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Questões Vernáculas
Ano 7 - N° 348 - 2 de Fevereiro de 2014
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 

 

Um colaborador de nossa revista dirigiu-nos a seguinte pergunta:

Há articulistas que costumeiramente escrevem as palavras “Espírito” e “Espiritismo” grafando-as com a inicial minúscula: “espírito” e “espiritismo”. Na revista “O Consolador” temos visto que a forma adotada é a primeira, sobretudo nas matérias de autoria da equipe de redação. Afinal, qual é o procedimento correto?

A pergunta, cujo conteúdo já foi examinado nesta revista, veio a propósito, porque uma das tarefas mais repetitivas executadas por nossos revisores é exatamente corrigir os textos de articulistas e entrevistadores que grafam “espírito” e “espiritismo”, com inicial minúscula.

Trata-se de um equívoco que não se justifica na conduta de quem já leu Allan Kardec.

Observe o leitor as questões abaixo reproduzidas, constantes d´O Livro dos Espíritos:

27. Há então dois elementos gerais do Universo: a matéria e o espírito? “Sim e acima de tudo Deus, o criador, o pai de todas as coisas. Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal.(...)”

76. Que definição se pode dar dos Espíritos? “Pode dizer-se que os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Povoam o Universo, fora do mundo material.” Nota de Kardec: A palavra Espírito é empregada aqui para designar as individualidades dos seres extracorpóreos e não mais o elemento inteligente do Universo. (Grifamos.)

A grafia de Espírito, quando empregada para designar os seres extracorpóreos, foi utilizada pelo Codificador do Espiritismo sempre dessa forma, com a inicial maiúscula, com o objetivo evidente de distinguir “Espírito” (ser extracorpóreo) de “espírito” (elemento inteligente, referido na questão n. 27 acima transcrita).

Estabelecida pelo Codificador e fundada numa necessidade real, decorrente da pobreza da linguagem humana, que utiliza uma mesma palavra para designar coisas diferentes, não há motivo real para que não observemos tal proposta. E é exatamente por isso que nesta revista os seres inteligentes da Criação são sempre designados desta forma: Espíritos. 

No tocante à palavra Espiritismo, são as normas da Academia que determinam seja ela grafada com inicial maiúscula. Em qualquer livro que reproduza tais normas, leremos:

Emprega-se a letra inicial maiúscula nos seguintes casos:

a) Nos substantivos próprios (nomes de pessoas, topônimos, denominações religiosas e políticas, nomes sagrados e ligados a religiões, entidades mitológicas e astronômicas, altos conceitos nacionalistas). Exemplos: Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Ortodoxa Russa, Partido Verde, União Nacional dos Estudantes, Cristo, Buda, Alá; Apolo, Zeus, Afrodite, Terra, Via Láctea, Nação, Estado, Pátria etc.

b) Nos nomes que designam artes, ciências, ou disciplinas, bem como nos que sintetizam, em sentido elevado, as manifestações do engenho e do saber. Exemplos: Agricultura, Arquitetura, Educação Física, Filologia Portuguesa, Direito, Medicina, Engenharia, História do Brasil, Geografia, Matemática, Pintura, Arte, Ciência, Cultura etc.

Seja com base na regra “a”, seja com base na regra “b”, a palavra Espiritismo se enquadra perfeitamente nas normas da Academia, não existindo razão nenhuma para que inventemos um modo próprio de grafá-la. 

Perguntamos certa vez a Luciano dos Anjos, conhecido escritor e jornalista, por que insistia ele, nos seus artigos, grafar “espiritismo” assim, com inicial minúscula.

Luciano respondeu-nos nestes termos:

Você está certo. Espiritismo deveria ser grafado com maiúscula. No entanto, houve sempre uma “rebelião” dos jornalistas profissionais que, na quase totalidade, não aceitavam essa regra, rebelião estendida a alguns outros vocábulos, como títulos honoríficos, autoridades políticas e religiosas, patentes militares e pronomes de tratamento (dr. general, brigadeiro, professor, etc.), nomes de logradouros (rua, praça, largo, avenida, beco, etc.), de correntes religiosas, filosóficas, etc. Atualmente, com esse último acordo (que, de minha parte, reputo horroroso), a imprensa resolveu seguir mais as regras; ainda assim, com algumas exceções, em particular quando se trata de texto assinado por colunistas. (Luciano dos Anjos, em 8 de fevereiro de 2012.)


 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita