversários das causas de enobrecimento da Humanidade, dos ideais de libertação humana, dos programas de elevação da sociedade, e da Doutrina Espírita, que sintetiza os mais nobres anseios do ser pensante, rebelam-se e correm a assediar e interferir nos propósitos do trabalhador do bem, que passa a travar rudes pelejas, chegando a sacrifícios e testemunhos que permanecem desconhecidos dos outros, porque desencadeados nas paisagens do mundo íntimo, longe do olhar e da compreensão do próximo. Em face da sua movimentação e impiedade, essas Entidades vão buscar pessoas insensatas, frívolas e desequilibradas com as quais mantêm sintonia de gostos e de comportamento, e as atiram contra o lidador, ou geram campos de afetividade perniciosa, a promoverem situações e cenas desagradáveis, comprometedoras quão ridículas. Sensível, pela constituição que lhe é peculiar, o médium regista esses jogos de paixões, mortificando-se para superá-las, ao mesmo tempo buscando socorrer aqueles que passam a constituir-lhe motivo de provação e dor. Não fica, porém, aí o cerco, pois que outros indivíduos são induzidos à malquerença e à inveja, desencadeando movimentos de censura, calúnia e perseguição gratuita, que encontram fácil acolhida entre os ociosos e competidores, que pretendem a fama e desprezam o trabalho, sempre dispostos para as festas e distantes das lutas que lhes imponham renúncia e sacrifício. (Calvário de Luz, pp. 138 e 139.) (Continua no próximo número.)


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita